sábado, 31 de dezembro de 2011

Dois 1000 e XI

Pessoas incríveis surgiram, e outras que jurava ser incrível chegou e saiu. As cortinas da minha vida se movimentaram demais. Amei e vivi um romance, levei um adeus, chorei atrás da porta mas ressurgi e me recuperei, dei a volta por cima. Me perdi e me encontrei quase uma dúzia de vezes. Senti muitas coisas. Fui pra outro estado, viajei sozinho e conheci lugares e pessoas extremamente diferentes. Conheci pessoas que jamais imaginaria conhecer. Me relacionei com várias de diversos modos. Gostei muito e me senti valorizado. Me senti muito só, como de costume. Senti saudades. Minha avó morreu e vi meu pai chorar, esses foram momentos fortes de se viver.
Pedi demissão duas vezes. Consegui um emprego do jeito que eu idealizava. Faço mais coisas quando sinto saudade. Recebo algumas ligações e mensagens durante o dia. Tenho um quarto só pra mim e um computador em que acesso a internet quando eu quiser. Ouço Bethânia e isso não apareceu esse ano. Mas Clarice sim, apareceu esse ano e tocou profundamente meu coração. Sou irmão dela. Comecei a estudar inglês e apesar de não ter tido um bom desempenho, acho que poderei me empenhar mais no ano seguinte. Fui pra diversos eventos, pulei de alegria e pulei mesmo na falta de alegria e de alguém pra pular junto comigo. Cantei ao vivo várias vezes. Conheci lugares com um sol diferente, com ar diferente, pessoas com vidas complexas e perplexas, e o bom é que eu soube pisar em cada canto desse mundo, como se fosse uma criança experimentando o primeiro passo. Diverti diversas pessoas. Trouxe amigos para minha casa várias vezes. Sobretudo pessoas é o que mais valorizo. Gosto de dinheiro e de popularidade. Mas pessoas são o que há de mais importante, sim! Sei que decepcionei alguns, brinquei com outros. Me arrependi depois, confesso de toda a minha vida e diante de tudo de mais preciso e de maior valor pra mim: Me arrependi amargamente.
Vi uma coleção de pôr-do-sol, e cada vez foi exclusiva, especial. Vi acompanhado de pessoas e outras vezes da solidão. Não foi ruim em nenhum momento. Eu sinto mesmo é alegria de estar vivo e poder vislumbrar mais um ano pra começar. Espero que eu me sinta mais vezes reconhecido. Mais vezes acompanhado. Um pouco menos triste e mais momentos engraçado nos meus dias. Eu quero que meus pais se tornem mais flexiveis e alegres pelo que eles são e tem. Eu quero que as pessoas procurem a felicidade dentro do que é possível se viver hoje. Doaria tudo que tenho só para vê-las sentindo a felicidade em cada passo, respiração, olhar, rosa, verde, som. Gostaria de ver as pessoas mais felizes por coisas bobas e aparentemente inuteis. Sejam felizes! Imploro! Amei estar aqui e fazer vinte anos nesse mundo.
Sentirei saudades de minha avó que ficou numa data deste ano, sentirei saudades de Brasília, sentirei saudades de ir pra salvador e estudar com pessoas divertidas. Morrerei de saudades de mim mesmo, de quanto eu fui especial e extraordinário para algumas pessoas. Eu consegui fazer várias delas se apaixonarem por mim. Faria uma lista com o nome de todas para eu nunca esquecer, mas vale a pena confiar na memória do coração. E já que foi um ano que eu beijei muito, termino com um beijo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Irritando o diário

Tenho andado demasiadamente irritado com tudo. Eu meio que casei com a intolerância e a impaciência, qualquer pessoa me irrita com a mesma facilidade que se respira, come e bebe. Sou pouco ambicioso no que diz respeito a dinheiro. E tenho odiado dinheiro nessa época, tenho alguém importante mas não sei até que momento posso contar. Escuto dizendo que gosta de mim e que quer até morar na mesma casa que eu. Porém não responde minhas ligações quando preciso, e quando fiz 20 anos não sabia onde encontrar.
Me faz forte e melhor, e até um pouco menos irritado quando estamos juntos e duplamente a sós. Gosta de carinho e este é um ponto positivo. Vive distante e me falta encontrar um ponto em comum nos nossos dias, nas nossas vidas. Não que more distante, não. No máximo 4 quadras em direção ao oriente e lá esta a sua residencia. Mas vive distante, as pessoas com quem ele vive e conta piadas são outras, tudo muito diferente e sob o mesmo sol. Sob o sol da mesma cidade, que agora está muito quente. Acho que esse é um dos motivos para minha irritação. Deve ser uma irritação de verão. Pois eu não suporto!
No trabalho anda muito maçante, chato também. E quando saio de lá é pior. Levo muito tempo até chegar em casa. Um tempo que talvez me fará falta e estou preocupado com isso.As relações que eu construir e as pessoas que eu me habituei a admirar estão se tornando cada vez fúteis e cansativas para mim. Mas embora todos esses pontos negativos, o mais negativo sou eu, eu mesmo. Sou eu que tenho enxergado tudo dessa maneira, sou eu que estou cansado de mim e exausto com o mundo ao redor. Não tenho perspectiva e não me atirei ao amor como deveria. Não cultivo mais boas atividades com as pessoas e consequentemente elas estão cansativas. Eu poderia mudar tudo e até melhorar comigo, mas tenho dormido muito. Estou com uma preguiça irremediável! Estou solto nas horas e cabisbaixo pra o futuro. Prefiro assim do que com nada debaixo do pescoço.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Bobos

Algumas pessoas ficam aborrecidas por que outras compram livros pela capa. Enquanto elas compram livro se concentrando no conteúdo. Devo informar que nenhuma dos dois prestam. Que irá fazer Hebert agora? De tanta informação parecia estar casado com uma enciclopédia que tem definição e entendimento de tudo, mas que não faz ideia de como ser criativa numa madrugada sem sono. Pudesse voltar seis anos atrás, e o dia não tivesse sido de frio, e ele consequentemente não estivesse usando o distinto casaco de Vitória da conquista, e ele não desejasse comer pão quentinho, naquela tarde cinzenta.
Dani aguardava o chuvisco cessar na padaria da pituba, fazia trancinhas no cabelo quando Hebert entrou, ela sentiu o vulto, e se convenceu que o casaco era da sua cidade natal. Gostou do modo como aquele casaco revestia e se encaixavam com os ombros de Hebert, num único olhar sentiu sensações que duvidava que um olhar pudesse despertar. Após alguns minutos, Dani visitava frequentemente a saída da porta na esperança que ele pudesse passar e olhar pra ela. E ele passou, e foi embora.
Dois meses depois, o mais perfeito Deja Vu, tudo se repetiu! Ela de novo reconheceu o casaco, novamente olhava agoniada para a porta de saída, e quem está vindo? Hebert! Ela meio nervosa. Ele passou no caixa, pagou. Passou no cabide onde tinha guardado seu guarda-chuva, e ele havia sumido! Até que não houve outra opção a não ser esperar o chuvisco passar. Enquanto isso, uma mulher robusta, com um leve bigode, algumas manchas no rosto, unhas insossas; conversou cerca de 30 elétricos minutos. Trocaram telefones e Hebert achou aquela mulher totalmente inteligente e casou com ela.
Anos depois se irradiava com a beleza de outras mulheres. Ele não costuma ler livros. Mas percebeu que é bobo quem compra livros pelo conteúdo. Leva-se em conta a capa também, quanta criatividade pode despertar um livro com uma capa cheia de viadagem! Não faço idéia de como Hebert e Dani se resolveram, mas quanto a mim: irei rever minha biblioteca.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Eu sou seu namorado, você aparece quando quer.

Ante os propósitos do meu coração, fiquei contente por ter me procurado. Mas tenho dezenas de infelicidades pra desaguar em você. Me sinto completamente inseguro ainda. Não quero me apegar demais, não posso te procurar muito pra não te garantir ou prometer muita coisa. Sinto muito mas preferia a solidão. Quanto tempo levou até me procurar? Que loucura você fez frente ao meu silencio?
Decepção viu! Tenho mais pra te dizer. Não tenho muito a reclamar. Tenho preocupações pra expressar, somente... Sabe-se onde estas? Sim seus pais devem estar por dentro, quanto a mim não faço ideia. Guiando.
Eu sou seu namorado, você aparece quando quer.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vinte e Vinte e um II

Tenho vinte anos e quase ninguém me conhece. Sendo sincero: ninguém. Estou tão triste a ponto de querer mergulhar no passado e chorar. Estou tão só que nem uma letra individualista me traduziria. Felicidade é uma recordação apenas. Eu queria muito sobreviver ao vendaval de saudade. Quem sabe...
Não tenho saudade de ninguém hoje, tenho decepção e solidão. Mas tenho isto num grau informal, num grau pobrinho. Tem alguns que são meus amigos mas não estou disposto pra eles infelizmente. Alguns chegam a me amar, mas não correspondo, quem saberá o por que!?
Voar é um desejo que não tenho. Mergulhar é uma vontade constante. Dizer adeus e partir pra o dia seguinte é minha atividade de agora. A cerveja me salvou da depressão desta quarta acalorada.

Vinte e Vinte e um.

Hoje: um dia como há muito não houvera. Todo o meu destaque, todo o meu 'glamour', tudo o que eu construir se voltou contra mim, é como se eu tivesse criado um bichinho delicado, que as pessoas apreciavam, os vizinhos elogiavam e hoje acordei e vi no meu quintal um monstro incontrolável. Mas na verdade tudo isso: é mentira. A verdade que eu contarei pra você, é que eu tretei com descaso o sentimento dos outros, e por isso me sinto péssimo. Me sinto um péssimo profissional, me sinto o mais desqualificado de todos. Toda os degraus hierárquicos que eu criei e subi desmoronaram hoje. Hoje é imprecindível que vire ontem. E hoje é vinte e um de dezembro.
Encerro meus dezenove anos com um aperto no coração e mas uma possibilidade de melhora nas próximas horas. Poderei ver as estrelas junto com a pessoa que eu mais gosto dessa cidade. Junto à minha referencia de delicadeza. Mas ainda espero uma confirmação. Estou triste e decepcionado. E não sei se adiantará me preocupar com o que talvez aconteça mais tarde. Estou cansado. Quero um colo, e uma mão que afague minha cabeça e que me beije o pescoço. Quero uma paz nos braços de alguém que tenha pra dar. Eu quero um fio de esperança nos dedos delicados e macios. Preciso de você! Mais do que qualquer um dos dias anteriores. Acordar amanhã será difícil se eu não tiver sequer uma boa recordação de hoje. Preciso do seu beijo e do seu calor na minha noite. Precisava da noite um frio, mas ela só me trouxe muita falta. Falta de toda segurança que tive até semana passada. A noite hoje é só falta e promessas. Vinte anos se passaram rápido demais pra consolar meu futuro. Me decepciono muito comigo mesmo e sobretudo com o tempo! Passarás rápido e amolarás minha vida de tanta incerteza?
Trabalhando as técnicas de melhorar o dia, tenho que mencionar: Me esforcei em mudar as circunstancias. Pedi desculpas. Agradeci. Me disponibilizei. Liguei. Marquei. Vi sorrisos sinceros. Estou triste: passará!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Poderia ser uma carta.

