sábado, 26 de novembro de 2011

Um gene em você;

Quero pedir perdão a todos. Pedoem-me pelo que me tornei. Perdoe a arvore por nascer torta. Perdoem o inesperado dia de chuva. Perdoe o calor impossível neste sábado. Me perdoem. Me perdoar é o ato mais generoso de uma vida inteira. Eu juro que não queria ser impenitente. Tenha certeza que sempre quis ser transponível. Sempre desejei te agradar. A minha vida é um vendaval de favores. Favoreço todos a cima de mim. Por gentileza me encare, me olhe nos olhos, diga que me ama, diga que sou engraçado, diga que te faço bem, diga que salvei seu dia, diga que sou a pessoa mais extraordinária que conheceu até hoje. Não minta comigo, minta. Esteja bem comigo! Me procure. Ligue pra o meu numero, me envie e-mail verídicos. Fale de mim pra outros mesmo que seja pouco. Me convide, me inclua, me deixe rodeando sua agenda. Lembre de mim. Me suplique abraços e presença. Não me trate como avesso, não me esqueça depois de casar. Não seja mais uma Joelma em minha história, não seja falso. Tenho tanto prazer em você como teria se um dia pisasse na lua. Tenho tanta emoção do seu lado como teria se tivesse afagando um lindo e calmo leão no meu colo. Salve-me da minha solidão e arranque-a do peito.
Eu quero um perdão. Só o perdão de não ser da cor que você gostaria. Da altura que desejou, mas ainda assim saber que você me amou. Que você se dedicou tanto por mim. Que ficou sem dormir, isso me mata e me deu mais vida. Mas agora estou estranho ao seu lado, sei que Deus te deu a vida, mas também te deu possibilidades. Te deu a mim para você amar e temos pouco tempo para isso. Tenho tempo e tenho vontade. Mas também te falta coragem e te falta segurança talvez. Te entendo perfeitamente, só não me faça te perder, assim como prometes, levo em conta seus sentimentos sim! Mas leve os meus também! Por favor! Te amo.

Escondido

Um segredo é como uma cortina, se aberta muda todo o cenário. Se revelado o segredo muda toda uma imagem. Segredos mudam condições sociais. Segredos explodem o coração de imprevisibilidade. Segredos guardados, são medos estáveis. Segredos revelados é sono. Segredo são livros empoeirados de tristeza. Eu tenho um segredo.
Eu tenho um segredo e dezenove anos. Farei vinte daqui há um mês, mas guardei um segredo e muitas bugigangas na minha segunda gaveta. Um dia posso explodir de angustia, mas pretendo ir até o final com a vida culta. Eu não me culpo por minha superioridade lúcida. Só sou terrível comigo mesmo, com mais ninguém! Acredite! Fui a um encontro e voltei tristemente irradiante! O problema é quando se culpa a verdade como se ela possuísse toda a capacidade de privilégios reais! Eu fui até o fim do mundo escendendo o baú de quem eu sou. Mas ainda não tive coragem de mostrar o ouro que guardo nas batidas do meu coração. Fosse tempos atras, me condenaria, fosse hoje me tremeria todo, fosse no futuro é um mistério. O futuro é o maior segredo de todos os segredos. Ninguem nunca diz o que realmente pretende fazer no futuro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ando percebendo que só ter uma coisa na vida faz muito mal! Unidade nunca é bom. A não ser no amor. Só comer legumes, restringe o paladar de apreciar outros sabores. Só percorrer um caminho limita os pés de sentir outros solos. Só ouvir bossa nova, impede os ouvidos de sentir agudos de uma guitarra. Só matar. Só comer. Só beber. Só sofrer. Só alegrar-se. Só escrever. Só cantar. Só estudar. Só farrear. Não faz bem e acaba lhe deixando só! Não é agradável ouvir as mesmas preocupações da mesma pessoa. Estou ouvindo muito de musculação, suplemento, anabolizante, academia e afins. Muito cansado com isso! Mas por simpatizar com as pessoas me faz encarar isso como suportável e em alguns momentos (poucos) agradável! Quero fugir de ser alguém só literário, só estudante, só amigo, só triste. Sou a voz de Bethânia cantando moda de viola e axé. Sou os contos e confissões de Clarice. Sou os braços e os pés do cristo no corcovado. Sou o dia brilhando e a noite escurecendo. Sou estrela caindo e estática.
A fidelidade é o atraso das contas. É coisa que muitos andam fazendo. Mas ainda há quem pague suas contas em dias. Já chega de displicentes na minha vida!

