segunda-feira, 30 de julho de 2012

Votos de n-amor-o

  Três datas foram importantes na minha vida. A primeira data foi 21/12/1991 foi a data em que eu nasci. Mas o que seria dessa data, se não tivesse conhecido pessoas para amar. Se não tivesse meus pais que me acolheram e me deram de tudo pra eu poder viver dali em diante? A segunda data foi 29/07/2006  eu me lembro que foi um dia que eu acordei antes de dormi e dormi extremamente acordado e feliz, mas o que dizer dessa data se o que aconteceu foi um batizado que representa um período de longas decepções e mal estar (pra mim mesmo)? A terceira data foi 15/1/2012, foi quando eu disse pra meus pais que eu era gay, que era gay desde que nasci. Eu dormi muito triste, daquele momento em diante eu não seria mais o mesmo, meus amigos não seriam mais os mesmos, minha família já não era a mesma.
 Mas nessa última data, 15/01/2012 eu não estava dizendo que era "gay"; eu estava na verdade dizendo que queria liberdade pra fazer uma única coisa: Amar. Amar de verdade, eu queria viver esse sentimento que faz o mundo girar, crianças nascerem e gays saírem do armário. Mas o que seria dessa data se eu não encontrasse você? Não faria sentido enfrentar o mundo todo, nadar contra corrente, mergulhar em um incêndio,  engolir faíscas de neve, se durante a vida eu não tivesse te encontrado. Não tivesse lutado pra nos amarmos. Não chegasse a te perguntar: Quer namorar comigo?

domingo, 1 de julho de 2012

dinheiro e livros.

Estou escrevendo com meus óculos escuros. Comprei ontem e decidi hoje que voltaria a estudar com mais afinco. Principalmente levando em conta o fato de que irei ser bem sucedido na vida, se me dedicar mais a essa tarefa desafiadora. Vou me proteger bastante de problemas futuros, e terei muito mais dinheiro se fizer isso.
 Amanhã ou depois de amanhã estarei de volta à academia. Não gastei muito nesse fim de semana atual, visando economizar para os próximos. Eu quero ser mais bonito e mais rico. Sei que já fiz muita coisa legal com pouco dinheiro e beleza razoável. Mas uma beleza extraordinária vai me proporcionar maiores prazeres e uma conta recheada de zeros vai me oferecer uma gama de compras elegantes.

Indo estudar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O fim.. minha fala



Eu sinto saudades de você também
 mas eu preciso de alguém q saiba mais francês do que eu, que conheça mais Hermam Hesse que o meu professor de literatura, que tenha lido todos os livros de Ferdinand de Saussure e que ainda assim saiba rir de si mesmo, saiba viver o valor das abobrinhas da vida...
 rsrsrsrs
 Todo o tempo que estivemos juntos, vc só tinha uma preocupação: me rotular. Não sabendo que eu sou só tudo ao mesmo tempo, sou um bobalhão e ao mesmo tempo o cara que tem tudo planejado pra revolucionar a educação brasileira. Estou pra gandaia assim como estou para as causas sociais, sou covarde mas ainda assim enfrentei minha família um dia e assumi quem eu realmente sou.
 morro de medo da solidão mas tive coragem suficiente pra largar todos os amigos q eu tinha e refazer minha vida...
 vc só precisava perceber isso no tempo q estivemos juntos, não conseguiu perceber que eu não me caibo em rotulos, e tb não me caibo em você.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Depois.

Esta doendo em você? Em mim está um pouco. Esta com saudades de mim? Também estou com um pouco de saudade de você. Tudo o que começa com muito pode acabar um pouco melhor. Estou mais confiante desde que te deixei. E ainda que eu sinta saudade, sei que estou me amando por te deixar. Estou amando saber que mereço mais e que luto por mais. Estou amando saber que vivi um lindo romance, muito embora não saiba exatamente quem é você. Ficamos juntos e foi bom. Foi bom ir à praia, ao cinema, conhecer seus amigos, rir, sentir ciúmes, sentir saudades, esperar suas ligações e mensagens.
 Foi bom sentir seu corpo, foi bom sentir seu beijo. Foi ruim ver você beijando mesmo que tenha sido de "onda" outra pessoa. Foi ruim saber que você conversava com pessoas que tinham interesse em você. Foi ruim no dia que te liguei e você não atendeu. Foi ruim o nosso primeiro fim de semana longe um do outro. Foi ruim quando você saiu com seus amigos, que atiram pra todo lado. Foi ruim quando você entrou no facebook e não falou comigo. Foi ruim, quando você postou que esta com frio e precisa de alguém pra te aquecer. Foi ruim quando você saiu no meio da noite, desesperado pra ir pra casa. Foi ruim quando passei por você e você fingio usar o celular.
 Todavia, é bom saber que agora tenho tempo pra assistir todos meus seriados. Agora tenho tempo pra estudar os assuntos extras da minha graduação. Tenho dinheiro pra ir mais vezes pra o cinema. E já fui quase uma dúzia de vezes pra diversas boates. Agora eu vou viajar e passar um fim de semana, bem divertido longe de você. Tenho conhecido pessoas extraordinárias. Os seus amigos, eu sinto muito por ele, mas não sinto saudadades de nenhum. E depois, depois... um belo dia, irei te encontrar e já estarei amando outro; ou não; vou te dizer que minha vida esta boa. Que consegui algo novo. Você me parabenizará e me olhará nos olhos daquele seu jeito de sempre. Eu vou sorrir no canto da boca; e vou embora, pensando no meu novo amor. Depois, chegarei em casa e darei risada, e vou lembrar das nossas brigas inúteis e teus sonhos perdidos. Vou dormir e acordar e então você já terá sido "antes". E minha vida será somente o seu "depois".

domingo, 22 de abril de 2012

Que dor! Onde está o ar? Onde esta a mesa onde se deitam os arrasados, os infelizes? Caramba que dor! Sinto saudade dos meus amigos, sinto saudades dos meus pais e de mim. O amor que era para trazer paz, contentamento, ordem e felicidade... Traz insegurança, medo, lágrimas. Não estou vivendo, estou parado, estou impedido, estou me sentindo péssimo, tenho saudade de mim. Planejar viver é excelente, planejar viver é trazer pra dentro do coração o anseio de muitas coisas boas. Enquanto viver de verdade é cortar o pulsos com os próprios dentes. É fazer o coração bater com os próprios dedos, é não conseguir dormir.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Era pra ter morrido!