Estava jurando que a vida poderia ser melhor. Eu acreditava muito nisto. Estava perdido em todo aquele contexto, mas deu pra ser relevante minha atuação entre eles. Senti uma falta extrema do seu abraço, do seu olhar, e fiquei desesperado por todos os lados por você. Eu queria que fosse uma gota de tu. Um toque de seus dedos seria suficiente para acalmar a tempestade de desespero que eu sentia. Vi pessoas novas, e antigas. Fiquei inconsolado com a atenção daquele homem, ele me dava muita atenção e isso me tirava a respiração. Me agoniava de cercos. Desculpe-me; sei que a intenção dele era a melhor. Mas eu queria você. Eu queria aquilo somente de ti.
Até que cinco horas dentro de um carro só me desesperava ainda mais. Eu queria chegar queria mais que tudo, mas que qualquer necessidade precisava me chamar de você. Precisava de um terço do que você poderia dar e não deu. Eu tava quieto.
Inquieto: era eu naquele carro. Me movia mais que as rodas, me desesperava mais do que o freio. Aparecia mais saudade a cada lombada, todas as placas sinalizavam seu nome. E enfim cheguei. Mudei o caminho de casa só pra te ver um pouco, te liguei.
- Oi amor
- Oi; Oi amor como você está?
- Como vc está?
- Estou bem depois de cinco horas de desespero - respondi meio que sorrindo - Queria te chamar para ir na praça te dar uma braço - Pedi isso muito tímido e um pouco nervoso.
- Ah mas já estava dormindo - E ouviam-se conversas ao redor.
- Ok, então amanhã a gente se vê.
- Ok...
And now. Estou nervosíssimo, tristíssimo com mais um plano de possível felicidade frustada. Quero dormir muito e acordar amanhã super disposto. O trabalho não anda muito agradável, mas servirá um pouco.
Preciso me desculpar com meu coração. Mais uma vez prometi a ele felicidade e não consegui cumprir, te juro que não foi por falta de esforço. Mas quem sabe um dia. Quem sabe depois eu consigo. Não quero mais prometer nada, mas espero que um dia encontre alguém como você. Mas diferente em todos os modos de tratamento. Enquanto isso me lamento pra meu coração. Me destruo de possibilidades frustadas. Adeus e boa noite.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Kaw

Bastou me afogar nas cores claras dos seus olhos para eu me engasgar de tanta promessa. Um esforço aqui, outro ali e lá estávamos juntos, conversando. Eu sinto muito, mas eu tenho medo, foi o que eu avisei! E em seguida entreguei todo meu coração e minha força e até os meus cabelos estavam sorrindo de saudade. Nos encontramos, nos entregostamos, e nos entregamos. Estamos juntos, eu e um ser de uma propriedade de beleza sem fundamentos. Uma pessoa tão linda que as estrelas buscam energia. Tenho medo. E está raso o nosso diálogo isso me preocupa demais. Senti suas mãos e são como pedaços de amor, pedaços do sumo do amor, pedaços da vida de uma pessoa que está apaixonada, queria mais conversa, mas nossos corpos se amaram e se identificaram. Sou teu, só.
Canto seu nome e te vejo nos meus olhos fechados. Ventre e mente dedicados eu seus braços, pés e pernas em sua direção. Queria estar no seu caminho, que4ria sua voz de novo no ouvido. Saudade eu tenho, mas medo é maior. Sinto falta, mas sinto medo. Agora volto a o outro continente da minha pessoa, e demorará um tempo até outro desse. Esperarei muuuito. Me espere o quanto foi amoroso, e cuidadoso faze-lo. Pena que você não irá, poderia ficar conosco todos os que são de proveito pra vida.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Uma tulipa religiosa

Em determinado momento da vida, você fica fissurado pelas Tulipas e quer muito tê-las no seu jardim, você move céus e terra e fala da mesma coisa sempre. Tulipas são sua vida. E na sua vida precisa muito ter tulipas exuberantes e até que um dia você consegue. Na vida você conhece novas crenças e fica convencido de que aquilo é ótimo, você vive por aquelas crênças e respira todos os credos que foram lhe ensinados, até que você um dia tem as crenças na sua vida. Mas acontece o mesmo com tulipas e crenças, você uma hora percebe que consegue viver sem elas, basta se concentrar em outra coisa, num projeto do trabalho ou na pintura da casa para esquecer das tulipas e com as crenças não é diferente: basta um bom suspiro de questionamentos para você mudar pro lado oposto.
Hoje estive no antigo lado meu. Encontrei diversas pétalas da tulipa que eu fui. Que eu plantei e reguei durante alguns anos. Confesso que quis ter minhas tulipas de volta, mas no meu quintal há concreto hoje. Não há espaça para novas plantas, restaram pouquíssimas. Retirar tudo e restaurar uma quantidade de terra no meu quintal é possivel. E é o melhor caminho para matar minha sede de tulipas. Mas será de acontecer mais uma vez d'eu perceber que vivo bem mesmo sem as exuberantes tulipas? Isso me cansa, me desculpem as tulipas e os jardineiros que as adoram tanto quanto. Mas me sinto na obrigação de pensar bem antes. O meu amor pelo jardim de tulipas era imenso, era o meu troféu, era o meu quintal. E no fim se tornou desimportante, o descaso da minha parte era constante e só permanente até hoje. Pois hoje me deparei com vários jardins de tulipas, rosas e amarelas e vermelhas. Soube que sistematicamente algumas pessoas conseguem ficar a vida inteira amando tulipas, amando sem parar. Mas isso é saudável? Acredito que existem advertências para isso sim. Salvando o mundo com tulipas. Foi o que eu fazia todos os dias ao regar aquele jardim. Mas quando na verdade, fazia aquilo (regar as tulipas) só mesmo pra ser considerado um vizinho com bom gosto, o dono de um belo jardim. Eu me escondia atras das tulipas, não era meu nome eram as tulipas que ele cuida. Eu não era mais alguém, eu era de um rótulo e só. Mas depois eu deixei de amar as tulipas e fiquei sem crênças e estou construindo minhas próprias crenças longe de jardins, longe de opiniões e dogmas. Só eu e meu jardim. Que será feito de qualquer planta, mas que terá uma visão particular extraordinária. Eu sinto muito para os demais.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Até então, digo: sempre fora ela a sua mãe. E a única mãe, tinha esta como mãe, teve pra sempre esta única pessoa por mãe. E um dia Verônica a sua mãe (única) tomava junto com ele café com leite e bolo de chocolate, eram umas 5 horas de uma tarde tão normal quanto tudo de normal no mundo. Seu pai não havia chegado. E Verônica sentada a mesa junto a Luanderson, Levantou-se em correria e abriu a porta verde do banheiro e verônica vomitou o café com leite que havia tomado, em seguida Luanderson com seus olhos recém descobertos e seus passinhos rápidos invadiu o banheiro e respirou o cheiro do café com leite pós vômito. E por sua vez também devolveu ao mundo de fora, num vaso sanitário até a última gota de café com leite que havia tomado. A mãe vomitou não sei o porque, mas bastou Luanderson inspirar o cheiro doce do café com leite pra expelir até a última gota.
Isso foi há cerca de dez anos, Luanderson era uma criança e hoje é um adulto. Trabalha na prefeitura e adora cinema. Semana passada entrou no refeitório e encontrou Luiza que voltava das férias, foi correndo abraça-la quando somente ela disse "que saudade! ' olhando bem nos olhos dele, enquanto na seu momento mais envergonhado ele sentia o estomago vazio lhe nocautear a vida. Luiza estava com um copo de café com leite na mão e hálito de café com leite. Luanderson empurrou-a e virou as costas pra tentar conseguir respirar fundo. Imagino que tenha pedido desculpas com muita timidez. Vergonha é um momento de timidez, vergonha e timidez são iguais, é a mesma coisa.
Mas acontece, que Luanderson antes de ontem foi ao interior onde moram seus pais, e lá estava um deja vu. Conversou com Verônica durante umas duas horas no sofá, quando ela chamou ele pra ir comer na cozinha, haviam uns três mêses que não visitava-a, conversava com a mãe enquanto passava manteiga no pão e colou queijo mussarela, desenrroscou indestraído a garrafa de café enquanto comentava com a mãe sobre a nova empregada que tinha em casa, contava que Cidia, não sabe limpar bem o canto da casa

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sem

Não gostaria que isso acontecesse, porém farei prova final neste semestre. Não me sinto frustado, antes só cansado mesmo, pois tenho diversas avaliações de outras atividades em andamento. Acho avaliação um bosque escuro, inundado de lama e serpentes a pessoa fica apavorada, e mesmo que as serpentes não sejam venenosas, mesmo que a lama seja medicinal e a escuridão obstruída com refletores, o desespero é tamanho que exclui a possibilidade de sucesso na caminhada.
Não gosto de avaliação, gosto de coração.Gosto de gostar e pronto. Não gosto de decorar, na verdade gosto mas apenas por massagem de ego. Nada mais! Não costumo visitar livros teoricos e tenho tido muito medo da velocidade, mas sou passívo nesse meio.
Tinha um amigo, ainda somos. Porém algo mudou, uma pequena decepção mais uma vez, na verdade estamos conversando pouco, doei bastante a ele, e quando peço é uma exigencia pesada na opinião do peito dele. Então não estou pedindo e por ventura quase não estou falando. Musculação é um prazer, mas sinto um pouco de vergonha de não ter mudado nada desde que começei, já por três meses. Mas tenho vida e só vida. Alugar felicidade é constantes, e há lugar que é de graça e é impressionante! O homem cresce na adolescencia, e tudo pode mudar, sou um eterno adolescente, mudo pra todos os lados para sempre eu mudo, eu mudo em mim e mudo os outros, mudar é cansativo, terminar é necessário. É!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Monocerotis


Apesar de não estar sentindo muito: continuo só. Dentro de poucos dias completará duas décadas que me dedico a apenas uma coisa que é não ser em todo uma pessoa sozinha. Mas talvez dentro de mais alguns pares de décadas conseguirei. (Embora quase desistindo ainda acredito.). Quando recém nascido chorava na minima ausência dos meus pais.Depois de andar chorava no portão quando meus pais me deixavam na casa da minha avó. Chorava e soluçava muito, até dormir. Eu já me sentia muito sozinho. Quando aprendi a ler e resolver algumas contas de matemática. Chorava por me sentir carente de atenção e prestigio após o nascimento de minha irmã. Aos doze anos, iniciando a purberdade e no surgimento de uma paixonite, a primeira paixonite e o primeiro beijo. Chorei de saudade de um amor platônico. A essa altura pensava já ter superado a decepção dos meus pais para comigo, até que tsunamis de críticas me fizeram chorar muito. Chorei por Deus. Chorei por sentir falta de mim. Chorei de alegria quando me reencontrei. Chorei por saudade de chorar pela ausência dos meus pais. Chorei por saudade de muitos. Chorei por não ter amigos. Chorei muito por não ter amigos. Só choro por não ter amigos.
Choro por não ser quem meus pais planejavam. Choro muito por ser diferente do que todos pensam. Choro demais por quem está longe. Choro pois qualquer um não me ama o quanto eu vivo amando por aí. Voltei a me apaixonar e adoraria ter chorado. Choro quando bocejo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Um gene em você;

Quero pedir perdão a todos. Pedoem-me pelo que me tornei. Perdoe a arvore por nascer torta. Perdoem o inesperado dia de chuva. Perdoe o calor impossível neste sábado. Me perdoem. Me perdoar é o ato mais generoso de uma vida inteira. Eu juro que não queria ser impenitente. Tenha certeza que sempre quis ser transponível. Sempre desejei te agradar. A minha vida é um vendaval de favores. Favoreço todos a cima de mim. Por gentileza me encare, me olhe nos olhos, diga que me ama, diga que sou engraçado, diga que te faço bem, diga que salvei seu dia, diga que sou a pessoa mais extraordinária que conheceu até hoje. Não minta comigo, minta. Esteja bem comigo! Me procure. Ligue pra o meu numero, me envie e-mail verídicos. Fale de mim pra outros mesmo que seja pouco. Me convide, me inclua, me deixe rodeando sua agenda. Lembre de mim. Me suplique abraços e presença. Não me trate como avesso, não me esqueça depois de casar. Não seja mais uma Joelma em minha história, não seja falso. Tenho tanto prazer em você como teria se um dia pisasse na lua. Tenho tanta emoção do seu lado como teria se tivesse afagando um lindo e calmo leão no meu colo. Salve-me da minha solidão e arranque-a do peito.
Eu quero um perdão. Só o perdão de não ser da cor que você gostaria. Da altura que desejou, mas ainda assim saber que você me amou. Que você se dedicou tanto por mim. Que ficou sem dormir, isso me mata e me deu mais vida. Mas agora estou estranho ao seu lado, sei que Deus te deu a vida, mas também te deu possibilidades. Te deu a mim para você amar e temos pouco tempo para isso. Tenho tempo e tenho vontade. Mas também te falta coragem e te falta segurança talvez. Te entendo perfeitamente, só não me faça te perder, assim como prometes, levo em conta seus sentimentos sim! Mas leve os meus também! Por favor! Te amo.