É o amor outra vez.

Encontrei centenas de bilhares por milhões de trocentas vezes o amor dessa minha única vida. Encontrei o sentimento de querer encontrar, está é a verdade e sendo verdade eu não havia encontrado. Encontro uma paixão com a mesma facilidade que encontro nuvens nas tempestades, água na praia, saudade no peito. Fui ao encontro de alguém de uma beleza importante para esse local onde vivo. Mas não seguimos juntos por sequer dois dias seguidos. Ele já tinha colares completos e eu fiquei com uma pequena porção de planos, mensagens de texto no celular e recados da minha tristeza chegando vez apos vez no meu coração.
Sentir saudade é um prazer pra mim. Mas sentir falta é uma tortura pra qualquer um. Precisei muito do carinho de algumas pessoas e não tive. Precisei demais de um amor verdadeiro e ainda não tenho. Precisar é saúde para humildade mas é solidão para a decepção. Eu sinto muito por mim.
Me disseram hoje: Te achava um chato. Ao que respondi: Eu também me achava chato! Felizmente mudei de ideia com respeito a mim e pelo visto você também!?. Sou isso mesmo sou decepcionado comigo e arrasado com meus planos incompreendidos. Salvei a vida de muita gente, mas meus pés continuam parados para me salvar, minhas mãos não tocam no meu rosto para que eu sinta a mim. Soluçar de tristeza já aconteceu comigo! Faz muito bem entretanto é um trauma, é uma péssima recordação no dia seguinte.
Eu preciso é de você na minha vida. De forma integra por inteiro. Com quem compartilharei mim mesmo senão com você? Para quem contarei sobre o dia, o passado, o medo, a tristeza, o futuro? Para quem irá minha solidão se apoiar? Sumir pra você pode ser uma boa opção! Mas e quanto a mim? Sumi de outras pessoas é ótimo, mas sumi pra você é arrancar o ar da minha cidade. É o exorcismo da criatividade de todas as divas! Eu quero você em mim, em minhas ligações, nos e-mail's. Nos endereços, bares, copos, garfos, canetas, cigarros, cd's, fotos, pulseiras. Quero você em tudo, quero você no mais puro! E jamais num furo de falta de tua voz.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eu m,.

= Meu combustível de contentamento é a liberdade de criar, inventar, projetar. A seca da minha Eflição é o cerco, o limitado é ser ensinado. Não vivo do que existe, e não se depara comigo a possibilidade de aceitar, de me bastar naquilo. Quero as fronteiras para romper de todos os saltos mais altos saltos. Saltando de mundo em mundo, fotografando os sorrisos e o que não se fotografa. Ouvindo desabafos e o que não se desabafa. Vivendo o que se vive e o que não se vive. Escrevendo o que se escreve e ainda mais o que nunca foi escrito. - Essa é a loucura da vida. Esse é o prazer do suspiro. Esse é o carater do plastico, metal e inferno. Não compreendo-me a mim mesmo. Nem em mim e nem fora. Mas me basta saber que vivo e que faço da vida vendavais e pressões; rasgo qualquer fantasia, imendo algumas realidades, assopro o vento do alcool. E inspiro fumaça e verdade.
Só a vida pode me finalizar, nunca o que há em mim, nunca o que foi um dia parte do oficio dos três mais importantes do mundo. Dos que foram décadas para um romance imaturo. Amo sobretudo e não gostaria, passo pomada no amor e tudo se volta. Tudo volta. E até de revolta vive a cachorra que foi ao coito e ao abandono. Prazer e liberdade é o ponto final do meu e do eu m.+

sábado, 19 de novembro de 2011

Foi Deus.