Com dois anos de idade eu tive a oportunidade de morrer. E eu quase morri, terminei não morrendo por que a minha mãe não deixou. Eu presumo a certos momentos de visão que foi um erro não ter morrido naquela época. Seria sim interessante ter morrido quando todos tinham excelentes impressões sobre mim, enquanto todo mundo me via de modo positivo como o garoto que aproveitava cada segundo da vida, que ria demais, abraçava muito, beijava quem tinha vontade e etc. Meus parentes iriam chorar bastante mas não tanto quanto choraram quando eu o decepcionei sem querer. Meus vizinhos sentiriam pesar, mas não tanto quanto o pesar que sentiram quando eu os decepcionei sem querer. Meus pais iriam sentir-se profundamente triste, mas infelizmente não tão triste quanto ficaram outro dia, quando eu os decepcionei sem nenhuma intenção. Depois que a minha mãe não me deixou morrer, ela não me deixou fazer mais uma porção de coisas, ela não me deixou correr muito na rua, não me deixou perder de ano na escola, nem xingar a professora, não me deixou ir até o fundo do mar, não me deixou ir comprar pão sozinho, nem deixou rasgar o boletim no final do ano. Eram coisas que eu precisava fazer? Não. Mas houve algo que eu precisava fazer, e ela não queria. Foi quando de uma vez eu decepcionei todo o resto do mundo que não chorou a minha morte à 18 anos atras (é... o tempo passou!). Ela me impediu, ela chorou, ela ficou alguns meses tristes. E eu precisava! Eu necessitava, meu corpo e coração pediam, meu coração batia suplicando que eu amasse alguém urgentemente! E por fim, eu amei!

domingo, 1 de abril de 2012

Ponto

Depois de pensar ter perdirdo, e me conscientizar que o pior não havia acontecido. Você voltou me tirou o pouco de ar que me restava e agora estou aqui, completamente paralizado por causa de sua atenção e a falta dela. Estou com os ossos insuportavelmente abatidos e o coração interrogando onde esta você, que não atende o celular e me disse coisas bonitas todos esses dias. Agora irei dormir pela primeira vez sem sua voz, sem sua arrogancia elegante, sem suas mãos feichando os meus olhinhos.
Por que não me disse adeus? Seja elegante só essa vez. Eu peço que me redefina pra você, eu peço que se entrevesse no meu destino só pra dorbrar a esquina do tempo com um último abraço. Um último traço na nossa história. Um adeus, um beijo e uma viagem a sós.
Me guarde de más sentimentos, me ame e fique só do meu lado. Mas não, tu segue os seus caminhos, as suas horas, as suas cartas e me deixa parado de tristeza e imoralidade. Adeus, adeus, adeus.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Um beijo e um e-mail

Acho extremamente bom que me você me deixe. Andei pensando no caminho de casa para a padaria e logo após pegar o troco do pão, voltei a pensar, que vai ser muito bom, se eu não tiver que continuar esperando sua ligação para ir dormir. E principalmente nos dias que você sai para comer hamburguer com suas amigas e me liga tarde demais. Acho imprescindível para meu crescimento profissional que você me deixe! Imagine só, se eu não tiver mais gastos com as farrinhas de fim de semana e começar a juntar para pagar meu mestrado! Vai ser perfeito se eu não tiver que colocar toda semana créditos no celular pré-pago para te ligar e no lugar disso ir para o cinema mais vezes e se acaso eu juntar durante um mês dará até pra eu frequentar mais show's de cantores renomados.
Lembra a praia no sábado? Será certamente cancelada e só então poderei concluir a leitura de "O lobo na estepe" que por sinal, uma página desse livro fala muito mais coisas interessantes do que você me falou durante esses dois anos. Sabe aquelas pessoas mais bonitas que quando passa na rua você fica olhando? Eu não poderia perder a oportunidade de desfruatar um bom sexo com pessoas mais quentes, mais sensuais, com sorrisos mais expressivos e sobrancelhas mais exitantes que as suas. Talvez não encontre ninguem com mãos tão esplêndidas, mas vai que eu encontre alguém pra segurar minha mãe na hora que eu preciso.
Ah sem contar que deixarei de odiar tantas boas pessoas. Que hoje odeio só por que você faz joguinhos pra estimular meu ciúme por você; enfim. Vai e me deixa comigo de novo. Os pedaços que foram desconstruídos retornam rejuvenescidos pra minha carne. Vou sentir saudades, mas não será tão grande quanto à que eu sinto neste momento por mim mesmo. Um beijo e um e-mail de adeus.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Película frustada

Que a vida é um porri, todo mundo já sabe. Iai vem a alegria que é estupida, e vem a tristeza que é preguiçosa. Vem a risada que é injusta, saco, saco, saco. Voltei a estaca zero, vish! Quando acaba? Quando? Solidão é angustiante, é sufocante, retira o ar, retira a respiração. Companhia retira a paz, a liberdade de ficar triste. Gramática é um teste, é um teste de vida, se um dia eu for um bom em gramática eu vou conseguir ser rico.
Eu quero ser abandonado. Me abandonem, só vejo nisto uma possibilidade d'eu renascer, d'eu me recuperar, de me salvar de mim mesmo. Sou eu quem me maltrato! Quando eu penso eu me acabo! Eu me critico, eu me investigo, eu me condeno. Adoraria ter um outro inimigo que não fosse eu mesmo, que fosse o leão na vizinhança, ou a estupidez de uma madrasta, um patrão desacreditado. Mas não, sou eu que me arranho, sou eu que me escravizo e sou eu mesmo que não confio em mim pra rasgar as roupas da minha miséria e correr atrás de sapatos novos.
Droga.