Escondido

Um segredo é como uma cortina, se aberta muda todo o cenário. Se revelado o segredo muda toda uma imagem. Segredos mudam condições sociais. Segredos explodem o coração de imprevisibilidade. Segredos guardados, são medos estáveis. Segredos revelados é sono. Segredo são livros empoeirados de tristeza. Eu tenho um segredo.
Eu tenho um segredo e dezenove anos. Farei vinte daqui há um mês, mas guardei um segredo e muitas bugigangas na minha segunda gaveta. Um dia posso explodir de angustia, mas pretendo ir até o final com a vida culta. Eu não me culpo por minha superioridade lúcida. Só sou terrível comigo mesmo, com mais ninguém! Acredite! Fui a um encontro e voltei tristemente irradiante! O problema é quando se culpa a verdade como se ela possuísse toda a capacidade de privilégios reais! Eu fui até o fim do mundo escendendo o baú de quem eu sou. Mas ainda não tive coragem de mostrar o ouro que guardo nas batidas do meu coração. Fosse tempos atras, me condenaria, fosse hoje me tremeria todo, fosse no futuro é um mistério. O futuro é o maior segredo de todos os segredos. Ninguem nunca diz o que realmente pretende fazer no futuro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ando percebendo que só ter uma coisa na vida faz muito mal! Unidade nunca é bom. A não ser no amor. Só comer legumes, restringe o paladar de apreciar outros sabores. Só percorrer um caminho limita os pés de sentir outros solos. Só ouvir bossa nova, impede os ouvidos de sentir agudos de uma guitarra. Só matar. Só comer. Só beber. Só sofrer. Só alegrar-se. Só escrever. Só cantar. Só estudar. Só farrear. Não faz bem e acaba lhe deixando só! Não é agradável ouvir as mesmas preocupações da mesma pessoa. Estou ouvindo muito de musculação, suplemento, anabolizante, academia e afins. Muito cansado com isso! Mas por simpatizar com as pessoas me faz encarar isso como suportável e em alguns momentos (poucos) agradável! Quero fugir de ser alguém só literário, só estudante, só amigo, só triste. Sou a voz de Bethânia cantando moda de viola e axé. Sou os contos e confissões de Clarice. Sou os braços e os pés do cristo no corcovado. Sou o dia brilhando e a noite escurecendo. Sou estrela caindo e estática.
A fidelidade é o atraso das contas. É coisa que muitos andam fazendo. Mas ainda há quem pague suas contas em dias. Já chega de displicentes na minha vida!

É o amor outra vez.

Encontrei centenas de bilhares por milhões de trocentas vezes o amor dessa minha única vida. Encontrei o sentimento de querer encontrar, está é a verdade e sendo verdade eu não havia encontrado. Encontro uma paixão com a mesma facilidade que encontro nuvens nas tempestades, água na praia, saudade no peito. Fui ao encontro de alguém de uma beleza importante para esse local onde vivo. Mas não seguimos juntos por sequer dois dias seguidos. Ele já tinha colares completos e eu fiquei com uma pequena porção de planos, mensagens de texto no celular e recados da minha tristeza chegando vez apos vez no meu coração.
Sentir saudade é um prazer pra mim. Mas sentir falta é uma tortura pra qualquer um. Precisei muito do carinho de algumas pessoas e não tive. Precisei demais de um amor verdadeiro e ainda não tenho. Precisar é saúde para humildade mas é solidão para a decepção. Eu sinto muito por mim.
Me disseram hoje: Te achava um chato. Ao que respondi: Eu também me achava chato! Felizmente mudei de ideia com respeito a mim e pelo visto você também!?. Sou isso mesmo sou decepcionado comigo e arrasado com meus planos incompreendidos. Salvei a vida de muita gente, mas meus pés continuam parados para me salvar, minhas mãos não tocam no meu rosto para que eu sinta a mim. Soluçar de tristeza já aconteceu comigo! Faz muito bem entretanto é um trauma, é uma péssima recordação no dia seguinte.
Eu preciso é de você na minha vida. De forma integra por inteiro. Com quem compartilharei mim mesmo senão com você? Para quem contarei sobre o dia, o passado, o medo, a tristeza, o futuro? Para quem irá minha solidão se apoiar? Sumir pra você pode ser uma boa opção! Mas e quanto a mim? Sumi de outras pessoas é ótimo, mas sumi pra você é arrancar o ar da minha cidade. É o exorcismo da criatividade de todas as divas! Eu quero você em mim, em minhas ligações, nos e-mail's. Nos endereços, bares, copos, garfos, canetas, cigarros, cd's, fotos, pulseiras. Quero você em tudo, quero você no mais puro! E jamais num furo de falta de tua voz.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu m,.

= Meu combustível de contentamento é a liberdade de criar, inventar, projetar. A seca da minha Eflição é o cerco, o limitado é ser ensinado. Não vivo do que existe, e não se depara comigo a possibilidade de aceitar, de me bastar naquilo. Quero as fronteiras para romper de todos os saltos mais altos saltos. Saltando de mundo em mundo, fotografando os sorrisos e o que não se fotografa. Ouvindo desabafos e o que não se desabafa. Vivendo o que se vive e o que não se vive. Escrevendo o que se escreve e ainda mais o que nunca foi escrito. - Essa é a loucura da vida. Esse é o prazer do suspiro. Esse é o carater do plastico, metal e inferno. Não compreendo-me a mim mesmo. Nem em mim e nem fora. Mas me basta saber que vivo e que faço da vida vendavais e pressões; rasgo qualquer fantasia, imendo algumas realidades, assopro o vento do alcool. E inspiro fumaça e verdade.
Só a vida pode me finalizar, nunca o que há em mim, nunca o que foi um dia parte do oficio dos três mais importantes do mundo. Dos que foram décadas para um romance imaturo. Amo sobretudo e não gostaria, passo pomada no amor e tudo se volta. Tudo volta. E até de revolta vive a cachorra que foi ao coito e ao abandono. Prazer e liberdade é o ponto final do meu e do eu m.+

sábado, 19 de novembro de 2011

Foi Deus.

O que fazer com a solidão e a tristeza de uma tarde? Hobbies é uma boa opção. Mas a tristeza e a solidão da morte? Chorar é uma ótima opção. Sempre que converso de tristeza utilizo muito a palavra: Quero. Mas agora falarei de outro modo. Tentarei. Se de vários modos ficamos sós. Se os pais são a presença mais fiel. O que se há de fazer se enquanto vivos eles querem morrer pra você? O que fazer se querem te enviar para um outro mundo? Alguém pode conseguir com a solidão de uma mãe? E um protesto suicida de um filho, é compatível? Sei que há o mar de belo e a religião de perto. De belo o mar transborda e nos banha. De perto a religião inunda e afoga o ser humano e sua capacidade de amor genuíno. Sou uma pá de terra seca tentando enterrar o mar e sua imensidão. Um dia eu estarei lembrando da tristeza e serei mais triste. Ou não.
Eu tenho saudade. Mas lembro de muita coisa triste, e ainda assim tenho saudade. Eu fui triste, eu sou triste eu serei mais ainda. Medo do futuro é um fato. Mas o medo de mim é um pacto que eu fiz com minha alegria. Ela cruzará com a euforia de um cruzeiro. Sinto tudo. E seria mais pratico pra mim a vida se não sentisse. Mas existir é sentir. Existir é causar. Existir é alegria. Tristeza é só existir. E mesmo na vermelhidão das lágrimas, há batidas irregulares de felicidade. O coração ainda bate, e os segundos ainda passam no relógio.

Perdoando-me

Vivo adiando minha vida. Mas as vezes encontro comigo e com a minha verdade. Eu tenho diversas boas recordações e tenho uma vida boa a ser lembrada, embora eu não tenha a mim como expoente da minha imagem. Eu sinto o que eu sou, mas eu vivo o que eu poderia ter sido desde sempre, mas no fim eu não sou. Eu não sou por ela. Eu não sou por muitos. Eu não sou por mim, pois por mim eu sou esse resultado aqui. Mas pelo que eu sou eu seria um tanto diferente segundo o que dizem. Eu sou triste.
Sei da verdade de uma vida. E sei que a vida há de ser um tanto melhor no futuro por conta de mim mesmo. Mas eu sofro de deslises de personalidades. Que ocorre devido um grande desfalque de focos e projetos. Planejo e desisto. Sorrio e desestruturo minha figura. Tenho planos, quer ouvir?
- Sou um vendaval de esperanças e uma tempestade de projetos. Fui uma gruta de ressentimentos mas hoje estou disposto a ser uma cratera de perdões. Quero muito ficar contente com ela. Mas ela nem se quer sorri. Ela da poucas risadas, e eu daria tudo pra que fosse diferente. E dou tudo o que eu sou, em favor da não-tristeza dela. Mas não alcanço o objetivo. Eu sou fracassado nisto, pois eu não consigo fazê-la feliz, desde que ela me deu a luz em sua vida.
- Antes ela era feliz, é o que eu percebo. Engraçado é que eu não sou feliz, e ela era. Fui eu quem trouxe a tristeza ao mundo? Antes de mim o mundo era contente? Eu posso usar sombra nos olhos por conta disto? Saberia as respostas se não tivesse lhe ocorrido de nascer. Perdoe-me o tema, mas sobretudo me perdoe o conteúdo. Pois embora o tema é o que desperte o interesse, o conteúdo é quem realmente é. As vezes nada tem que ver um com o outro. Quero a vida e nela quero ter eu por lá. Quero ter ela em toda sua expectativa de felicidade. Mas enquanto não tenho esse mundo prometido, tenho sono e o sono me leva a perdoar-me uns instantes e sonhar como se fosse eternidade.

domingo, 13 de novembro de 2011

Onde os filhos são gerados?

Hoje nós a vemos quase nua. Desfilando em ingenua devassidão. Rasga-lhe sempre risos descontrolados, se emprestou uma alegria impossível. Ela ri. Daqui desse bar, goles me ajudam a tragar essa crença. De pensar que empreguei essa moça, de pensar que desprezaram essa moça.
Um dia ela surgiu, interessada, empenhada. De uma honestidade e cabelos puros. Ela não virou prostituta. Longe disso. Jamais sucederia isso na vida dela. Mas ela se tornou outra. E o outro é impactante, principalmente em si. Sei que entrou na empresa, e começara a desempenhar um bom papel. Era querida pelos colegas, todos sentem muita falta dela. Nunca chegou sorridente demais nem excessivamente triste, nunca. Ela gostava muito daquele local e sua energia era boa. Eram 18:00 e ela ainda estava muito disposta a continuar nos seus oficios. Não gostava de ir embora, era a única. Um dia ela chegou dez minutos atrasados. Justificou a falta dizendo que tinha feito uma mudança. Apartir desse dia ela já saia no horário correto. Permaneceu irrepreensível, entretanto fazia somente seus deveres. Olhava mais vezes para o relógio, percebi isso. E era um olhar introspectivamente alegre. Ela queria ir embora. Antes ela não queria, agora quer. Até que um dia ela chegou dez minutos antes, trajava um vestido azul claro, muito meigo, muito lindo. Assim que ela chegou, o telefone tocou ao que atendi. Era a sua mãe, que se apresentou com o nome de Joana não reconheci o nome, mas o sobrenome era o mesmo. Contou-me que havia dias que sua filha havia desaparecido, disse:
- Avisa a essa ordinária que meu remédio de diabetes acabou. Que é pra ela vir aqui urgente. Não sei como você aguenta essa estúpida trabalhando com você.
- Darei o recado a ela sim senhora - Rezei isso umas duas vezes assustado.

Cintia - Assim chama aquela que esta parada do outro lado da rua.