O que fazer com a solidão e a tristeza de uma tarde? Hobbies é uma boa opção. Mas a tristeza e a solidão da morte? Chorar é uma ótima opção. Sempre que converso de tristeza utilizo muito a palavra: Quero. Mas agora falarei de outro modo. Tentarei. Se de vários modos ficamos sós. Se os pais são a presença mais fiel. O que se há de fazer se enquanto vivos eles querem morrer pra você? O que fazer se querem te enviar para um outro mundo? Alguém pode conseguir com a solidão de uma mãe? E um protesto suicida de um filho, é compatível? Sei que há o mar de belo e a religião de perto. De belo o mar transborda e nos banha. De perto a religião inunda e afoga o ser humano e sua capacidade de amor genuíno. Sou uma pá de terra seca tentando enterrar o mar e sua imensidão. Um dia eu estarei lembrando da tristeza e serei mais triste. Ou não.
Eu tenho saudade. Mas lembro de muita coisa triste, e ainda assim tenho saudade. Eu fui triste, eu sou triste eu serei mais ainda. Medo do futuro é um fato. Mas o medo de mim é um pacto que eu fiz com minha alegria. Ela cruzará com a euforia de um cruzeiro. Sinto tudo. E seria mais pratico pra mim a vida se não sentisse. Mas existir é sentir. Existir é causar. Existir é alegria. Tristeza é só existir. E mesmo na vermelhidão das lágrimas, há batidas irregulares de felicidade. O coração ainda bate, e os segundos ainda passam no relógio.

Perdoando-me

Vivo adiando minha vida. Mas as vezes encontro comigo e com a minha verdade. Eu tenho diversas boas recordações e tenho uma vida boa a ser lembrada, embora eu não tenha a mim como expoente da minha imagem. Eu sinto o que eu sou, mas eu vivo o que eu poderia ter sido desde sempre, mas no fim eu não sou. Eu não sou por ela. Eu não sou por muitos. Eu não sou por mim, pois por mim eu sou esse resultado aqui. Mas pelo que eu sou eu seria um tanto diferente segundo o que dizem. Eu sou triste.
Sei da verdade de uma vida. E sei que a vida há de ser um tanto melhor no futuro por conta de mim mesmo. Mas eu sofro de deslises de personalidades. Que ocorre devido um grande desfalque de focos e projetos. Planejo e desisto. Sorrio e desestruturo minha figura. Tenho planos, quer ouvir?
- Sou um vendaval de esperanças e uma tempestade de projetos. Fui uma gruta de ressentimentos mas hoje estou disposto a ser uma cratera de perdões. Quero muito ficar contente com ela. Mas ela nem se quer sorri. Ela da poucas risadas, e eu daria tudo pra que fosse diferente. E dou tudo o que eu sou, em favor da não-tristeza dela. Mas não alcanço o objetivo. Eu sou fracassado nisto, pois eu não consigo fazê-la feliz, desde que ela me deu a luz em sua vida.
- Antes ela era feliz, é o que eu percebo. Engraçado é que eu não sou feliz, e ela era. Fui eu quem trouxe a tristeza ao mundo? Antes de mim o mundo era contente? Eu posso usar sombra nos olhos por conta disto? Saberia as respostas se não tivesse lhe ocorrido de nascer. Perdoe-me o tema, mas sobretudo me perdoe o conteúdo. Pois embora o tema é o que desperte o interesse, o conteúdo é quem realmente é. As vezes nada tem que ver um com o outro. Quero a vida e nela quero ter eu por lá. Quero ter ela em toda sua expectativa de felicidade. Mas enquanto não tenho esse mundo prometido, tenho sono e o sono me leva a perdoar-me uns instantes e sonhar como se fosse eternidade.

domingo, 13 de novembro de 2011

Onde os filhos são gerados?