domingo, 25 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

He

Depois de contar que ele é perfeito. Depois de mencionar tantas invariaveis na minha vida. Venho acrescentar mais uma. Ele está indo. Ele está me deixando. E eu desesperado, e eu com saudade. E eu só pensando em estar com, abraçar, beijar, sentir a respiração. Levei muito tempo pra pensar que um dia eu poderia me permitir ser feliz, levei mais tempo ainda pra decidir que eu seria feliz. Depois eu fiquei mais tempo tentando acreditar que o amor não é possível, que amar é uma raridade.
Ontem ele esta incrivelmente lindo. Estava deslumbrante, extremamente asseado e quando eu o encontrei, estava suado, peguento, fedido. E eu senti vergonha, senti receio de me aproximar dele. Mas ainda nesse mesmo encontro ouvi coisas do tipo: "Você é meu." "sente mais perto." "Me beije!" "Vamos viver um felizes para sempre?". E quando hoje chegou, liguei a tarde como é de costume. E não faço ideia de onde ele se meteu. E com quem. Além do ciúmes aterrorizante, sinto o vazio e o aguçado desespero de ter noticias, de ter uma bagagem de abraços pra receber. Eu estou triste, e estou preocupado comigo. Onde eu estou nessa história? Onde irei parar? Onde eu quero chegar. Eu quero outra pessoa? Eu quero à mim de novo? Eu quero não querer ninguem? Eu quero você! Eu quero sua pele, e seus olhos impares, eu quero suas mãos e só as mãos nas minhas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Calma

Eu desisto. Essa é a palavra que eu esperava dizer pra mim. Depois de longos meses cansado chega a hora que você precisa desistir. Chega de lutar, chega de chorar. Desista! Desista e veja que a vida nem é tão interessante assim. Que o amor é longe e os calçados estão comidos pelo asfalto da traição. Família é só um caldo vermelho que circula em todo mundo. Ninguém está realmente disposto a viver um amor familiar, onde se entende o outro. Por favor amor, me deixe. Me deixe voltar pra mim, me permita me ver de novo. Me livre de suas falas, me livre dessa minha perseguição por você.
Há carros nas ruas, há facas no armário, há remédios na estantes, há cinto no quarto, há pontes no centro, há vermes nas calçadas, e onde há amor? Onde há respeito? Privacidade? Cores? Amor? Amor? Amor?!
Sinto que nas minhas mãos tem um caroço de ciumes, e no meu coração há uma palma de saudade. Fostes ver quem mesmo? Fez muito bem em ir. Farei melhor e não irei. Não farei. Não verei. Em beijos e cacos de vidro eu estou saboreando a todo momento. E o sono é de remédios fortes.

terça-feira, 20 de março de 2012

Ela é Maria, mas nunca vai com as outras, nem com nínguem. Vai seguindo com quem quiser ir atrás a vida que ela bem escolheu. Acorda e por natureza está decidida a viver nas alturas: Não viver sem salto alto e nem auto estima elevada. A música diz que Amélia é que é mulher de verdade pois não cabia a ela vaidade, e realmente Amélia era mulher de verdade, por que está Maria em toda a sua elegância e delicadeza não existe. Não é Maria Bethânia mas tem uma voz poderosa para impor suas idéias e convencer qualquer vendedor de rede. (risos). Não é Ana Maria Braga mas só na sua cozinha se reune a família mais incrível do nordeste brasileiro. Sabe como ninguém alcançar a determinação que é necessária para conseguir as coisas, como se em si mesmo ela aquecesse seus projetos em banho-maria.
Nunca teve problemas

quarta-feira, 14 de março de 2012

Hoje é dia de lutar

Ele é perfeito. E eu estou tão cansado de mim, tão desesperado com as possibilidades de vida que eu terei daqui pra frente, estou tão perdido. Tão fora do amor próprio que não sei o que fazer com esse sol que insiste em me fazer bem. Seria de um amor incrível se ele fosse embora. Se me deixasse sem dó nem piedade, daí sim eu iria me sentir completo pra renascer das cinzas. Eu vim do pior, e ele não sabe disso, eu vim da lama, vim das rochas impenetráveis, vim da borracha, eu vim de onde não se vem, eu sou os extras na história da humanidade. Eu não sou da humanidade.
Quanto a ele: É tão perfeito! Tão denso de beleza, e de todas as formas. E aquele abraço de ontem por um instante me fez ver uma vida da qual eu não queria agora. Agora é hora de lutar e não de amar. Agora é a vez de correr atrás do corpo perfeito, do meu ser social, de dinheiro a altura de um bom vinho na quinta de noite e de um bom camarote no carnaval. Agora é a hora disto e não de amar, e dividir uma vida que mau tenho com outra pessoa.
Em contra partida, seria de Deus uma resposta para as perguntas que não perco tempo fazendo? Fazendo não pra ele, por que com Deus eu não converso há tempos. Não temos muita amizade não. Quero amigos que me intendam e me amem sem flexibilidades. E amigos... Amigo, eu não tenho no momento. E esse é meu maior desespero quando estou com ele. Ele me conta dos laços de amizades que ele tem, que chegam a ser um nó sem possibilidade de desatar. Enquanto lembro sofridamente de todooos os que me dobraram a esquina da vida sem dar tchau. Um tsunami. Uma saudade e uma paixão.

domingo, 11 de março de 2012

Cansado de mim

E aí chega o momento que a vida é pura melancolia! O momento é este: quando alegria já é sentida com tristeza. Que A felicidade é uma falta de fé intensa. Eu estou extremamente decepcionado com quase todo mundo que eu conheci durante a vida inteira. Com todo mundo mesmo! Ah! Que me arranquem a vida de uma vez, que um carro atropele esse pulmão que respira saudade. Que uma bala perdida encontre meu coração que vive batendo de decepção. Que o mar afogue todas as minhas palavras desorganizadas do meu discurso de amor incondicional! Eu suplico! Eu implico que não é irreal o meu pedido. É uma solicitação formal. Eu: não gosto da vida.
A vida é uma salada, bonita de ver no prato dos outros, mas dentro das nossas possibilidades de paladar, é azeda. E pelo que me parece ainda me faltam muitos anos, eu gostaria de reduzir urgentemente isso tudo que me falta, eu não tenho disposição nenhuma pra pensar num dia melhor amanhã. Ainda que eu consiga alcançar tudo o que eu plenejo. Logo que alcanço penso: O que fiz de bom pra humanidade? Sequer pra mim de que serviu tanto esforço? De vale ter coragem? E ir à luta? E correr, correr, correr atrás se tudo continua exatamente igual à antes? De que vale o estupido sentimento de amor, se já é previsto o fim? De que vale um beijo, um abraço ser não são eternos?
Pus vírgulas e travessões nos meus relacionamentos, mas eu queria escreever uma carta e colocar um ponto final pra minha história e uma retcencias pra história dos outros. Eu quero partir, eu quero ir embora, eu não quero mais viver! Não quero mais viver!

sábado, 10 de março de 2012

Suicídio é o plano.