Dei o recado, momento onde ela, olhou a janela e choramingou. Ofereci água, ela recusou. Esperei em silencio os pouquíssimos instantes que foram necessários para ela se recompor. o vestido azul era lindo, mas não era seu uniforme. Dizia ela que queria demissão. Pedi para ela reconsiderar o seu emprego. Ofereci aumento.
- Seu salário poderá dobrar em alguns mêses.
- Sinto muito, não da para continuar.
- Mas você é tão bem quista pelos colegas, todos gostam de você aqui.
- Esse é o meu problema. Não mereço ser querida. Sou um monstro, odeio minha mãe.
Não soube o que falar. Mas falei:
- Você tem outra perspectiva finançeira? Um outro emprego em vista?
- Meu parceiro irá me financiar no meu próximo projeto. Não se preocupe.
Alterei minha voz, fiquei um pouco mais rude. Tentei assusta-la dizendo que muitos estão desempregados, muitos gostariam de ter a oportunidade que ela estava tendo, mas...
- Quero demissão. Serei traficante de drogas apartir de hoje. Quero a pior vida que um ser humano puder ter. Terei o que eu mereço. Não posso viver uma vida bonitinha quando aqui em mim eu sou terrível, QUERO DEMISSÃO! Urgente!
E saiu porta a fora. Rumo àquela esquina ali.
Todos soam a voz dos pais. Quando desprezados os filhos querem se desprezar assim como fazem os pais, eles acreditam em tudo que os pais falam. Reza a lenda que filhos são gerados no últero da mãe, e sua personalidade são geradas na língua dos pais.

sábado, 12 de novembro de 2011

Estou contente. Saudável e preocupadinho. Escrevi sobre uma peça que assisti e uma das atrizes quer me conhecer pessoalmente. Estou preocupado com isso, quero saber o que ela pensou exatamente sobre a propriedade com a qual eu me referi ao que foi feito e apresentado. Sinto muito se não gostaram. Mas enfim, estou convencido de minhas opiniões e eu quero muda-las. Mas não quero me sentir envergonhado com isso. Estou com vergonha disso. Pois está me fazendo esquecer de escrever sobre mim. Sobre o que eu sou e tudo mais. Muitos não gostaram de mim por conta desse novo emprego às minhas habilidades de escritor. Se é que isso é realmente uma habilidade. Acho que qualquer um escreveria isso.
Vou dormir.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cowboy dentro da lei!

Todas as leis do humor estão presentes na peça "Cowboy fora da lei", um espetáculo teatral que foi apresentado no teatro da cidade do saber no dia 30/10. A peça foi ovacionada positivamente pela platéia presente. O rascunho para um futuro musical em homenagem à cidade de Camaçari e seus personagen, se deu em apenas uma exibição. 12 atores e quase o dobro de personagens cômicos, angariaram sequencias de risos da platéia. É perceptível que havia o plano de ser um texto tão humorístico, quanto dramático; porém, apenas um momento reflexivo ficou claro ao público. Que se deu num protesto referente "a cerca da cidade": o pedágios. Um texto muito bem desenvolvido, com trocadilhos extremamente bem elaborados que montaram uma história que aguçou o interesse do público presente.
Um personagem chamado "Kid Mcgold", herdou do pai uma paixão por histórias de faroeste e afins. Veio morar ainda criança na cidade de Camaçari, quando descobre que o tio trabalhava como "peão" do pólo petroquímico, e se interessa por esse ofício, com o objetivo de realizar seu sonho, como também rememorar a paixão do seu progenitor. Porém nunca ficou claro para o personagem plano, a verdadeira ocupação do tio.
O texto foi desenvolvido por duas talentosas alunas do projeto "Boca de Cena" Fernanda Crescêncio e Kátia Letícia. Ao início da apresentação foi informado aos presentes que houveram modificações no texto. Já que sucedeu estas modificações: Haveria a possibilidade de uma melhora na elaboração de falas, em que estas fiquem mais objetivas e com um apelo emocional superior ao que foi apresentado. Apesar de válido, o protesto contra a portagem, infelizmente comprometeu a verossimilhança do texto. Visto que a relação entre a história do anti-heroi com aquele contexto social não era tão assimilado pelo público, e visto que a narrativa é obrigada a ser mais coerente que a vida

Quatro diretores, supervisionados por Fernando Guerreiro, foram imprecindíveis para direcionar de modo impecável doze atores, que foram apresentados quase que com o rótulo de "amadores" embora boa parte já vistos nos palcos da cidade. O protagaonista foi encenado por um aluno que praticamente caiu de paraquedas no projeto, e acaba de se inserir num cenário de artístas com talento nato e um futuro altamente promissor, caso ocorra uma dedicação lúcida ao estudo das artes cênicas. A participação de atores com uma paixão teatral que ferve, como Emizarlan Souza e Dalva Pires que encenaram caricaturas com tamanha propriedade, fizeram com que ficassemos anciando o momento detes entrarem em cena! Sem exageradas demagogias está no poder de todos envolvidos com o projeto boca de cena, consequentemente com a peça "Cowboy fora da lei" fazer deste músical por lei obrigatório a momentos de descontração e contextualização no cenário municipal!
Quando seu ego é ferido, você busca cadeiras para sentar. Mas para reerguer seu ego, você precisa esticar a coluna, dançar e estancar a ferida com hobbies. Depois o ego sara, mas o time do desestimulo, é um time perseverante, risque-o o quanto puder e quando ele aparecer. Dance. Acho que faz bem.

Amor é letras, Sexo é Matemática.

Quem nunca teve alguém que fizesse você descer dezenas de degraus na escadaria do seu ego? Eu tenho alguém bem assim atualmente, mas FELIZMENTE. Quinta feira, não o verei tão cedo (espero). Ele é matemático. E a matemática é fria, ela não tem nenhum sentimento. Enquanto as letras tem características qualitativas, os números tem características quantitativas. Quantidade nem sempre é bom. Mas qualidades é sempre importante. Números, exprime desejo, ambição, valor, rótulo. As letras revelam sentimentos, amor, saudade, carinho, amizade. As letras elas tocam e permanecem vivas na alma, batendo junto com um coração carinhoso.
Mas enfim. O que me preocupa mesmo é a inveja que sentirei de quem se sair bem dessa situalção que se encerrará depois de amanhã. Entretanto, as amizades sobrevivem aos segundos de negror. Eu quero muito me livrar desse momento e poder voltar a viver minhas pequenas glórias. Meus pequenos projetos bem sucedidos. Quero voltar a sentir nas veias a alegria de revelar meus talentos, conhecimentos e brilhar no céu de todos nós aqui. Parece um discurso, mas não é! Tirarei uma má nota, elogiarei quem se sair bem. Gosto de matemática. Odeio esse professor. Reza ele que é o bom! Que faz e acontece. E de acordo com a opinião de outros alunos ele é um bom professor. Mas não diria isso de acordo com a opinião de Psicopedagogos.
Pois bem. Segunda feira chegará e o sol irá renascer com um novo caminho pra correr, terei um novo chinelo e os acompanhantes estarão mais forte. Enquanto isso usarei a sinceridade e a novidade da vida para crescer em mim mesmo. Irei até o fim do verso triste. Mas repaginarei todos os calcanhares da escuridão.

sábado, 5 de novembro de 2011

Salvando vidas

Mauro é salva vidas, é um bem aparentado jovem. Mas nas horas vagas ele é ladrão. Adora furtar nas horas mais inconvenientes, Mauro antes de ontem roubou um brinco de uma senhorita que estava a se afogar e ele salvou a vida e roubou o brinco. Um só, nem roubou o par. Pois furtar é de uma glória imensa pra qualquer pessoa capaz de sentir prazer, roubar é arrancar as unhas consciente e só sentir prazer nisto, roubar é canibal, é um exorcismo da vitória, é tirar toda adrenalina de ser vitorioso em um instante. Roubar vicia. Sérgio é cirurgião cardio torá-xico , seu trabalho é viver e seu hobbie preferido é realizar cirurgias. Viver é uma obra de um trabalho imenso, quando recebemos a incubencia de viver um fim de semana, de viver um mês de férias. É algo quase impossível para o ser humano, é sim desumano viver! Ser curado de uma doença é um desastre que acontece em meio a alegria, e ninguém percebe. O curado coitado, terá por obrigação viver bem vivido o tempo futuro. Quando ele ia se aposentar de seus oficios de pai, filho, irmão e dane-se o resto, ele é o que? Curado! E volta a tona todas as atividades. Mas Mauro precisava ser curado! Apesar de jovem, ele tinha problema de coração. Seu convenio de saúde infelizmente não cobria.
Mauro viveu uma adolescência muito desregrada, que resultou em problemas de saúde que se complicaram com o decorrer do tempo. Mauro não perdia festas de aniversário, formaturas, perdia nada. Qualquer carnaval fora de época ele estava presente, junto com seu amigo Eder, eles rodaram todas as cidades vizinhas em busca de farras. Eder por sua vez, apesar de festeiro tinha um pouco de preocupação com seu futuro, e por isso estudava, não era o melhor da classe mas era o melhor amigo de Sergio desde a infância, e Eder pediu a Sérgio para fazer a cirurgia de Mauro. Ás vezes a amizade salva. Mas só as vezes, na maioria das vezes a amizade traumatiza e insensibiliza. Mas dessa vez não. Dessa vez a amizade levou Mauro até a sala de Sérgio.
Sérgio chegou cedo nesse dia no consultório, queria dedicar o seu melhor a esse paciente, pois era amigo do seu melhor amigo. Sérgio, chegou ao consultório usando sapatos pretos, com uma pequena, fina e simpática fivela do lado esquerdo dos pés. Uma gravata lindíssima vermelha, sob uma camisa que ganhou de presente de Eder no seu último aniversário. Ele realmente preza muito essa amizade. Chegou, olhou o rélogio e enquanto liga o computador, pôs o celular na mesa, um celular pequeniníssimo, sofisticado e de uma aparência muito suave. Lia as noticias do dia no computador e o telefone tocou avisando a chegada de Mauro no consultório, ele pediu que Mauro entrasse até a sua sala e foi o que aconteceu.
- Olá
- Olá!
- Prazer Mauro!
- Prazer é todo meu Sérgio!
Conversaram sobre o problema cardíaco de Mauro, e sobre a amizade de ambos com Eder. Se despediram, Mauro precisava fazer outros exames e Sérgio faria duas cirurgias ainda neste dia. No dia seguinte, Mauro fez uns exames, e Sérgio fez a mesma coisa do dia anterior, mas com sapatos e gravatas diferentes. E enquanto Sérgio fazia cirurgias pra se distrair do mundo, Mauro fazia seus pequenos furtos pra se distrair no mundo.
Eis que chegou o dia em que Mauro já havia feito todas as cirurgias, e foi levar até Sergio, que chegou no consultório do mesmo jeito, e na sua sala do mesmo jeito, com sapatos e gravatas diferentes, Mauro entrou e estava super nervoso, pois se aproximava o dia da cirurgia, e desta ele tinha muito medo. Bastou Sérgio ir até a recepção entregar o aviso para a equipe de cirurgia com a data da cirurgia de Mauro, para Mauro roubar o celular de Sérgio. Sérgio voltou e notou a falta do celular. Ficou encabulado de acusar Sérgio, pois era o único que tinha visitado a sua sala. Decidiu que iria ligar para o seu próprio número e descobrir que tinha perdido o celular, saío da sala e Mauro pensou que ele iria fazer exatamente isso. Portanto desligou o aparelho. Mauro se aborreceu um pouco, e pedio o acionamento da segurança. Mauro não queria se desconcentrar do seu furto e voltar a pensar na cirurgia de jeito nenhum, mas se ele fosse pego com o celular seria cancelada a cirurgia e comprometida a amizade com Eder. O médico saiu para acionar a segurança, enquanto isso Mauro decidiu que seria melhor engolir o celular e fez isso. Engoliu. Engoliu e quis acreditar que isto jamais faria mal à sua problemática saúde. Esse foi o seu maior momento de adrenalina, ele nunca havia gozado assim. Ele gemeu de satisfação! Ele se contraia de tamanha imensidão! Era como se o melhor terraço da cidade, o mair alto, o mais amplo, o mais estupendo pertencesse a ele. Somente à ele e sua irradiante alegria. O pobre cirurgião acionou a segurança, que revistou todos no andar e não encontrou o bendito aparelho em sua altíssima sofisticação. Mauro partiu pela porta do hospital extremamente radiante. Partiu e voltou.
voltou um mês depois, dois dias antes da cirurgia. Neste momento da vida ele se encontrava num estado impossível. Estava totalmente nervoso e ansioso. Antes, seria impossível chegar aos momentos finais da cirurgia sem sequer rodopiar pelo seu hobbie. roubava a todo instante, até sem perceber roubava, logo ele percebeu que roubar já não lhe distraia tanto quanto antes. Houve um certo desespero da sua parte, em se encontrar com esse sentimento tão deprimente. E não faço ideia do que ele fez pra se sentir melhor. Mas sei que ele, entrou na sala do médico e furtou outro celular. Algo que deixou o médico enfurecido e desrespeitado, não passava pela mente dele que ele também era um ladrão. Ao fazer cirurgia, ele roubava das pessoas algor que foi Deus quem pôs alí. Creio que o leitor não concorda comigo, e nem mesmo eu concordo com isso. Mas se for visto de um modo grosseiro, é isto! O leitor gostaria que o Sérigio usasse de empatia para entender os furtos Mauro? Então também poderíamos pensar como fanáticos religiosos um pouco?
Pode deixar não serei tão rude contigo! É realmente demais pedir para pensar um pouco como alguém que se explode no meio de outras pessoas, ou que repudia um vizinho por suas opções e preferencias. Enfim, durante dois dias Sérgio pensou no seu aparelho celular, pensou em Mauro e pensou pouquissímo em Eder. Pensou sim na possibilidade de Maurto ter ingerido o aparelho, e se sentiu cruel por pensar nisto. Mas cruel foi a cirurgia de Mauro.
Sérgio disfarça muito bem sua curiosidade em saber se Mauro havia ou não engolido guéla adentro seus dois aparelhos. A cirurgia foi feita. E toda a equipe se preparava para finalizar. Sérgio não está resistindo. Sérgio é viciado em cirurgias, em cortar, em rasgar. Sérgio "ama a justiça". Mauro é viciado em furtos. Mauro e Sérgio. Sérgio é Mauro. Sérgio pega o bisturi e encontrou o celular no estomago de Mauro. Não ficou surpreso, antes ficou contente por deixar nele mais uma cicatriz. Eu não faço ideia de como ficou a situação deles dois. Não sei se Mauro foi preso, não sei se Sérgio errou pelo bonus cirurgico. Não sei. Na verdade sei. Mas não irei te contar hoje. Contarei até cem vezes antes de dizer sobre a inutilidade de determinados oficios. Contarei até mil antes de apontar a qualquer ladrão, cirurgião. É tudo muito humano. Todos os homens na terra e os que estão abaixo dela, tem ou tiveram motivos pra tudo. Quem teve de roubar, foi por algo. Se tão somente eles tivessem habilidade de se expressar: se justificariam muito bem. E eu entenderia. Mas é de um trabalho imenso entender fanáticos. Desculpem-me o rótulo. É um trabalho improdutivo por vezes. Simplismente não consigo. Sigam a vida ladrões, sigam a vida qualquer que seja o seu feitio. No fim, cada um terá apenas um vício, apenas um estimulo: Fechar os olhos com um ponto final.