Hoje nós a vemos quase nua. Desfilando em ingenua devassidão. Rasga-lhe sempre risos descontrolados, se emprestou uma alegria impossível. Ela ri. Daqui desse bar, goles me ajudam a tragar essa crença. De pensar que empreguei essa moça, de pensar que desprezaram essa moça.
Um dia ela surgiu, interessada, empenhada. De uma honestidade e cabelos puros. Ela não virou prostituta. Longe disso. Jamais sucederia isso na vida dela. Mas ela se tornou outra. E o outro é impactante, principalmente em si. Sei que entrou na empresa, e começara a desempenhar um bom papel. Era querida pelos colegas, todos sentem muita falta dela. Nunca chegou sorridente demais nem excessivamente triste, nunca. Ela gostava muito daquele local e sua energia era boa. Eram 18:00 e ela ainda estava muito disposta a continuar nos seus oficios. Não gostava de ir embora, era a única. Um dia ela chegou dez minutos atrasados. Justificou a falta dizendo que tinha feito uma mudança. Apartir desse dia ela já saia no horário correto. Permaneceu irrepreensível, entretanto fazia somente seus deveres. Olhava mais vezes para o relógio, percebi isso. E era um olhar introspectivamente alegre. Ela queria ir embora. Antes ela não queria, agora quer. Até que um dia ela chegou dez minutos antes, trajava um vestido azul claro, muito meigo, muito lindo. Assim que ela chegou, o telefone tocou ao que atendi. Era a sua mãe, que se apresentou com o nome de Joana não reconheci o nome, mas o sobrenome era o mesmo. Contou-me que havia dias que sua filha havia desaparecido, disse:
- Avisa a essa ordinária que meu remédio de diabetes acabou. Que é pra ela vir aqui urgente. Não sei como você aguenta essa estúpida trabalhando com você.
- Darei o recado a ela sim senhora - Rezei isso umas duas vezes assustado.

Cintia - Assim chama aquela que esta parada do outro lado da rua.

Dei o recado, momento onde ela, olhou a janela e choramingou. Ofereci água, ela recusou. Esperei em silencio os pouquíssimos instantes que foram necessários para ela se recompor. o vestido azul era lindo, mas não era seu uniforme. Dizia ela que queria demissão. Pedi para ela reconsiderar o seu emprego. Ofereci aumento.
- Seu salário poderá dobrar em alguns mêses.
- Sinto muito, não da para continuar.
- Mas você é tão bem quista pelos colegas, todos gostam de você aqui.
- Esse é o meu problema. Não mereço ser querida. Sou um monstro, odeio minha mãe.
Não soube o que falar. Mas falei:
- Você tem outra perspectiva finançeira? Um outro emprego em vista?
- Meu parceiro irá me financiar no meu próximo projeto. Não se preocupe.
Alterei minha voz, fiquei um pouco mais rude. Tentei assusta-la dizendo que muitos estão desempregados, muitos gostariam de ter a oportunidade que ela estava tendo, mas...
- Quero demissão. Serei traficante de drogas apartir de hoje. Quero a pior vida que um ser humano puder ter. Terei o que eu mereço. Não posso viver uma vida bonitinha quando aqui em mim eu sou terrível, QUERO DEMISSÃO! Urgente!
E saiu porta a fora. Rumo àquela esquina ali.
Todos soam a voz dos pais. Quando desprezados os filhos querem se desprezar assim como fazem os pais, eles acreditam em tudo que os pais falam. Reza a lenda que filhos são gerados no últero da mãe, e sua personalidade são geradas na língua dos pais.

sábado, 12 de novembro de 2011

Estou contente. Saudável e preocupadinho. Escrevi sobre uma peça que assisti e uma das atrizes quer me conhecer pessoalmente. Estou preocupado com isso, quero saber o que ela pensou exatamente sobre a propriedade com a qual eu me referi ao que foi feito e apresentado. Sinto muito se não gostaram. Mas enfim, estou convencido de minhas opiniões e eu quero muda-las. Mas não quero me sentir envergonhado com isso. Estou com vergonha disso. Pois está me fazendo esquecer de escrever sobre mim. Sobre o que eu sou e tudo mais. Muitos não gostaram de mim por conta desse novo emprego às minhas habilidades de escritor. Se é que isso é realmente uma habilidade. Acho que qualquer um escreveria isso.
Vou dormir.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cowboy dentro da lei!