Imagine que você caiu numa ilha nem um pouco paradisíaca. Está de dia, porém você não sente nenhum prazer no conforto que o sol proporciona, há areia branca, mas o que você sente é estar pisando num caminho pálido e sente até nojo, repugnancia. Há o mar bem à sua frente, mas as ondas assustam e te empurram cada vez mais para longe, não há arvores esbanjando beleza e alteza, e sobretudo: há o desespero! Seus amigos? Seus parentes? Sua família? Ninguém.

Há cordas, e há o mar, e há plantas venenosas.
Algumas dezenas de vezes, senão centenas de vezes na vida nos sentimos abandonados, sentimos que a vida é longa demais para vive-la inteira. Sentimos que um simples nó,uma simples caminhada até o fundo do mar, ou uma refeição um pouco amarga e que trava a garganta poderia ser o alívio perfeito para toda a solidão, humilhação que se passa numa inteira vida. Eu fico assim. E você? Já...
Mas há um barco, uma balsa chamada futuro. Imagine daqui aos anos que forem o suficiente, você ver tudo o que você conseguiu? Você ver seu livro na lista dos dez mais vendidos, sua música tocando sem parar na rádio, seus shows lotados, você tendo a oportunidade de dizer várias vezes o que você pensa e sente para pessoas que irão te amar muito. Pensemos só nisso: (E pensemos juntos) Quantas pessoas podem nos amar ainda? Quantas vezes vamos abraçar e matar a saudade? Quantas vão te olhar de novo e se sentir encatados de novo? Há o amor.
Há amor no mundo sim! E eu posso gritar muito alto, por que eu estou disposto a amar, e se eu estou disposto, já posso ter certeza que existe no mundo, sim!: Amor! E onde há amor, há esperança, assim como quando existe um barco existe destino. E as cordas, os venenos, e tudo o mais será uma lembrança dolorosa, mas uma lembrança reconfortante, por que nós conseguimos. Conseguiremos, nascemos pra sobreviver, nascemos incríveis, e permaneceremos incríveis, muitas pessoas nos olharão da mesma forma que minha mãe me olhou pela primeira vez. Suicídio não é um plano. Suicídio é rasgar todas as vezes que nos prometemos ser felizes.

- Felicidades.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Felicidade marítima.

Me disseram pra ser otimista. Para deixar de ser pessimista! E isso não tem absolutamente nenhuma coerência de acordo com os rios que mergulhei durante a minha vida! Me ame!
Sempre me disseram pra ter cuidado com os buracos, com o fundo do mar, pra ficar sempre na beira da praia. E eu fiquei, até o momento que percebi que já era alto o suficiente para ir um pouco mais à frente e não se afogar. Rasguei de rir quando percebi,que pisar na areia onde as ondas se formam é mais macia e forma um piso marítimo decorado por algas. Hoje eu olho as ondas que se quebram ali onde eu ficava sentado. E lembro de quando elas quebravam em mim. E eu continuava sentado recebendo cada uma de todas aquelas descargas do mar bipolar onde me meti a nascer. Poderia recuar, poderia me afogar, mas permiti que o anseio de percorrer um caminho de corais e golfinhos e cavalos marinhos; me servisse de ponto de partida para onde cheguei agora. Onde pisei agora. Onde deliro de tanto contentamento.
Contentamento é sinônimo de felicidade? É? Me desculpe o leitor, mas percebo que acabei de cometer uma grande contradição. Sinto tudo menos a felicidade.Não eu não sinto! É por que sorrir não é nada. Sorrir é algo tão mecânico quanto piscar os olhos. Há dias em que preciso sorrir só pra exercitar os músculos da bochecha e simulo algumas gargalhadas pra movimentar a garganta, mas está completamente longe de ser um significado de felicidade. Sim, e isso é ser otimista? Sim.
Rezo que sim e essa prece não será silenciada! Pois, mesmo conseguindo o que eu queria, mesmo rompendo as barreiras que sucediam na minha frente, mesmo lembrando de cada uma delas, eu não consigo me lembrar de ficar feliz por isso, e ainda continuo aqui. Bastaria ajoelhar e eu mergulharia no meu maior ato de covardia, que é me afogar por conta própria, sem a influencia do mar. Isto sim é pessimismo, num único grau o máximo. Estou aqui, saberá se é o mau máximo, ou se é o intermediário das minhas conquistas. Só de certeza tenho algumas. Entre elas está: não estou feliz.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eternamente

Há uma anciedade localizada nos meus punhos. Anciedade. O porque é encaminhado ao meu futuro. Um dia ganhei uma pequena estatua, era bonita mas eu não fazia menor idéia do que fazer com ela. Não conhecia sequer o material que foi usado para fabrica-la então, fiz o que todos fazem com estatuas, colocam em algum lugar. E ela está no mesmo lugar até hoje, as vezes eu fico parado olhando pra ela, e me inconverso: O que você quer dizer? O que? Você quer dizer algo? Qualquer coisa! Pode dizer!... Mas me vejo num monólogo ela não responde. Eu gostaria muito de nunca ter ganhado essa estatua. Mas o que seria de mim se não houvesse ganhado a tal da estatua? Seria alguém sem estatua. Simples e complexo. Alto demais para chegar a imaginar essa possibilidade e baixo demais para me desfazer emocionalmente de um presente.
O futuro, os próximos anos é minha insuportável estátua. Ela fica por todos os lados e me deixa aflito! Ah que insuportação! - Respiro fundo e volto a escrever - Sim! Sim! Eu gostaria de que derrepende não me dessem o futuro. Já me basta de vida, eu queria o meu passado, e está bom. Eu fico só com meu passado e você dá o meu futuro ha uma outra pessoa que goste. Daí eu adoraria viver tudo de novo. E eu viveria cada semana sabendo o que eu deveria sentir, e eu sentiria em toda minha capacidade de sentir. Quando em saldade de alguém não evitaria chorar, por que choro de saudade não é éterno! Infelizemente não, uma hora paramos! É um absurdo, mas paramos! Nós paramos. E sabendo disso eu iria chorar tanto, mas tanto quando voltasse a sentir saudade de quem eu senti.
Hoje não consigo mais chorar por algumas pessoas. Mas soube que algumas pessoas andaram chorando por mim. Muitas. E isso me comobe. E assim como a estatua também eu não sei o que o choro deles querem me dizer! E eu pergunto, não pra eles, por que eles não me escutam nem me olham. Eu pergunto: por que vocês choram, heim? É sauadade de mim? É pena de minhas descisões? É? Suba duas escadas na sua vida. Uma escada e outra.
Subiu? Aposto que não, eu também não. Mas imaginemos juntos, estar subindo a primeira, e enquanto passeamos os sapatos pelos degráus, olhamos não pra essa escada, olhamos para a próxima. E até que estamos na passagem de uma para a outra, e emocionalmente e fisicamentes estamos arrasados com a escada que acabou de abandonar. Daí você agradesce a Deus por ter só a próxima e eu também agradesço. Não que eu acredite muito em Deus, mas voltemos para o primeiro passo, segundo passo, terceiro, quarto, quinto.
- Está olhando o que? - Você me pergunta.
E eu respondo com meus próprios olhos, ao contrário da estátua eles falam; e você ouviu que eu estou olhando para a escada de baixo, a escada que saimos, que abandonamos e quase odiamos. O que mais meus olhos falam? Me diga o que você escutou! Te imploro. Daí você me olhando responde:
- Eles sentam um pouco de saudade daquela escada, eles disseram que tem medo, eles disserma que sentem saudade do início. Que chegar ao meio e saber que esta perto do fim é triste e ... Me desculpe, mas não posso lhe dizer o resto.
Fiquei calado e quando lhe vi, você ultrapassou os limites da escada e o som dos meus olhos, e eu fiquei com o silenco dos meus próprios sentimentos. Um silencio interrogacional. Não sei se continuo subindo ou se olho para a escada. Sei que peruntar à estátuas o que fazer faz mau. Perde-se tempo. Ela não responde, quem sabe os seus olhos. É!
Irei voltar à minha estátua e olhar nos seus olhos.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Essy e Thê