Uma macarronada bombástica!

Em uma manhã de sábado, decidiu cozinhar macarrão. Foi até a cozinha, conferiu os ingredientes com uma concentração indisciplinada. Pensava na massa de macarrão, pensava na ligação, pensava no tomate, pensava no numero desconhecido, pensava no ketchup, pensava na ameaça. Colocou uma panela de água no fogão, ascendeu o fogo. Com cautela seguiu até as caixas amplificadora de som de mp3, e pediu a execução de músicas da Maria Bethânia. Não quis ver o celular outra vez, evitou-o. Lembrou do violão e teve medo de tentar os acordes novamente. O violão para ela era um diário, um blog que não há páginas, mas que as músicas por sua vez, registram toda história do seu passado, mas eventualmente, profetiza. E esse era o medo, a profecia das canções. Mas havia Bethânia tocando. E o violão não fazia falta. Fazia, mas o que ela mais sentia era medo! Tinha tanto medo, que nem fome sentia mais. Tinha tanto medo, que até esqueceu de amar. Tinha medo das cortinas, medo dos talheres, medo da bíblia, e muito medo do celular. A voz de Maria Bethânia estremecia seu coração, enquanto rememorava a recente ligação, questionava a saudade de si. Fazia tempo que não se via, entre a sua própria pessoa. Era alguém abandonada ao escuro, uma escuridão que ela mesmo criou. Se não havia problemas cardíacos, finalmente por que o coração acelerava tanto? Se o resto da saúde estava intacta?
Síndrome do pânico foi diagnóstico. E a noite sempre apareciam intrusos para explodir sua casa. Desligou o macarrão, temperou, esquentou. Desistiu de comer. E Decidiu, instalar por si mesma uma bomba antes de outra pessoa instalar, foi o seu extremo de coragem, por toda a vida. Na vida, temos muitos amores, muitos amigos, ouvimos eu te amo, j'aime, i love you. Mas a coragem, é algo que nem sei pensar em outro idioma. Coragem nós temos raríssimas vezes, e milhões vivem sem nunca viver o máximo desta condição. Bilhões nunca tiveram um ato de verdadeira coragem. E os poucos que tiveram no máximo, tiveram dois atos de verdadeira coragem durante a vida inteira. Ora se ela se preocupava todas as noites, se ela não dormia há meses, preocupada com a bomba, decidiu resolver esse problema, colocando uma bomba para explodir de uma vez! E instalou, no teto da sua casa, uma terrível bomba, para explodir com tudo à volta, incluindo seu jardim de tulipas vermelhas e amarelas, dentro de 5 horas explodirá seu cachorro, sua TV, toda sua coleção de cd's de Maria Bethânia, seus livros de Clarice, o marcador de texto que ganhou de presente do seu primeiro namorado no colegial, a foto da formatura.
Tudo explodiu junto. Tudo virou cinzas! E o macarrão? Está uma delícia!

A riquesa no vento


Poderia pagar ao mundo para gostar de mim, mas eles no final iriam me odiar. Afinal quem paga nunca se resulta em alguém que agrada plenamente. Estou preocupadíssimo comigo. Não tenho sentido tristeza, e nem solidão! O que é pior. Sentir tristeza é a nobreza da vida de qualquer ser humano. Ninguém é feliz se não tiver uma moeda de tristeza no bolso da vida. Ninguém saberá ser alegre se não viver algumas coleções de solidão na poupança da memória. Lembrar-se de um momento triste é alegria no depois. Depois você passa a viver a tristeza, mesmo quando alegre, e ela ainda será tristeza, mas uma tristeza que você se orgulha.
Não há bom futuro se não houver tristeza. Do mesmo jeito que não haveria riqueza se não houvesse? Pobreza.
E a solidão é o vício dos que costumam estar alegres. Eles necessitam sentir a solidão, para quando acompanhados, saber o valor disto e daquilo. Precisam estar em solidão para criar momentos felizes no futuro. E além disso o futuro é uma arvore, que deixa as folhas cair com todo desespero possível, mas se brota de novas folhas e se irradia de contentamento com o novo que aparece, vez após vez.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Concordando com Deus.

Pais sempre estão decepcionados com os filhos. Quando você esquece de entregar um bilhete, eles são capazes de imaginar que você será um completo fracasso em termos de responsabiliades no seu emprego e com sua família, tudo isso em questão de segundos. Eu conheci uma pessoa interessante essa semana, nos olhamos e nos conversamos e nos contentamos conosco, numa determinada tarde recente. Porém ontem rejeitei a ligação deste ser. Um ser de alguém que já viveu mais do que eu. Mas não foi por isso que rejeitei a ligação! Não, jamais! Foi mais ou menos por que eu não me encantei. Tu falaste demais sobre você mesmo! Sei que no mundo hoje há muita carência de companhia ou de ouvidos. De um bom ouvinte, como fui para você! Porém, deveria me dar oportunidades e concordar comigo também. Concordar é desatar o nó de uma corda no pescoço, concordar é abrir a porta da câmara de gás, é o abrir do paraquedas, é acordar de noite e ter a melhor pessoa do mundo do seu lado. Concordar é amor! Sim, analise e verá que é. Mas não é um concordar fingido, superficial. É um ato de investigar até conseguir somente encontrar os motivos pelo qual o orador pensa assim. Isso é concordar. Concordar não é simplismente dizer: Sim, sim! Você tem razão. Quando no seu coração bate o ritmo oposto!
Rejeitei a ligação e rejeitarei nas próximas vezes que você ligar! Ou qualquer pessoa que um dia não concordar comigo. Rejeitarei! Eu estou indo rumo à um janeiro inteiramente sedutor e indivisível em questões românticas. Estou muito mais tranquilo em relação à musculação. Estou calmíssimo e despreocupado. Os resultados estão lentos, porém: estão! E isso é satisfatório. Inclui em minha lista de amigos um garoto muito investigador. Ele investiga as minhas opiniões, rumo à formação das suas próprias opiniões. E eu gosto demais disso! Daí ele me incentiva a ir a academia! E eu gosto demais disso. Ele não gosta de açúcar! Eu amo açucar! Me preocupa isso! Não sei se a preocupação é ele não gostar de açúcar, ou eu gostar demais de açucar; Fico indeciso. Mas até agora está uma amizade doce! E reciproca! Não espero demais dele, mas espero tê-lo enquanto possível. Também quero algumas teclas pra reijeitar no meu próprio coração pessoas erradas e divisíveis. Eu quero demais essa tecla! Ah se quero!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Convites


Tenho pouco dinheiro. Tenho dois convites. São pessoas bacanas. Ele me desprezou uma vez. Praticamente me pisou! Foi um absurdo o que ele fez! E agora? Eu volto lá em toda minha carência de amigos e volto a dizer pra mim que está tudo bem. Perdoo? Perdoar é bonito mas é desumano, visto que maltrata o nosso ego. Nos faz alguém muito inferior a quem somos. E o que dizer dela? O que dizer dela que me deu as costas enquanto conversávamos em grupo. Teria ela receio do que os outros pensavam? Emfim, eu me magoei com aquilo, eu fiquei triste, eu fiquei só, e parado. Eu não a quis mais por perto durante um tempo, e depois voltei a ficar por perto. Costumo perdoar muito, pois minha carência é mareada demais pra o lago do meu orgulho.
Viajei por alguns lugares e percebi que é ótimo receber uma ligação dizendo que sente sua falta. É melhor do que tudo na viajem. É o melhor da viagem. Bonito é abrir a janela e ver um dia de chuva. O bonito da vida é aprender da solidão que a companhia pode ser superficial, mas a solidão é veraz até o último minuto, até na ligação a longa distância.
Sinto falta e depois acostumo. Acostumo a tal ponto que eu protejo meu alicerce de saudade e o castelo de independência se torna um objeto imperioso, do qual me orgulho profundamente. Mas isso acontece com muita raridade. Mas gosto quando acontece. Me faz bem que isso aconteça, entende? Eu mesmo, não quero sair mais com algumas pessoas, não quero sair com elas mais do que não quero com outras. Tempo atrás o meu maior problema era querer alguém pra sair, agora eu tenho, e não quero sair. Vida humana! Abelhas independentes se ferram, e eu independente ou não me ferro sempre. Me procuro em mim e só encontro azar. E com o fumo do meu passado eu acenderei expectativas que me levem a aceitar um desses convites e ir. Ir nunca foi uma boa opção, mas é a opção que me impulsiona pro futuro. Não sei o que será do amanhã se o ontem me pediu algo, que eu consegui e desprezei posteriormente. Eu tenho que viver o que eu corri atrás o que eu investi. Apesar dos investimentos não serem de qualidade suficiente. Frente ao passado essa é minha escolha, frente a mim mesmo seria diferente. Dentro de qualquer plano eu sou forte, dentro das próprias conquistas eu vivo titubeando. Eu vou e sentirei o que for necessário para me arrepender ou não. Pra voltar triste ou não. Dar amor e atenção é meu sobrenome, receber os mesmos é um apelido raramente usado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hoje

Amor da minha vida. Eu escrevo procurando você. Se tu fosses de se esconder atrás de virgulas eu já teria meu coração batendo contigo. Eu te quero nas frases mais felizes. Aquelas frases!! Ahh como eu as amo! Amor eu poderia te ter no impresso. No papel. Mas sangro no papel a esperança. Sangro um perdão também. Infelizmente eu vou destruir a alegria que essa carta começou. Dizendo que eu sangro o perdão à mim, por não ter te procurado muito mais do que procurei. O entregador de pizza chegou e não me perdoo por ele ter que vir nessa chuva me entregar essa pizza, caso eu não houvesse pedido ele não viria, venderia menos, ganharia menos. Mas eu nem lembraria dele nessa noite chuvosa e finalmente dormiria em paz. MAs agora como posso dormir em paz sabendo que ele esta nessa chuva? Nesse frio? Rodando pra cima e pra todos os lados, tendo uma família em casa preocupada com ele, e os filhinhos dele? Sentiriam saudade do pai sobre duas rodas? Ah, não! Vida e suas injustiças! Certamente ele poderia ter investido em uma vida melhor, tempos atrás, mas não fez. Mas eu também poderia não ter feito. O meu pai também não. É tudo tão incerto! Acredita?
Mas nisso tudo há o amor, que salva o ser humano, que arrebata a imaginação, e entrelaça o corpo inteiro numa vida de sonhos, de fantasia e do divino palpitar da vida desejada. No amor as motos não arriscam vidas.
Falei desses momentos aqui, pela primeira vez. E no mesmo dia senti uma tristeza enorme, por falarem de mim e não saberem que falavam de mim! Falavam porém muito mau de mim. E eu participando da conversa não me defendia. Ficava neutro, paralisado! Esse foi o máximo que pude fazer. Não pude me identificar e dizer: Esse sou eu! Isso sou eu. E falavam, falavam. Diziam mau, pisavam no que sou e eu escutava o samba e dizia de mim pra mim. Passei o resto do dia mau com isso. Triste e pesaroso. Dormi a tarde pra ver se alegre ficaria depois de acordar. Mas aqui estou eu de novo, pronto pra voltar a dormir e triste como um travesseiro que passa o dia todo no mesmo lugar, serve demais pra vida e ninguém o identifica como nada a mais que um travesseiro. Ninguem comenta no trabalho sobre o travesseiro! Comentam sobre a noite, o sono, o relógio, o ônibus. Mas sobre o travesseiro? Ele fica muitas vezes no mesmíssimo lugar. AS vezes, às vezes é levado até a poltrona. Mas é travesseiro, e não muda as coisas da sua vida útil de travesseiro, até que retiram sua espuma e encaminham para outra serventia. E jamais se lembraram dele como travesseiro.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O novo verbo: Carpinejar