Todas as leis do humor estão presentes na peça "Cowboy fora da lei", um espetáculo teatral que foi apresentado no teatro da cidade do saber no dia 30/10. A peça foi ovacionada positivamente pela platéia presente. O rascunho para um futuro musical em homenagem à cidade de Camaçari e seus personagen, se deu em apenas uma exibição. 12 atores e quase o dobro de personagens cômicos, angariaram sequencias de risos da platéia. É perceptível que havia o plano de ser um texto tão humorístico, quanto dramático; porém, apenas um momento reflexivo ficou claro ao público. Que se deu num protesto referente "a cerca da cidade": o pedágios. Um texto muito bem desenvolvido, com trocadilhos extremamente bem elaborados que montaram uma história que aguçou o interesse do público presente.
Um personagem chamado "Kid Mcgold", herdou do pai uma paixão por histórias de faroeste e afins. Veio morar ainda criança na cidade de Camaçari, quando descobre que o tio trabalhava como "peão" do pólo petroquímico, e se interessa por esse ofício, com o objetivo de realizar seu sonho, como também rememorar a paixão do seu progenitor. Porém nunca ficou claro para o personagem plano, a verdadeira ocupação do tio.
O texto foi desenvolvido por duas talentosas alunas do projeto "Boca de Cena" Fernanda Crescêncio e Kátia Letícia. Ao início da apresentação foi informado aos presentes que houveram modificações no texto. Já que sucedeu estas modificações: Haveria a possibilidade de uma melhora na elaboração de falas, em que estas fiquem mais objetivas e com um apelo emocional superior ao que foi apresentado. Apesar de válido, o protesto contra a portagem, infelizmente comprometeu a verossimilhança do texto. Visto que a relação entre a história do anti-heroi com aquele contexto social não era tão assimilado pelo público, e visto que a narrativa é obrigada a ser mais coerente que a vida

Quatro diretores, supervisionados por Fernando Guerreiro, foram imprecindíveis para direcionar de modo impecável doze atores, que foram apresentados quase que com o rótulo de "amadores" embora boa parte já vistos nos palcos da cidade. O protagaonista foi encenado por um aluno que praticamente caiu de paraquedas no projeto, e acaba de se inserir num cenário de artístas com talento nato e um futuro altamente promissor, caso ocorra uma dedicação lúcida ao estudo das artes cênicas. A participação de atores com uma paixão teatral que ferve, como Emizarlan Souza e Dalva Pires que encenaram caricaturas com tamanha propriedade, fizeram com que ficassemos anciando o momento detes entrarem em cena! Sem exageradas demagogias está no poder de todos envolvidos com o projeto boca de cena, consequentemente com a peça "Cowboy fora da lei" fazer deste músical por lei obrigatório a momentos de descontração e contextualização no cenário municipal!
Quando seu ego é ferido, você busca cadeiras para sentar. Mas para reerguer seu ego, você precisa esticar a coluna, dançar e estancar a ferida com hobbies. Depois o ego sara, mas o time do desestimulo, é um time perseverante, risque-o o quanto puder e quando ele aparecer. Dance. Acho que faz bem.

Amor é letras, Sexo é Matemática.

Quem nunca teve alguém que fizesse você descer dezenas de degraus na escadaria do seu ego? Eu tenho alguém bem assim atualmente, mas FELIZMENTE. Quinta feira, não o verei tão cedo (espero). Ele é matemático. E a matemática é fria, ela não tem nenhum sentimento. Enquanto as letras tem características qualitativas, os números tem características quantitativas. Quantidade nem sempre é bom. Mas qualidades é sempre importante. Números, exprime desejo, ambição, valor, rótulo. As letras revelam sentimentos, amor, saudade, carinho, amizade. As letras elas tocam e permanecem vivas na alma, batendo junto com um coração carinhoso.
Mas enfim. O que me preocupa mesmo é a inveja que sentirei de quem se sair bem dessa situalção que se encerrará depois de amanhã. Entretanto, as amizades sobrevivem aos segundos de negror. Eu quero muito me livrar desse momento e poder voltar a viver minhas pequenas glórias. Meus pequenos projetos bem sucedidos. Quero voltar a sentir nas veias a alegria de revelar meus talentos, conhecimentos e brilhar no céu de todos nós aqui. Parece um discurso, mas não é! Tirarei uma má nota, elogiarei quem se sair bem. Gosto de matemática. Odeio esse professor. Reza ele que é o bom! Que faz e acontece. E de acordo com a opinião de outros alunos ele é um bom professor. Mas não diria isso de acordo com a opinião de Psicopedagogos.
Pois bem. Segunda feira chegará e o sol irá renascer com um novo caminho pra correr, terei um novo chinelo e os acompanhantes estarão mais forte. Enquanto isso usarei a sinceridade e a novidade da vida para crescer em mim mesmo. Irei até o fim do verso triste. Mas repaginarei todos os calcanhares da escuridão.