Tempestades. Tempestade

Você olha o céu e o vê bem limpinho. Aquela clássica estrela amarela aquece o dia inteiro a sua pele, e na noite a lua faz sua respiração parecer mais viva e mais sorridente. E nesses momentos você jamais imagina que haverá naquele mesmo céu uma tempestade, um turbilhão de nuvens tirando todas as possibilidades de ver essas duas estrelas.
Minha mãe me aquece, e meu pai faz minha respiração parecer mais viva e sorridente. Enquanto isso eu jamais poderia imaginar que seria da minha parte que surgiria uma tempestade, e uma impossibilidade de rever a proteção de minha mãe, e a alegria de meu pai. O sol ele luta através dos seus raios com todas as forças para atingir toda a amplidão terrestre onde há vida acessível. Eu não queria. Eu não queria. Acredite!
Eu não queria a vida. Nem a dor. Nem a impossibilidade. Eu não queria saber o certo ou o errado. Eu queria saber das pedras, que não é mar, nem areia mas faz parte do mar. Eu queria saber da madrugada, que não é dia e nem noite e ainda assim é bonita.
Em alguns momentos é possível que eu consiga me amar. Mas não agora. Agora tenho que restruturar minha família, que está toda em pedaços e despedaçada. Não quero sentir que larguei tudo lá e atravessei a porta dizendo que quero ser feliz. Jamais seria feliz assim, pois tenho a consciência.
Estou só, e todos os amigos, e todas as lembranças e companhias. São agora um baú que estou alojando tudo do passado, e jogando a chave longe para jamais precisar reter no meu peito carinho por muitos. Saudade e Tempestade

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Chorar no interior

Morou em Sebastião da discordia a vida inteira, sua vida inteira: 27 anos. E conhecia o nome de todos os moradores daquele interior ensolarado e tremendamente seco. Conversava com todos com o seu sotaque, fazia piadinhas ao encontrar cada um em reflexo de um encontro anterior. Ele tinha um capricho em presentear seus mais achegados visinhos, que formava uma espécie de cidade. Isso acontece no dentro do mundo.

Sei que um dia desses eu estava coando café e bem na hora que eu estava bem espremendo o coador, Cicinho chegou de supetão dizendo que corpo de Vladmir chegou morto. Foi tanto susto que pulei, e me alembrei do dia de tempos atrás, logo depois que chegou energia aqui em Discórdia, que eu era adolescente fogosa ainda e inventei de ir na casa de Seu Jó, mesmo a esposa dele não gostando muito de minha pessoa, só por que lá já tinha energia na tomada. Fui disfarçada até, trocando de assunto até Seu Jó se distrair pra eu enfiar o cabo do pente na tomada na curiosidade de ver o que aconteceria. E senti a mesma coisa com a noticia de Cicinho, dizendo:
- Vladimir já chegou morto aqui.
Ele era uma pessoa de bem. Conversava bem. E tratava todos por igual. Se chateou com Abel da padaria e foi se imbora pra São Paulo, achando que a vida seria boa lá. Que iria se sair de melhor depois de um tempo lá. Não lhe custou três meses pra vir a noticia me tirar o sorriso e o sorriso do povo de discórdia.
Me aprumei as pressas, pra ir ver na família se estava todos no conforto de Deus.Cheguei na porta e já me deu aquela dor. Aquele aperto de quem sente que tem tempo que não vê. Que não ouve. Que não senti a presença do outro há muito tempo. E a família estava lá, sentada. E choravam. E eu me alembrando de antes. Da última vez que me fazia rir por demais. E triste é quando você para de falar com outra pessoa, só por que ela não lhe correspondia os mesmos sentimentos. Ela não lhe amava. Daí a raiva, a chateação é muita. E você para de falar. Eu parei.
E agora estava ali defronte, ele morto. Ai eu chorei.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estou marcando uma despedida. Já me sinto só. Me sinto como se eu fosse ir morar por tempo indefinido em um país onde não existe telefone, internet, bilhete e nem cartas.
Fui morar num lugar desses e está nos meus planos viajar na próxima semana. Mas como eu disse já fui morar lá, já me sinto só. Meus pés estão flutuando nas palavras de despedidas, das pessoas que não sabem que é uma despedida;
- É uma despedida - Eu gostaria de avisar assim, mas infelizmente não poderei, não seria bom.