Cheguei atrasado e dei de cara logo meti o olhar alegremente curioso, na colorida figura Carpinejada! Óculos no colarinho, se não me engano preto! Ele fugia da elegância e queria se aproximar ao desleixo, mas me digo que ele não conseguia por maior esforço! Respondia e respondia bem! Interrogava, e as pérolas que nos espanta, jorravam, a platéia não tinha reação! As interrogações Fabricianas erem frequentes. Não gostaria de dizer "Eram" pois foi a poucos instantes. Acabou a palestra interessantíssima que circulou desde as novas mídias até o velho tema do preconceito com o negro! Definitivamente, esse preconceito não existe! Pelo amor de Deus, eu sou negro! Diziam que existem negros que escrevem e não conseguem públicar pois as editoras recusam um escritor negro! Carpinejar ordenou recorrer às punições legislativas e assino em baixo. Editoras querem dinheiro não querem saber sua cor,raça e etc. Leitores querem conteúdo, não querem sua pele. E você o que quer? Poderia começar sendo um bom escritor! Enfim, acabou a palestra. Corri peguei um exemplar de www.twitter.com/carpinejar e corri pra fila dos autógrafos. A medida que saiam pessoas da fila a ansiedade me dominava! Chegou os meus precessores. Comentamos "Ele é o cara! - É ele é o cara!". Programei humildemente dizer: Você é um gênio! Queria ter um grão de sua inteligencia!". As duas moças se foram, e ele me veio no primeiro instante com um "Olá" e um aperto de mão, joguei as mãos pra algum lugar que nem sei onde, e abraçei e ele queria abraçar por mais tempo, mas estava tão nervoso e ansioso e emocionado que fugi do longo abraço e parti pra frase que tinha programado. Mas ela sofreu mudanças e só coube à minha voz dizer: "Você é um gênio!" e fiquei satisfeito com isso. Fiquei contente! Tiramos uma foto! Ele comentou a cara dele na foto. Eu não conseguia falar mais nada! Ele perguntou meu nome: Felipe Jordan. Ao que ele escreveu no livro uma frase só minha, só pra mim. E me sinto numa posse indispensável para essa noite, diz "No grito só chamam pelo primeiro nome!". Ah, respiro fundo quando lembro dessa frase! Veio o meu sucessor e ele pediu que eu fotografasse os dois, ao que pedi para sair em mais uma foto. E foi isso o que aconteceu. Saí em duas fotos com Carpinejar em uma noite. Estou super contente. Estou irradiante. Quase não consigo dormir. Meu travesseiro Carpineja!

sábado, 29 de outubro de 2011

Um dia desses eu acordei como tem sido meu costume: cedo. E no rádio tocava a música "Terra" do Caê, via pela janela o clarear da terra, o sol surgindo como só ele mesmo consegue surgir, tão veloz e tão quieto, tão vivo! Me senti em contato com a terra, só eu o silêncio da cidade e a despedida da escuridão. O sol surgindo como uma águia que se aproxima da presa e vai embora. O escuro ia embora, é o que chamamos de noite. Eu tenho pouquíssimo tempo pra apreciar a natureza,mas tenho muito tempo pra ficar triste. Planejo ficar triste. É por que sou egoísta de mim. Não sei onde as estrelas vão parar no nascer do sol.
Ontem dancei, me diverti e brinquei muito. Mas gostaria só de ser mais querido, de ser mais respeitado e escutado. Para algumas pessoas ainda não tenho voz, e não sei quando terei. O que precisarei fazer pra ganhar uma voz!? Desculpa, é feio pedir esse tipo de coisa, mas é uma necessidade! É tão importante quanto comer! Eu quero falar, quero opinar e mostrar que eu não mostro nada pra ninguém mas me contenho em muita sabedoria prática e esplendida! Olhe me desculpe o medo mas a filosofia é barata! A filosofia é extremamente barata e boba. Muito boba!! Eu quero a liberdade da poesia e a ignorancia dos emotivos. Dos simplismente sensíveis!
Sou demais fã da bahia u gosto do calor daqui, amo salvador e me deito em qualquer terra dela. Eu beijo a bahia como quem beija a testa da mãe. A bahia é confortável e eu preciso de espaço em alguns. Desculpa a beleza das palavras, é por que eu sou pobre e pobre não está acostumado a falar. Pobre é calado e inverbalizado. Não fala! Não conta. Não discute. Não opina. Pobre é o refugo da conversa. O refugo das horas vagas. Não sou tão pobre, sou adolescente. E já saindo dessa fase. Faz tempo que não sou criança.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sem paciência!

Estou muito cansado, e malhei pouco hoje. Fiquei feliz com uma camisa que usei hoje e me impressionei comigo, pois estou bem. Estou decepcionado com o professor graduado em letras à dez anos. Ele não sabe que eu sou e por isso me ama. Ele gosta d'eu fazer o mesmo que eu. Porém não tem de mim, sequer pena! Pode gostar de tudo. Mas só uma família é capaz de revelar quem você é. Só uma família de qualquer coisa. Mas família faz isso como ninguém. E eu espero que ninguém me faça o mau com ele. Todos ao menos tenham consideração! Eu não tenho sequer segurança de mim, ele me desarmou, me tirou todas as proteções e quer que eu caminhe como se nunca houvesse acidente, ele é grosso! Ele é muito grosso, e sua exigência é sufocante; me falta oxigenio regularmente, não por causa do aquecimento global e nem nada, só por que ele me exige muito e eu sou muito pouco. Eu sou só uma porção, ou talvez menos, depende o 'o que'! Acredite! Faça isso não por mim, mas pelo que você não conhece, pelo sorriso que eu escondo da miséria alheia, pelo choro que eu reclamo quando vejo a felicidade indesejada. Eu odeio revolveres, e jamais faria um milagre em que aparecesse diversos revolveres. Então eu odeio que você fique feliz, mas faço o milagre de aparecer diversos sorrisos. eu ainda consigo isso, consigo me trair tão cruelmente como se feri-se o gado com sua própria pata. Como um coice no testiculo, na boca do estomago, e um estomago vázio! Não consigo sequer imaginar. Eu me canso e irei dormir sem desculpas. Quero ser famoso!

Vamos

Uma criança jamais entenderá o que pensa um adulto, um adulto nunca saberá da solidão conformada de um idoso, até ser idoso. O idoso por sua vez jamais discutirá com o passado e sim com suas descisões, está não tem pra onde correr, reclamará a si mesmo o excesso de atitudes precipitadas ou a falta destas. O idoso estanca o próprio sangue. O idoso nunca é mentiroso, ele já aprendeu que não há mentiras no mundo, mas isso não o impede de ser ator. Existem potes de sabedoria nos idosos, nas crianças existem copos de sabedoria, no adulto só há tolice e frustação. Estou chegando no ser adulto e estou vendo que a infância é realmente pura, e os adultos de certo forma me falavam isso. E eu não escutava na minha inocência e antipatia. Criança é antipatica. Toda criança sem excessão, ela é rica de segurança, criança só é carinhosa por que ensinaram ela a ser. Pois ela não depende de ninguém. Crianças são monstros e dos mais carrancudos. Eu amo as crianças. E tenho saudade delas. Do idoso não, eu gosto de ter certa distancia dos idosos, eles são somente sábios e já basta isso para me desmantelar em mim mesmo. Eu me obrigo a ficar perto de idosos como se fossem testes. Diga-se que nem tudo é tudo assim. Mas uma boa parte que convivo sim, espero que você não. Quero que com você seja diferente! E há de ser, ninguém é igual à mim. Sou criança em mim e adulto lá dentro, sou sábio entre os não-sábios, mas antipático entre os mais sábios. Me tranco dos outros e me assunto comigo,sempre me assusto e me desculpo em mim. Já rasguei papeis que falavam de mim! Olha que grosseria comigo! Já esculhambei sem carinho nenhum meus feitos. E o pior é que eu sei que não sou capaz de me julgas. Peço isso a segundos e terceiros. Que fazem! Eu sinto muito por mim e peço ajuda aos fanáticos por pessoas. Suplico que me socorra e me faça idoso por mim, criança por quem eu sou e adulto, só adulto para os outros.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Largou o cigarro no chão, correu atrás de uma vida saudável e não morreu de câncer no pulmão. Pulou da gangorra, correu atrás da escorregadeira e não se machucou brincando de pega-pega. Largou a namorada, correu atrás de uma boa educação e não foi traído depois de casado. Pulou de paraquedas, correu atrás do solo e não morreu quando o avião bateu poucos quilômetros à frente. Largou a chave do carro em em algum canto da casa, saiu às pressas de ônibus e não morreu numa cratera que abriu no caminho que percorria todos os dias de carro. Pulou do ônibus um ponto antes para comprar um novo caderno e não ficou em estado grave quando o ônibus colidiu com um caminhão antes do ponto de costume. Largou a gilete para ir brincar de colorir, antes de descobrir que poderia abrir mais a lâmina e furar o olho esquerdo pois não era canhota.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A grama do futuro. Ou a dhis


Muito cansado. Acordei atrasadíssimo e saí sem tomar banho. E acho que todo mundo deveria fazer isso um dia na vida. Se não a vida é inútil. A pressa é inimiga da perfeição, mas ninguém tem apenas inimigos. Todos precisam de amigos e a amiga da pressa é emoção. O que você gosta mais? Perfeição - ou emoção?
Eu sou do tipo de pessoa que desvaloriza pessoas que iniciam sua auto-descrição dizendo "Eu sou do tipo de pessoa...". Pois então, eu tinha algo interessantíssimo para escrever mas esqueci. Eu sonhei essa tarde e esqueci o sonho também. Raramente lembro de um sonho depois de acordar. Mas eu estou cansado. E pedi à mim mesmo que fosse descansar mais cedo hoje, pra não ter problemas ao acordar amanhã. Pois será um dia difícil.
Eu amo o inglês e gostaria de escrever algo bem escrito para um bom público. Mas não consigo. E além disso tenho tido péssimas notas no curso de inglês.Estou engordando, mas minha barriga não diminuiu e meus braços não cresceram, com isso fico desanimado. E o meu celular não está funcionando direito, o que me dá uma preocupação. Ele anda desligando sozinho - acabei de olhar e felizmente tem trinta minutos que ele não desligou. Amo deitar na grama. E sentir a respiração do mundo. Deitar na grama é minha forma de abraçar o mundo. É o meu maior contato com o mundo e comigo mesmo. Deitando ali na grama eu consigo vislumbrar meu futuro e o futuro do mundo. Todas as vezes que fiz isso até hoje levantei com uma boa sensação. Levantei com mais alguns anos de vida. Levantei muito.
Eu esperei anos para ser adulto. E Já estou ficando mais adulto, e a cada dia que passa, eu não penso em outra coisa a não ser acordar atrasado. Ver meu braço crescer por conta da musculação e deitar no gramado de algum canto do mundo. Eu quero amar bastante alguém também. Por enquanto estou seguindo bem o conselho do poeta que disse: "Mesmo um amor que não compensa, é melhor que a solidão" Eu concordo com ele, mas cansa não sentir solidão e não sentir amor, porém!" Essa semana casará uma pessoa da minha família. E como sempre outras pessoas da família ficam desconsoladas e tristes por alguém estar casando, fazem votos mau intencionados e secretos. Mas sorri o máximo que pode e depois da festa vai pra casa fumar um cigarro e dormir com cara feia. Eu não, eu só preciso de uma grama pra deitar durante a tarde que antecede o resto, fica por conta do futuro, eu adoro ser espectador da vida e dos seus rumos assustadores.