sábado, 5 de novembro de 2011

Salvando vidas

Mauro é salva vidas, é um bem aparentado jovem. Mas nas horas vagas ele é ladrão. Adora furtar nas horas mais inconvenientes, Mauro antes de ontem roubou um brinco de uma senhorita que estava a se afogar e ele salvou a vida e roubou o brinco. Um só, nem roubou o par. Pois furtar é de uma glória imensa pra qualquer pessoa capaz de sentir prazer, roubar é arrancar as unhas consciente e só sentir prazer nisto, roubar é canibal, é um exorcismo da vitória, é tirar toda adrenalina de ser vitorioso em um instante. Roubar vicia. Sérgio é cirurgião cardio torá-xico , seu trabalho é viver e seu hobbie preferido é realizar cirurgias. Viver é uma obra de um trabalho imenso, quando recebemos a incubencia de viver um fim de semana, de viver um mês de férias. É algo quase impossível para o ser humano, é sim desumano viver! Ser curado de uma doença é um desastre que acontece em meio a alegria, e ninguém percebe. O curado coitado, terá por obrigação viver bem vivido o tempo futuro. Quando ele ia se aposentar de seus oficios de pai, filho, irmão e dane-se o resto, ele é o que? Curado! E volta a tona todas as atividades. Mas Mauro precisava ser curado! Apesar de jovem, ele tinha problema de coração. Seu convenio de saúde infelizmente não cobria.
Mauro viveu uma adolescência muito desregrada, que resultou em problemas de saúde que se complicaram com o decorrer do tempo. Mauro não perdia festas de aniversário, formaturas, perdia nada. Qualquer carnaval fora de época ele estava presente, junto com seu amigo Eder, eles rodaram todas as cidades vizinhas em busca de farras. Eder por sua vez, apesar de festeiro tinha um pouco de preocupação com seu futuro, e por isso estudava, não era o melhor da classe mas era o melhor amigo de Sergio desde a infância, e Eder pediu a Sérgio para fazer a cirurgia de Mauro. Ás vezes a amizade salva. Mas só as vezes, na maioria das vezes a amizade traumatiza e insensibiliza. Mas dessa vez não. Dessa vez a amizade levou Mauro até a sala de Sérgio.
Sérgio chegou cedo nesse dia no consultório, queria dedicar o seu melhor a esse paciente, pois era amigo do seu melhor amigo. Sérgio, chegou ao consultório usando sapatos pretos, com uma pequena, fina e simpática fivela do lado esquerdo dos pés. Uma gravata lindíssima vermelha, sob uma camisa que ganhou de presente de Eder no seu último aniversário. Ele realmente preza muito essa amizade. Chegou, olhou o rélogio e enquanto liga o computador, pôs o celular na mesa, um celular pequeniníssimo, sofisticado e de uma aparência muito suave. Lia as noticias do dia no computador e o telefone tocou avisando a chegada de Mauro no consultório, ele pediu que Mauro entrasse até a sua sala e foi o que aconteceu.
- Olá
- Olá!
- Prazer Mauro!
- Prazer é todo meu Sérgio!
Conversaram sobre o problema cardíaco de Mauro, e sobre a amizade de ambos com Eder. Se despediram, Mauro precisava fazer outros exames e Sérgio faria duas cirurgias ainda neste dia. No dia seguinte, Mauro fez uns exames, e Sérgio fez a mesma coisa do dia anterior, mas com sapatos e gravatas diferentes. E enquanto Sérgio fazia cirurgias pra se distrair do mundo, Mauro fazia seus pequenos furtos pra se distrair no mundo.
Eis que chegou o dia em que Mauro já havia feito todas as cirurgias, e foi levar até Sergio, que chegou no consultório do mesmo jeito, e na sua sala do mesmo jeito, com sapatos e gravatas diferentes, Mauro entrou e estava super nervoso, pois se aproximava o dia da cirurgia, e desta ele tinha muito medo. Bastou Sérgio ir até a recepção entregar o aviso para a equipe de cirurgia com a data da cirurgia de Mauro, para Mauro roubar o celular de Sérgio. Sérgio voltou e notou a falta do celular. Ficou encabulado de acusar Sérgio, pois era o único que tinha visitado a sua sala. Decidiu que iria ligar para o seu próprio número e descobrir que tinha perdido o