Sobrevivi

Estive na guerra, e queimei meu braço; vi a pele do meu braço direito cair instantaneamente ao passo que ardia o sangue que fervia naquela estrada empoeirada. Como se não bastasse perdi o dedo indicador ao correr pela floresta, arranhões era um fenomeno incontável e indolor. Mas eu sobrevivi. Eu tenho a minha história que vale mais que qualquer título.
Estive num naufrágio. E assim que a balsa foi atingida por uma imprevista tempestade caí no mar mais agitado da minha vida. E fui bem fundo. A ponto de não sentir em mim a vida. De sentir uma imprescindível pressão. Meus ouvidos já não eram ouvidos, eram bombas relógios mas eu ouvia. Ouvia a beira se aproximando e o meu nariz implorava ar. Meu nariz correu por todo o meu corpo, só ele tinha o objetivo de chegar ao mundo de volta, e ele chegou e respirou, respirou. Eu não pensava, eu respirava. Eu me vi de fora de tudo. E eu sobrevivi.
Estive num desastre residencial. O prédio onde morei durante 15 anos, tinha rachaduras e eu decidido derrubei comigo dentro. Fiquei soterrado e tudo o que eu via ao meu redor eram restos de lembranças de uma vida inteira. Eu vi a foto da minha, um formatura meio amassado, outro meio intacto. Eu senti saudade de mim. Eu decidi não voltar pra mim. E ir em busca do eu mais inteiro a quem pertenço. Fui tirando as pedras mais difíceis, aquelas que eu imaginava e não acreditava ser capaz de tirar. Tirei. E finalmente sobrevivi.
Eu contei pra meus pais que sou gay. Precisei tirar sentimento por sentimento. Lembrança por lembrança. Como se eu tivesse que me esquivar de um bombardeio, como se eu tivesse que esvaziar o mar: balde por balde. Como se eu tivesse que sair do meio dos escombros, tirando pedra por pedra. E assim fiz. Horas não tinha recordação, horas tinha a pele do meu coração rasgando, horas eu não me tinha. Tinha apenas a fotografia da minha vida de reservas meio amassada. Mas eu sobrevivi.

domingo, 15 de janeiro de 2012

O Maior dia. Ou o último

Vocês me amam? Por que?
Vocês acham que Jeová me ama? Por que?
Eu passei minha vida inteira, brigando com Jeová. E nossa relação era cheia de idas e voltas por assim dizer. Eu brigava com ele cada vez, que eu ia nas reuniões e ouvia dizer que Jeová odeia as práticas homossexuais. Por que eu sou homossexual. E isso durou anos a fio. Até que depois de muito tempo que eu estava extremamente irritado com Jeová por que eu não podia amar, por que eu não podia fazer planos de dividir minha vida com uma pessoa com quem eu pudesse amar muito. Por que eu nasci assim? Eu perguntava a ele e sentia um certo grau de ódio. Até que um dia eu orei fervorosamente. E na oração Jeová me respondeu: "Contra o amor não há lei!".
De acordo com o que eu aprendi a vida inteira nas reuniões e publicações das Testemunhas de Jeová, um homem que se deitasse com outro homem seria destruído. Porém ser gay é muito mais do que se deitar com outro homem e fazer sexo. É pensar de uma forma diferente, é acordar de uma forma diferennte, é não gostar de futbool e amar Lady Gaga, Madonna. É tudo diferente.
Eu não espero que vocês me entendam da noite pra o dia. Mas eu quero muito voltar a olhar nos olhos de minha mãe, e sentar na mesa com ela sem ter medo dela me perguntar: Você gosta de que menina? ou fazer qualquer pergunta que me deixasse emcabulado. Foi isso que me distanciou da senhora a vida inteira. Foi isso que fez eu me odiar durante muuuitos anos, e pensar todos os dias em me matar por que era impossível sair na rua e não se sentir atraído por um homem bonito. Foi isso que me fez um adolescente frustado e desesperado atrás da aprovação da sociedade. Porém hoje eu reconheço que sou um adulto capaz de controlar minhas emoções e dizer isso pra vocês. Continuar sendo testemunha de jeová vai me fazer mal, vai me deixar ainda mais deprimido durante muitos anos. Eu amo ir pro campo e ir para as reuniões. Mas é impossível pra mim ouvir e pregar que Jeová irá me destruir. Então eu estou decidido a não ser mais Testemunha de Jeová. Respeito a religião e desejo que vocês continuem sendo se isso fizer bom pra vocês porém não faz bem pra mim. Está totalmente fora dos meus propósitos virar alguém promíscuo ou me vestir de mulher. Ainda não tive relações sexuais com outro homem. Mas já amei vários garotos. E quando aparecia com uma pretendente era por que queria ser amigo dela e não por que achava ela bonita, atraente e tudo mais.
Sei que as Testemunhas de Jeová pregam que deve-se parar de falar com desassociados. Mas olha o que a biblia diz: "se falares apenas com teus irmãos que fazeis de extraordinário?"

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-feira

Sou popularmente conhecido e reconhecido por uma alegria em predominância no dia-a-dia. Eu abraço as pessoas e dou atenção. Elas me chama para visita-las, me querem alegre. Mas esta longe delas enxergarem meu verdadeiro sorriso. Elas não sabem o que realmente significa alegria para mim. Isso por que faz pouco tempo que eu encontrei a alegria. E eu mergulhei na alegria. Eu sei o caminho da alegria.
Mas acontece que pra mim enquanto ser humano, necessito de um estoque de tristeza e de solidão. Quando muito procurado e alegre, estou num estado anormal e altamente frágil.
Não tristeza é que eu me sinto forte, eu me sinto capaz e capaz de preservar esse conteúdo de me informar o quanto estou por mim e para min neste mundo. Ainda que o mundo pare de rodar e todas as leis da natureza entrem em desordem. Ainda terei a capacidade de domar minha tristeza.
A bíblia diz que um pouco de vinho alegra o coração, eu preciso descobrir o que é que entristece o coração. Tenho alergia a alegria em demasia. Busco o equilíbrio e me deparo com a alegria frequentando minha vida. E é como triturar a raiz da planta mais valiosa e interessante e carinhosa do meu jardim.

