sábado, 5 de novembro de 2011

A riquesa no vento


Poderia pagar ao mundo para gostar de mim, mas eles no final iriam me odiar. Afinal quem paga nunca se resulta em alguém que agrada plenamente. Estou preocupadíssimo comigo. Não tenho sentido tristeza, e nem solidão! O que é pior. Sentir tristeza é a nobreza da vida de qualquer ser humano. Ninguém é feliz se não tiver uma moeda de tristeza no bolso da vida. Ninguém saberá ser alegre se não viver algumas coleções de solidão na poupança da memória. Lembrar-se de um momento triste é alegria no depois. Depois você passa a viver a tristeza, mesmo quando alegre, e ela ainda será tristeza, mas uma tristeza que você se orgulha.
Não há bom futuro se não houver tristeza. Do mesmo jeito que não haveria riqueza se não houvesse? Pobreza.
E a solidão é o vício dos que costumam estar alegres. Eles necessitam sentir a solidão, para quando acompanhados, saber o valor disto e daquilo. Precisam estar em solidão para criar momentos felizes no futuro. E além disso o futuro é uma arvore, que deixa as folhas cair com todo desespero possível, mas se brota de novas folhas e se irradia de contentamento com o novo que aparece, vez após vez.

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