celular, saío da sala e Mauro pensou que ele iria fazer exatamente isso. Portanto desligou o aparelho. Mauro se aborreceu um pouco, e pedio o acionamento da segurança. Mauro não queria se desconcentrar do seu furto e voltar a pensar na cirurgia de jeito nenhum, mas se ele fosse pego com o celular seria cancelada a cirurgia e comprometida a amizade com Eder. O médico saiu para acionar a segurança, enquanto isso Mauro decidiu que seria melhor engolir o celular e fez isso. Engoliu. Engoliu e quis acreditar que isto jamais faria mal à sua problemática saúde. Esse foi o seu maior momento de adrenalina, ele nunca havia gozado assim. Ele gemeu de satisfação! Ele se contraia de tamanha imensidão! Era como se o melhor terraço da cidade, o mair alto, o mais amplo, o mais estupendo pertencesse a ele. Somente à ele e sua irradiante alegria. O pobre cirurgião acionou a segurança, que revistou todos no andar e não encontrou o bendito aparelho em sua altíssima sofisticação. Mauro partiu pela porta do hospital extremamente radiante. Partiu e voltou.
voltou um mês depois, dois dias antes da cirurgia. Neste momento da vida ele se encontrava num estado impossível. Estava totalmente nervoso e ansioso. Antes, seria impossível chegar aos momentos finais da cirurgia sem sequer rodopiar pelo seu hobbie. roubava a todo instante, até sem perceber roubava, logo ele percebeu que roubar já não lhe distraia tanto quanto antes. Houve um certo desespero da sua parte, em se encontrar com esse sentimento tão deprimente. E não faço ideia do que ele fez pra se sentir melhor. Mas sei que ele, entrou na sala do médico e furtou outro celular. Algo que deixou o médico enfurecido e desrespeitado, não passava pela mente dele que ele também era um ladrão. Ao fazer cirurgia, ele roubava das pessoas algor que foi Deus quem pôs alí. Creio que o leitor não concorda comigo, e nem mesmo eu concordo com isso. Mas se for visto de um modo grosseiro, é isto! O leitor gostaria que o Sérigio usasse de empatia para entender os furtos Mauro? Então também poderíamos pensar como fanáticos religiosos um pouco?
Pode deixar não serei tão rude contigo! É realmente demais pedir para pensar um pouco como alguém que se explode no meio de outras pessoas, ou que repudia um vizinho por suas opções e preferencias. Enfim, durante dois dias Sérgio pensou no seu aparelho celular, pensou em Mauro e pensou pouquissímo em Eder. Pensou sim na possibilidade de Maurto ter ingerido o aparelho, e se sentiu cruel por pensar nisto. Mas cruel foi a cirurgia de Mauro.
Sérgio disfarça muito bem sua curiosidade em saber se Mauro havia ou não engolido guéla adentro seus dois aparelhos. A cirurgia foi feita. E toda a equipe se preparava para finalizar. Sérgio não está resistindo. Sérgio é viciado em cirurgias, em cortar, em rasgar. Sérgio "ama a justiça". Mauro é viciado em furtos. Mauro e Sérgio. Sérgio é Mauro. Sérgio pega o bisturi e encontrou o celular no estomago de Mauro. Não ficou surpreso, antes ficou contente por deixar nele mais uma cicatriz. Eu não faço ideia de como ficou a situação deles dois. Não sei se Mauro foi preso, não sei se Sérgio errou pelo bonus cirurgico. Não sei. Na verdade sei. Mas não irei te contar hoje. Contarei até cem vezes antes de dizer sobre a inutilidade de determinados oficios. Contarei até mil antes de apontar a qualquer ladrão, cirurgião. É tudo muito humano. Todos os homens na terra e os que estão abaixo dela, tem ou tiveram motivos pra tudo. Quem teve de roubar, foi por algo. Se tão somente eles tivessem habilidade de se expressar: se justificariam muito bem. E eu entenderia. Mas é de um trabalho imenso entender fanáticos. Desculpem-me o rótulo. É um trabalho improdutivo por vezes. Simplismente não consigo. Sigam a vida ladrões, sigam a vida qualquer que seja o seu feitio. No fim, cada um terá apenas um vício, apenas um estimulo: Fechar os olhos com um ponto final.