Saúde

Estou sob observação de mim mesmo. Observo minhas mudanças, meus acordes de tristeza e cânticos de alegria. Me vigio e me corrijo. Corro pra dois lados ao mesmo tempo, atinjo dois objetivos. Nado em dois oceanos. Desmato floresta negra e floresta virgem. Leio bula de remédio e aprendo sobre gramática descritiva. Eu não estou inteiro. Quero me inteirizar urgente. Caminhos exitem: Longe da internet.
Salvo minha paixão por saudades, não permaneço em aproximidade com ninguém. Mantenho sempre margens.
Eu coori de mim mesmo durante toda a vida, eu não me amei. E apenas esse pecado não tenho perdoado. Eles pensam que me amam enquanto amam a faixada das suas casas, amam a imagem e a limpeza artificial e auto-repulsiva de suas próprias casas. Eu não eu tenho aprendido a me amar, a cuidar das minhas unhas e a limpar bem o meu cabelo e a fechar os olhos com cuidado e a subir escadas sentindo bem os meus joelhos. Eu estou aprendendo a comer com todos os dentes e sorrir com o próprio coração. Eu me quero.
Vale quanto ter uma imagem bonita? Quanto é que vale olhar no espelho e ver o sorriso tão branco que a própria cor se assusta? Quanto custa ter toda vizinhança de boa referencia enquanto não se permite pular de alegria pra acolher os sentimentos mais necessários pra vida? Quero interrogações no meu dia, quero que os vizinhos cochichem de mim. Quero que meus colegas de trabalho se surpreendam com minhas idéias macabras. Quero que minha mãe dê um pulo pra trás por causa do meus novo visual. Não quero agredir o mundo, quero só provar que estou nele. Se a morte é o fim, então que seja antes disso um bom enredo, um enrredo autentico na suas próprias cores.
Hoje eu tenho todos os dedos pra aumentar o volume no márximo, tenho os dois olhos pra assistir o filme que eu quiser no cinema. Tenho duas pernas para pedalar no bosque. Tenho garganta saudável pra cantar no banheiro e incomodar bastante. Uso protetor solar e nunca evito que o sol venha colorir minha pele. Não sou alegre sempre, antes vivo bem a tristeza pra a alegria ser valorizado. E evito correr atrás de alguns, só suplico pelos meus pais mais ninguém.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Afeto, Efe(i)to.

Não existe um tempo mínimo para desenvolver afeto. Pode-se desenvolver em segundos, ou não desenvolver em milênios. Acontece alguns filhos não se apegam aos pais, e versa-vise. Fico chocado com isso, porém acontece sim! Acontece também que alguns desenvolve afeto honesto por quem não sabemos nem o nome, como pela jovem senhora, que embora maltratada pela vida, entra no ônibus sorrindo sem reservas, para vender suas bugigangas. Afeto é gratuito. Não doi!
Desculpa-me! Dói, e as vezes desespera. Como no caso de K.Pl que não tem devolvido, nada do que foi meu e que está nas mãos dele. Emprestei minha atenção, um punhado de carinho. E reconhecer o fim é uma tragédia particular que tenho que enfrentar em instantes. Estou disposto, tenho forças, mas não tenho tempo porque quero mais. Estive três vezes apaixonado. Amei: nunca. Na paixão encontramos exatamente isso, e tem seu diminutivo que é mais intensozinho.
Me despedir é um compasso emperrado. É quase um fim me despedir, é um fim. Subi três vezes um monte e descobri nele uma mesma flor: a saudade. O monte não era alto e esse era o problema, a descida era um caminho curto. E morro de pena, sobretudo tenho pena últimamente e esse é o meu mais forte reflexo materno. Amanhã é um novo dia, te encontro talvez em qualquer poesia do meu dia. Se sentir saudade ligaràs, se não sentir saudade sentirei. Mas certamente me renovarei e logo pronto ficarei pra encontrar o amor da minha vida na estante da amizade ou de qualquer lugar que apareça: um belo sorriso e um coração indiscutivelmente tranquilo.

Não estou fazendo musculação esse mês e estou triste.

sábado, 7 de janeiro de 2012

E assim que acabo de escrever, dizendo que gostaria muito que K.PL: Pare de jogar migalhas e siga seu caminho. K. Pl me liga, e me convida para um encontro. Pra um jantar. E o pior é que eu aceito. Gostaria tanto de ir pra o shopping com meus pais, que é até um sonho K. Pl não ligar! Mas liga! E essas ligações, esses convites, é como pegar meu coração ainda batendo e arrastar por um chão cheio de pedras e escamas impenetráveis! É uma dor! É sem saudade.
Chegarei cedo! Como sempre costumo fazer! E eu. Eu tenho um ar de submissão, de entrega que esculhamba com todas as feridas que K.Pl plantou!
Sei que meu coração não quer viver batendo devagar. Mas não sei se sou capaz de seguir na contramão de minhas intenções.

:

:Estou apaixonado e morrendo de vontade de sofrer. Quero concluir meu inicio de ano, sofrendo. Quero? Não! (Que o leitor escolha uma adversativa. Estou entediado para essa atividade) ...[sua adversativa] adoraria viver um grande romance de novo. Vivi um, que durou pouquíssimos dias e durante alguns muitos meses fiquei remoendo como seria se tivéssemos durado um pouco mais. Não sei quando escreverei um livro! Devo muito fazer isso, sinto muito por mim. Eu tenho obrigações comigo e não consigo atingi-las.
Eu vivi bastante até agora, e todas as minhas fotografias provam isso. Amar Maria Bethânia me ensinou a sentir mais do que eu era capaz. Hoje tenho uma capacidade muito grande de sentir. Sentir. Sentir. Sentir cada ponto, cada vírgula:, Sentir dois pontos. E quando preciso sentir o ponto final.
Sonho: um dia terminar de escrever tudo o que preciso e começar a viver. Sonho também não sentir saudades de mais ninguém e viver só pra mim. Sonho ter uma carreira com alguns bons troféus! Eu quero sobretudo uma exclamação no meu coração. E que ele bata sem ponto final. Alíás eu quero saudade, mas que ela seja acompanhada por vírgulas constantes. Irei hoje ao shopping e viverei um pouco mais do que eu preciso para esta noite.
Tenho tido um novo bom amigo. Ele me anima, e é interessante demais os nossos assuntos. Me sinto livre com ele e esse é o tipo de amizade que mais desejei. Quase nem sinto saudade dele, pois estamos sempre nos comunicando. Por ele eu coloco créditos no celular. E quanto a K. Pl. Está me fazendo sofrer. E sentir saudades e eu suplico todas as noites que ele me abandone, pra que eu sinta tudo logo de uma vez, pois migalhas é não faz bem pra o estomago, causa ulcera perigosíssima. Então siga seu caminho sem largar migalhas pelos cantos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Romance é romance