Intelectuais e ignorantes.

Dizia-me pobremente que os cultos e intelectuais são depressivos e tristes. Devo concordar? Logo me vem em mente a maior interrogação Clariciana: "O que se há de fazer com a verdade que todo mundo é um pouco triste e um pouco só?" Concordei que os intelectuais e cultos são depressivos. Mas concordei em parte, afinal falava-me como se só estes fossem tristes e só, e depressivos. Pois embora os ignorantes sejam aparentemente mais despreocupados, e Cazuza tenha dito um dia: "Os ignorantes são maisfelizes." Não quer dizer que eles não tenham suas parcelas de tristezas pra pagar.
Pois há momentos na vida destes que eles também se sentem infelizes por não possuir conhecimento necessário para mudar de vida, mudar de rumo, mudar de nível social e por diante assim. Daí parte a frase Veloso: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". Todos tem a consciência de que são felizes e tristes por seus próprios motivos, não há como generalizar, quem é mais e quem é menos feliz. Acontece que uns são mais, outros menos, eu bem que queria que alguém fosse mais feliz e provavelmente eu gostaria de ficar entre esses,ou não. Pode ser que a alegria seja prejuízo em certos momentos da vida. Eu quero a leveza de acordar bem disposto, e ter saúde até os 70 anos. Quero morrer e ter um nome conhecido. Quero ser famoso mas ter que me conheça de verdade. Quero ser anônimo mas ser mais importante pra alguém do que qualquer celebridade. Quero saber escutar músicas num bom gosto refinadíssimo e saber ouvir e acatar conselhos de alguém que tem um péssimo gosto musical, cultural. Pois a vida é muito mais ultrajante que qualquer padrão cultural ou social. A vida é enorme e nela há espaço para todo tipo de vida que for capaz de suportar. Tem vezes que não suportamos sequer encarar na imaginação a vida de outros, de uma criança com câncer maligno no cérebro, de uma mãe que foi abusada sexualmente por um dos filhos. E outras vidas. Mas no fim das contas o que nos restará mesmo é um último suspiro. E talvez nem esse.

domingo, 23 de outubro de 2011

O amor outra vez


Apaixonar-se é como um turista que procura um lugar perfeito para visitar. Encontrar um grande amor, é o turista que encontrou o lugar perfeito para visitar, visitou e encontrou muito mais do que esperava.

Revira

Vi muitas cores nessa vida. E da janela dos ônibus eu observo só pessoas. Lugares é interessante. Mas leio a vida das pessoas na palma de suas ações. Posso apostar que o meu colega de trabalho Cicero, vem de uma família que se esforça para se estabilizar finançeiramente, que seus pais tem o nome sujo e não usam crédito. Erica nunca me contou, mas sua família já sofreu muita humilhação, isso fica evidente no modo como ela ergue o pescoço, esta é uma forma de defesa que alguém daquela casa desenvolveu, pra demonstrar controle de situações e demonstrar segurança emocional. Mas antes são completamente instáveis e pequeninos. Eduarda é filha da outra, leio isso nos olhos dela e nos presentes que ela conta receber de seu pai que mora em outra parte do país, a sua mãe é bem esperta e eu já a conheci, essa esperteza é própria de quem já passou a perna em muita gente. Mas tenho que me desculpar, pois estou falando muitas coisas ruins dessas pessoas.
Cicero entende a reciprocidade. Se ele for bem tratado, se esforçará a fazer o mesmo. Aprendeu isso dos pais, mas aprendeu do mundo que é tem que ser desleal, também. Eduarda é carinhosa mas não... Odeio minha forma de escrever! É tudo tão previsivel que me irrita! Dane-se a história dos outros! Meu dever é inventar histórias e não advinhar as histórias alheias! Ah se me desse sono pelomenos, eu não teria que passar por isso. Se tão somente eu tivesse dinheiro, iria ver o mar e comprar coisas novas. Sinto muito! Tem um novo blog que eu estou criando. E estou tentando incluir imagens nos meus post, mas acho que será difícil nesse post. Farei um esforço tremendo, para poder começar a escrever ficção. Ficção até dá dinheiro. Mas esse punhado de coisas que ando escrevendo, só me dá raiva e umas dúzias de textos. Pois eu fico contente quando eu vejo que escrevi, vários textos. E que venho escrevendo mais do que diariamente. Eu deveria estar beijando ao invés de ficar escrevendo bobagens. Mas não fico aqui.
Escrevendo.
Volta.

Uma história finalmente. E não há ficção!

Estou com uma visita na minha sala nesse mesmo momento! Vim aqui bem rápido pois não posso resistir em registrar uma história como esta. A história de uma pessoa tão no fundo do poço que quando viu a luz, já não sabia mais entender essa palavra. Uma pessoa que sequer conseguia pronunciar um bom dia, já consegue fazer discurso. E chamava-o de pessoa, por respeito. E poucas pessoas tinham esse respeito por ele. Nem a esposa o respeitou. Quando ela o traiu com o seu melhor amigo, ele perdoo e quis recuperar o casamento. Tempos depois até com o seu ex-melhor amigo, ele já falava. Mas a vizinhança não perdoou. Na verdade conseguiram perdoar ela, mas ele ninguém conseguiu perdoar, achavam-o um bobo, um apaixonado cinzento. Pois amor hoje é vergonha, como eu até já conto pra vocês. Toda a vizinhança soube dos seus problemas no casamento, souberam que passavam quase dois meses sem sexo, souberam que ela ainda gostava do outro, souberam que ela queria o outro. E o pior é que o outro não era tão belo. Ela contou que o outro era melhor na cama. Tiveram uma filha. Ele começou a usar drogas. Estava bem apartado da sociedade humana, eu me preparava para me surpreender com alguma noticia dele (ruim). Ela foi embora de casa com a filha, ela dizia ir morar num lugar mais segura. Foram morar onde? Na casa do traficante! Como conhecido, eu precisaria me fingir de alguém bem humano, e me surpreender quando ouvisse o relato de como ele morreu. Preciso de um minuto para voltar lá e dar atenção a ele - Nos despedimos agora, felizmente ele partiu. Para a nova vida. Pra uma vida de divorciado, pra um novo amor, vendeu tudo o que era luxo e desnecessário. E comprou a felicidade com uma vida simples, pacata e caseira. Eu nunca esperei isso dele. Em poucas verdade, nunca esperamos sinceramente o melhor para o próximo. Faz meses que não vê a filha, mas aprendeu a lidar com a saudade de tudo. Recomeçou tudo do zero. Tem uma namorada sincera, atenciosa, carinhosa. Estou assombrado com as mudanças que acontece na vida. Sempre somos humanos insentos de esperar a felicidade alheia. Infelizmente. Felizmente estou muito contente e surpreso com ele. Estou assustado com as mudanças dele, e o pior é que é tudo muito sincero dessa vez. Lembro dele ter tentado mudar muitas vezes, mas agora é de verdade. Ele está calmo, pacifico, verdadeiro e sobretudo realizado. E eu me pergunto, nunca tive tantos problemas como ele, pelo menos não problemas tão complexos! Você tem tantos problemas quanto ele? Sei que existem pessoas com muito mais problemas que ele neste momento no mundo. Mas não sei se você é uma dessas. Espero que não. Pois bem, por que é tão difícil mudar de vida. Eu mesmo quero mudar de vida. Quero ir morar em outro estado, fazer outros amigos e viver novas histórias de amor. Mas por onde começo a fazer isso? De que ponto eu puxo essa linha pra minha vida? Ele levou uma década de verdade pra encontrar esse novo rumo. Eu de verdade era criança quando essa história começou a errar na vida dele. E hoje finalmente vejo um novo futuro pra ele. Não foi uma luz que apareceu no fim do túnel da vida dele, foi um arco-íris de LED!

sábado, 22 de outubro de 2011

Enquanto tento salvar um relacionamento, outro ressuscita as feridas. Eu fico perdido no mundo e me decepciono com relacionamentos no geral. Colegas não são colegas. Amigos não são amigos. Família não ama de verdade. Todos querem que eu seja algo pra eles e não me amam só por eu ser o que aprendi a ser toda essa vida. Querem me acrescentar e me retirar sempre de algo de mim. Eu choro. Eu juro que choro. Acontece que tem gente que pensa que eu sou tão insensível que nem consigo fazer um choro acontecer no meu corpo. Ou quem me ver chorando pode questionar a veracidade das lágrimas. Há tanta gente nesse mundo, quem nem sei se devo começa-lo por mim. Não sei se o futuro vai me trazer mais pessoas boas, ou se irá retirar o que sobrou.
Vou fazer um novo e-mail pra mim e conseguir novas pessoas pra mim. Quem sabe essa seja uma boa forma de renovar. Apesar de que não quero renovar. Quero beber minhas tristeza em jejum. Eu tenho que encarar essas dores. Eu tenho que encarar face a face a vida e suas derrotas como quem encara uma serpente evitando o bote certeiro e infalível desta. Eu chorei demais nesse mundo. Talvez essa não seja a solução. Pensei em ter filhos hoje. Acho de um carinho enorme pela vida ter filhos. Mas que será deles? Tristes e sós no mundo? De que serve? Pra o que irão servir?
Não sei sequer do por que eu vivo. E insisto em amar e tudo o mais. As vezes acho que sinceramente seria bom se eu morresse, tantas pessoas que atrapalhei se sentiriam bem com isso. E eu teria muito menos trabalho pra lidar com toda a vida pela frente. E se as tantas coisas ruins que podem acontecer, acontecer de verdade. Eu gostaria muito de ir embora.

O de sempre e algumas árvores.

O dia começou com um punhado de sol e isso me deu medo de que eu teria que cumprir algumas responsabilidades mas visto que voltou a chover antes da hora marcada. O quarto frio e calmo é onde estou, felizmente. Penso em casamento e parece ser uma ideia agradável, mas não tenho certeza. Muitas pessoas tem certeza que querem casar. Apesar de ter sido muito agressivo ao falar sobre relacionamento. Eu acredito também que bons relacionamentos é o que salva-nos da morte e do desespero. É por que às vezes eu busco a sanidade e resulta naquilo. Gosto de músicas calmas também. Eu gosto muito de ler. E deveria escrever um romance. Mas estou evitando começar a fazer isso. Farei provavelmente depois que perceber progresso na musculação. Pois se não estou conseguindo dominar meus músculos externos, como dominarei os internos? Como sentirei às emoções necessárias para escrever um livro? Eu gosto muito das palavras e dos idiomas. Adoro o português e gostaria muito de ir no japão um dia.
Sobre os pais eu digo que são os únicos que nos amam de verdade. Mas isso na maioria das vezes. Não falarei sobre exceções hoje não. Quero pensar na totalidade e nas grandes núvens que cobriram o sol. E me livraram de grandes responsabilidades. Eu escrevo muito mal. E erro direto as palavras.
Mas os pais são como arvores. Gostam tanto dos seus galhos que é pra eles que são direcionado todos os frutos. Eu gosto de árvores. E gosto da lua também. Mas poucas vezes paro pra olhar uma lua. E passo pouco tempo admirando-a. Mas falando ainda do livro, talvéz eu me tornaria um bom escritor se falasse no livro sobre pais, lua e árvores. Mas não tenho certeza. E quando é que terei? Saberás alguém um dia o momento certo para ter certeza? Eu quero isso um dia! Isso vai mudar todo o rumo da vida que pretendo! E disso eu tenho certeza.
Gostaria de chamar atenção de algumas pessoas. Mas está tão difícil! Será que um dia conseguirei chamar atênção de todos? Isso acho que depende muito da musculação! E hoje não tem. E por isso fico até preocupado. Irei mais tarde tentar descobrir algo melhor que a musculação, se eu conseguir eu paro com a musculação. E nunca mais retorno. Na verdade acho que eu retornarei sempre, mas sempre preocupado em dar ou não certo. Tão preocupado quanto eu estou agora. E eu odeio os que conseguiram, eles são o pior do mundo. São horríveis. E odeio também os que conseguiram escrever livros e os que conseguem escrever contos com regularidades. Eu odeio a ficção pois ela me rejeita. Não consigo chamar atenção dela. Um dia conseguirei, eu espero.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O músculo coração e a felicidade


