sábado, 22 de outubro de 2011

Enquanto tento salvar um relacionamento, outro ressuscita as feridas. Eu fico perdido no mundo e me decepciono com relacionamentos no geral. Colegas não são colegas. Amigos não são amigos. Família não ama de verdade. Todos querem que eu seja algo pra eles e não me amam só por eu ser o que aprendi a ser toda essa vida. Querem me acrescentar e me retirar sempre de algo de mim. Eu choro. Eu juro que choro. Acontece que tem gente que pensa que eu sou tão insensível que nem consigo fazer um choro acontecer no meu corpo. Ou quem me ver chorando pode questionar a veracidade das lágrimas. Há tanta gente nesse mundo, quem nem sei se devo começa-lo por mim. Não sei se o futuro vai me trazer mais pessoas boas, ou se irá retirar o que sobrou.
Vou fazer um novo e-mail pra mim e conseguir novas pessoas pra mim. Quem sabe essa seja uma boa forma de renovar. Apesar de que não quero renovar. Quero beber minhas tristeza em jejum. Eu tenho que encarar essas dores. Eu tenho que encarar face a face a vida e suas derrotas como quem encara uma serpente evitando o bote certeiro e infalível desta. Eu chorei demais nesse mundo. Talvez essa não seja a solução. Pensei em ter filhos hoje. Acho de um carinho enorme pela vida ter filhos. Mas que será deles? Tristes e sós no mundo? De que serve? Pra o que irão servir?
Não sei sequer do por que eu vivo. E insisto em amar e tudo o mais. As vezes acho que sinceramente seria bom se eu morresse, tantas pessoas que atrapalhei se sentiriam bem com isso. E eu teria muito menos trabalho pra lidar com toda a vida pela frente. E se as tantas coisas ruins que podem acontecer, acontecer de verdade. Eu gostaria muito de ir embora.

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