Consigo ser só de um jeito tão autentico, que me surpreendo com minha capacidade. Trabalhei inconscientemente nisto durante anos. Vinte anos. E hoje desfruto do resultado deste trabalho. Mas devo trabalhar. E sequer consigo escrever um livro. A minha última alternativa é escreve-lo todo de uma vez e pronto. Concluído serei finalmente um escritor. Gostria muito de escrever um romance. Pretendo isso há um bom tempo. E agora é ideal já que tenho uma paixão não correspondida por K.Pl e um celular com defeito.
Ligo para K. Pl e não tenho sido atendido. Conversamos hoje no meio do dia. Enquanto o sol marcava seu ponto alto no céu, nos falávamos, mas conversando somos tão poucos, tão mínimos. Conversando somos facilmente vencidos. Não sei se o romance está para começar ou terminar. Juro que prefiro que termine logo, do que se prolongar antes de terminar. Sei com certeza que terminará um dia. Mas enquanto isso descubro que viver uma pergunta é melhor que correr desesperado atrás de resposta, visto que no final da vida posso simplesmente perceber que estou na resposta de grandes questões que persegui e cansei.
Hoje escuto diversas pessoas falarem sobre o mesmo. E há um tempo não converso sobre musculação aqui. Me despreocupei, me Des-desesperei disto. Estou consciente que acontecerá que um dia serei melhor com o espelho e com os olhos alheios. Mas não me sinto menos por não ser tão atraente quanto eu e os demais gostariam. Acontece que meus colegas continuam preocupadíssimos com seus corpos e se denominam fisiculturistas enquanto K.Pl se matriculou na academia ontem, e está vivendo uma super empolgação com suas possibilidades, acontece que com isso vivemos na verdade uma amizade e nunca um romance. Existe um pouco de romance no caminho, quando sou beijado e beijo, numa rua estreita e paralelipada. Ali é romance. Quando conversamos não. Temos um ótimo beijo, e toque. Mas nossos assuntos são raros, acontece sim de nos interessarmos pela piada do seguinte. Mas não há um sucesso em nossos assuntos, tá?
Peço um novo celular ao meu pai, e ganhar pouco começa a ser uma preocupação pra mim, estou chateado em viver com um dinheiro limitado para meus interesses. Muitos se sentem assim e me sinto no dever de mudar esse quadro usando uma tarde/noite para escrever de uma vez e pelomenos uma vez, um romance. Tudo de escrito hoje se resume no seguinte: QUERO UM ROMANCE!!! Se faço musculação é pra ficar atraente, e viver um novo romance. Se menciono K.Pl é por que é um provavel romance. Se Quero escrever não é nada mais que um bom e inesquecível romance.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Tarde e antes de ontem

Tem cerca de três anos que não escuto este cd! Uma coletânia que uma pessoa muito querida, uma ex-namorada fez e me presenteou. Fazem três anos também que não conversamos, que não continuamos a amizade. E há muito tempo que não penso nela. Não penso quanto as possibilidades de rumo que ela tomou. Gostaria sim, de retomar o contato e a amizade, e questionar quanto a possibilidade de sermos confidentes dos nossos novos segredos.
Fui ao show de Daniela Mercury e foi absolutamente lindo! Gostei demais! Me emocionei e entreguei toda minha energia para o mundo e para as pessoas que estavam a minha volta. Reencontrei algumas pessoas que há muito...! Quanto a K.PL não questionou, não reclamou, reclamou pouquíssimo. Não quero continuar gostando de K.Pl, iria gostar demais se terminassemos o namoro e seguissimos em amizade. Hoje foi um dia importante.
Foi um dia marcante, não por que o céu estava lindo e intacto, não estava lindo por que da janela do meu trabalho dava pra ver o lindo mar e um transatlântico bem na minha janela. Mas lindo pois estive com dois amigos que faziam três anos que isso não acontecia. Sobretudo estive a tarde com AM, alguém que me fez muito importante e depois se decepcionou muito comigo, sei que AM tem todos os motivos para não gostar de mim e não querer me ver. Porém, Am chegou e me senti contente, porém desconcertado com a possibilidade de não sermos mais nunca amigos após aquele dia. As possibilidades existiam. E eu sentia muito pela ausência de Am, hoje foi um dia determinante, e a tarde determinou que continuaremos amigos. Quanto a K.Pl, quero deixar de gostar-te.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Primeiro do ano

Exatamente um ano atrás, eu tive um dia muito feliz, eu fui ver Daniela Mercury. Não conhecia a arte dessa mulher, e foi um dos momentos na vida que eu mais me surpreendi. Fiquei encantado com a mágica que o corpo dela fazia em cima do palco, eram coisas impossíveis que eu ouvia através da sua voz. E quanto a mim? Dancei como nunca antes, cantei músicas que eu não sabia que conhecia! Foi um dia incrível.
Passaram-se os meses e frequentemente eu rememorava aquele dia e aquele momento, ouvia as músicas que foram tocadas. Enquanto isso eu li, assisti, ouvi diversas coisas a seu respeito. E minha admiração foi crescendo.
Hoje tenho a oportunidade de resgatar todo aquele sentimento de surpresa e um ano depois, ir ao mesmo lugar ver Daniela again. Mas sinto uma dúvida tremenda. Primeiro estou apaixonado, e há indícios de que posso ser correspondido. Pode ser o amor da minha vida, ou não. Posso mudar todos os planos que fiz durante o ano inteiro para ir no por do som hoje. Posso? Posso mesmo me anular a esse ponto?
Bem, digamos que eu não irei. Pronto não fui ao show de Daniela e chega amanhã. Conto para K.PL que não fui ao show. K.PL gostará, maybe muito, maybe pouco. Mas pode acontecer de K.PL chegar amanhã e terminar o namoro. Terei que sentimento? Me arrependerei de ter me cancelado por K.PL? E se tudo continuar igual apartir de amanhã? Exite também e deve ser considerada essa possibilidade. O que eu havia informado antes de K.Pl viajar foi que eu iria! E assim acho justo fazer. Até por que K.Pl deve gostar de mim por completo, de tudo o que eu gosto e não. Quero que K. Pl goste de mim por quem eu sou e não de quem K. Pl gostaria que eu fosse, isso não é amor é projeção.
Outro fator é o fator finançeiro, quero economizar dinheiro. Mas de que vale a vida com mais dinheiro se não faço o que eu realmente gosto. E já que esperei exatamente um ano por esse momento, que absurdo finançeiro estarei fazendo se eu for? Pois bem: devo ir e me divertir até a última gota. Não sei com quem irei, mas sei que muita gente boa irá fazer isso hoje a noite. No mais bom show pra mim.