Vou parar de falar de musculação. Mas ainda assim continuarei falando. Desculpa! Sabe? a felicidade nós a buscamos tanto. E a maior felicidade é querer a felicidade. Quando estamos determinados a buscar a felicidade. Aquele é o momento da felicidade. Quando alcançamos o que planejamos nós não sentimos nem tanta felicidade! Desculpa te dizer isso. E eu me devo desculpas também. Daí o momento do plano, do querer, do desejo da felicidade. Quando a criança pensa no dia que irá ganhar a bicicleta da vitrine. Aquele momento dela com o pensamento é a felicidade. Quando ela estiver montada na bicicleta estará decepcionada. E você já sabe disso não é?
Mas você sabe também que existe uma felicidade feliz? Sim! Existe! Felizmente a felicidade feliz, existe! E é esta: Surpresa! Quando menos esperamos, temos um dia feliz, um sábado divertido, um presente sem data... Nisto está a felicidade! Na surpresa, no inesperado, no não planejado. Então pra ser feliz ou faça planos ou não faça. Plano é felicidade. E felicidade alcançada não há felicidade plena. Me doí dizer isso. Pois dizer é reconhecer, e reconhecer que não serei feliz pelo que estou me dedicando tanto, é uma tristeza. Me doí já no momento de fazer o plano! Sinto-me enraivado de mim por perceber isso. Pois agora dependerei de surpresas pra ser feliz. E quem me surpreenderá se estou me isolando? Quem me ama de verdade? Até as pessoas que eu amo, amo por que elas suprem necessidades minhas. Desculpa-me de novo. Prometo não falar mais nada assim! Não falarei mais nada que asse a felicidade e o coração que acima de tudo é músculo.

Chuva de leite


Consigo tranquilamente viver sem animais por perto. Sem o sol. Gosto da chuva. É uma companhia confortável. Vou pra praia sempre que faz sol e amo muito ficar lá. E o sol se torna delicioso. Mas não irei critica-lo muito não, ele não merece. Não pediu pra existir eu acho. E existe pra fazer o bem. Amém ao sol! Um beijo ao sol. Estou determinado a esperar um resultado positivo da musculação pra daqui a 90 dias. Se em noventa dias eu não consegui observar mudanças. Eu desisto. E que todos que confiaram em mim, me perdoe! Por favor perdoe-me. Por que eu não irei me perdoar, como não me já não me desculpo por centenas de coisas, então ficará impossível se por acaso vocês também não me perdoarem.
Eu gosto muito do som do piano. É um conforto. É uma chuva. Mas não há só isso no mundo. Acho que uma pessoa que só escuta piano ela fica como um copo de leite. Leite puro. Como um copo de leite puro. Só tem aquilo. É sem atrativo, quase sem sabor. Não suportaria uma vida assim. Do mesmo jeito que não suportaria um vida só de chuva. Mesmo amando-a demasiadamente! E adoro a voz de Maria Rita também. E Maria Bethânia. E essas nuvens Brancas como leite que estou vendo da janela do quarto.
Estou com medo de mim! Muito medo! Pois eu levei tempos pra conseguir ter relações sociais. Amizades. É eu realmente estava sozinho e isolado. E muito triste né? Quem não fica? E daí consegui amigos! Alguns amigos. Me magoei com eles. Fiquei chateado e decepcionado. Perdoei, mas não perdoei! E agora estou me afastando. Recusando convites. Não querendo ir. Evitando. Sem amar. Uma pena! Uma tristeza! E muito medo! Medo de depois sentir falta e não ter mais. Medo de terminar me desvalorizando e voltando a estar com eles. E não ter meu valor! O que eu devo fazer? Sinceramente eu sei o que fazer. Dizem que perdoar é ter felicidade pra sempre. Algo assim que dizem. Eu não me atento muito pra o que dizem. Mas eu deveria! É importante ouvir os outros. Mesmo nas bobagens descobrimos coisas fantásticas quando escutamos. Eu não escuto. Por isso escute você! Faça isso! Quem sabe eu aprendo com você a escutar. E depois quem sabe um dia o mundo se torna melhor. Sei lá. Tanto faz pra mim. Eu nem gosto muito do mundo. Nem da vida. Eu gosto é de música e dias de chuva, só isso. Amor é cansativo encontrar. E Amizade é um porri! Quando você percebe que está vivendo um grande amor, é hora de acabar. E quando você se percebe num grupo de amigos muito bons, tá na hora de ter problemas. Sinto muito! Quero é que chova mais. E muito leita na minha geladeira! Quero é ir pra academia mesmo em dias de chuva. É isso que eu devo imaturamente fazer e me preocupar! Dane-se quem gosta mais da minha irmã do que de mim. Dane-se!
Fico lembrando tudo o que aconteceu e tenho raiva de perdoar um dia. E tenho medo de ficar muito sozinho e ser pior. Nem sei o que de verdade é pior. Mas de qualquer forma eles são pobres e eu tenho muita pena. Não é pra mim aquele pessoal! São imaturos demais! Não sei como pude me interessar! Uma pena eu ter me interessado sabia? Eu ter querido. Desejado. Hoje minha chefe me chamou pra conversar. Acho que minha professora contou que riam da minha barriga! Que ódio dessa barriga! Daí ela me fez perguntas sobre a turma e tudo mais. Porém eu fiquei na minha, não contei que riam da minha barriga. Não gosto de me fazer de coitadinho não, nem consigo. E que o leitor use de discernimento e não interprete nunca meus textos como queixas! Jamais pense que sou queixoso. Isso é simplesmente um desabafo. Que talvez ninguém lerá! Pois não sei se desejo isso de verdade

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um desanimo e 30 anos.

Agora eu estou cansado e ouvindo uma música que fala de estar cansado. Eu quero continuar praticando musculação, mas estou desanimado. Acho que meu corpo não foi feito pra ser bonito, interessante. Nada disso. Acho que eu deveria parar. Pois levará muito tempo até eu me adequar a um novo personagem. E geralmente eu desisto das coisas que levam muito tempo. Até por que fui eu quem investi tantos anos em... bom esquece. É melhor eu não entrar nesse assunto, não hoje. Não.
Dai eu penso que é melhor eu treinar musculação, pensando em quando eu tiver 30 anos que aí sim. Concerteza terei um corpo bonito em relação às pessoas da minha idade. Mas e seu eu for atropelado e as fraturas forem muitas e eu morrer antes dos trinta? Que adiantou tantos anos na academia? Não serviria se eu fosse somente uma pessoa inteligente para as atividades acadêmicas e conversas informais? E análise lógica do mundo? Lógica e filosófica. Acho que já seria suficientes ajetivos à minha personalidade e imagem. Mas sou muito pobre ainda. Acho que uma boa aparencia é um cartão de visita, que se olha várias vezes. E talvez nem leve muito tempo assim, como eu imagino. Mas estou desanimado e é isso que importa falar à todos. Mas não quero desistir agora não. Tá cedo ainda. Quem sabe me empolgo daqui a mais à frente? Quem sabe eu ganho um beijo muito bom. E passo a amar loucamente de novo? Quem sabe o céu fica definitivamente cinza e passa a chover pra sempre? Quem sabe eu leio todos os livros de Clarice e ouço todos os cd's de Bethania e ainda assim terei o que fazer na vida?
Irei dormir.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Raiva, medo e rádio.

Faz muito frio. E sinto muita falta de pessoas que só vi uma vez na vida! Que Absurdo! Mais absurdo é que nem faz tanto frio assim, mas como eu amo muito, gosto de acreditar que faz um frio tremendo nesse momento. Tem uns dias que eu sinto isso. Que eu sinto saudade. Não aquela saudade corriqueira de ver um comércial do Mcdonald e lembrar de todos nós lá no McDonald em Brasília e rindo muito. Não é essa saudade que eu estou me referindo. Me refiro à aquela que eu sinto quando sou muito apegar à uma pessoa, de quando dividi metade da vida com ela. Ou décadas a fio. Mas só vivi duas décadas, não sei o que é isso que eu estou dizendo. Desculpa leitor. Mas vou continuar dizendo pois sou ousado. E o leitor é curioso em saber minha vida. E até o que não pertence a ela como por exemplo essas décadas inexistentes.
Hoje eu dormi bastante. Eu dormi 4 horas no horario que não é conveniente dormir. Tive sono e por isso dormir. E se alguém quer saber, não me arrependo. Na verdade gostaria de estar dormindo agora. E parece que ainda lá no fundo eu me arrependo só um pouco. Mas eu me desculpo e por isso nem chego a me arrepender de verdade. Pois arrependimento é se lamentar, é chorar, é se humilhar ao passado implorando que ele volte. E igual ao amor não-correspondido o passado não volta. O passado não corresponde à gente. Ele não volta. Ele é cruel. Ele é dógmatico. Só por que ensinram ele a nunca voltar a traz ele não volta. Ele é imundo. O odeio! Passado, caia fora da minha vida e nunca me enxergue na sua memória. Quero que nunca mais lembre de mim. Pois também te esquecerei. Passado.
Tenho tido um medo, unanime nos meus orgãos. É um medo de me distrair demais. É um medo de corresponder. Um medo de me surpreender por já estar preparado para a surpresa. É medo. E medo ninguem entende de verdade, só sente mesmo. Eu sinto muito medo agora. Não é de alguem, de algo. É do futuro, assim como tenho raiva do passado eu tenho medo do futuro. O futuro é como o amor que estamos conquistando. Morremos de medo de decepciona-lo. Maltrata-lo e no fim ele dar as costas e isso significar uma ruptura pra toda vida. Dá muito medo. E é assim que estou com o futuro. Que chato!
Ah e o presente? No presente vai toda minha delicadeza. Apesar de que não consigo sintonizar na minha rádio preferida. Apesar de querer ter sono mas não estou tendo. Consegui uma rádio legal pra ouvir. E estou escrevendo enquanto chega o sono. É isso o presente sempre dá pra driblar, o passado e o futuro não. Eles são estúpidos irreversíveis.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Estou com uma certa dose de insatisfação e desânimo, aqui nesse peito. Um desanimo como de alguém que treina musculação e vinte dias depois não viu resultado. Eu mesmo estou bem igual à essa pessoa, que acabei de falar. Treinei musculação vinte dias e ainda não percebo resultados. Hoje na frente do espelho da academia eu executava determinada tarefa sob a orientação do professor. Já fazia cerca de uma hora que eu só fixava os olhos nos músculos especificos. Quando o treinador fez uma piada, bem bobinha. Daí eu me deparei com o documento da alma. Pois o documento da alma não é o biceps, tríceps, Abdomem, não, não. O documento da alma é o sorriso. E eu me deparei com meu sorriso no espelho que parecia ter sido feito só para os bíceps e etc. Voltei pra casa ainda desanimado mas conciênte de que tenho um sorriso lindo, e uma alma pura, e intenções propensas a se realizarem um dia. Talvez.

Normalmente diferente.

Ser diferente pra mim já é rotina. Nunca bebo água gelada. Escrevo como se não tivesse prazer nenhum nisto. Apenas amo como qualquer louco, que consegue se apaixonar. Ah, isso não dá pra evitar tenho q ser normal mesmo. No amor é normal agir como louco. E se desesperar muito. Ser anormal é meu instinto de beleza, é minha caricatura mais exata. Não existe caricatura exata existe medo em não ser belo. Existe a fome de carinho. E nem em sexo me interesso. Não sei distrair crianças, nem prender atênção delas. Não leio Machado de Assis. Tenho odiado alcool. Já amei-o muito. Nunca fui alcoolatra. Sem orgulho de raça. Pois não tenho. Nem time de futebool eu sei por onde começar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Corpo.

Um dia você acorda mais cedo que seus pais pra ir trabalhar. Nesse dia você percebe que está se tornando responsável. Adulto. E dias depois o seu estado está em horário de verão e você percebe o quanto se tornou comprometido. E mesmo estando com muita vontade de voltar ao colchão, lençois e travesseiros você se mantem alegre. Por que a vida te levou numa direção positiva. Por que você não é mais uma criança que adia levantar da cama. Por que sua determinação se tornou superior ao seus desejos carnais. Você ficará feliz.