Uma macarronada bombástica!

Em uma manhã de sábado, decidiu cozinhar macarrão. Foi até a cozinha, conferiu os ingredientes com uma concentração indisciplinada. Pensava na massa de macarrão, pensava na ligação, pensava no tomate, pensava no numero desconhecido, pensava no ketchup, pensava na ameaça. Colocou uma panela de água no fogão, ascendeu o fogo. Com cautela seguiu até as caixas amplificadora de som de mp3, e pediu a execução de músicas da Maria Bethânia. Não quis ver o celular outra vez, evitou-o. Lembrou do violão e teve medo de tentar os acordes novamente. O violão para ela era um diário, um blog que não há páginas, mas que as músicas por sua vez, registram toda história do seu passado, mas eventualmente, profetiza. E esse era o medo, a profecia das canções. Mas havia Bethânia tocando. E o violão não fazia falta. Fazia, mas o que ela mais sentia era medo! Tinha tanto medo, que nem fome sentia mais. Tinha tanto medo, que até esqueceu de amar. Tinha medo das cortinas, medo dos talheres, medo da bíblia, e muito medo do celular. A voz de Maria Bethânia estremecia seu coração, enquanto rememorava a recente ligação, questionava a saudade de si. Fazia tempo que não se via, entre a sua própria pessoa. Era alguém abandonada ao escuro, uma escuridão que ela mesmo criou. Se não havia problemas cardíacos, finalmente por que o coração acelerava tanto? Se o resto da saúde estava intacta?
Síndrome do pânico foi diagnóstico. E a noite sempre apareciam intrusos para explodir sua casa. Desligou o macarrão, temperou, esquentou. Desistiu de comer. E Decidiu, instalar por si mesma uma bomba antes de outra pessoa instalar, foi o seu extremo de coragem, por toda a vida. Na vida, temos muitos amores, muitos amigos, ouvimos eu te amo, j'aime, i love you. Mas a coragem, é algo que nem sei pensar em outro idioma. Coragem nós temos raríssimas vezes, e milhões vivem sem nunca viver o máximo desta condição. Bilhões nunca tiveram um ato de verdadeira coragem. E os poucos que tiveram no máximo, tiveram dois atos de verdadeira coragem durante a vida inteira. Ora se ela se preocupava todas as noites, se ela não dormia há meses, preocupada com a bomba, decidiu resolver esse problema, colocando uma bomba para explodir de uma vez! E instalou, no teto da sua casa, uma terrível bomba, para explodir com tudo à volta, incluindo seu jardim de tulipas vermelhas e amarelas, dentro de 5 horas explodirá seu cachorro, sua TV, toda sua coleção de cd's de Maria Bethânia, seus livros de Clarice, o marcador de texto que ganhou de presente do seu primeiro namorado no colegial, a foto da formatura.
Tudo explodiu junto. Tudo virou cinzas! E o macarrão? Está uma delícia!

A riquesa no vento


Poderia pagar ao mundo para gostar de mim, mas eles no final iriam me odiar. Afinal quem paga nunca se resulta em alguém que agrada plenamente. Estou preocupadíssimo comigo. Não tenho sentido tristeza, e nem solidão! O que é pior. Sentir tristeza é a nobreza da vida de qualquer ser humano. Ninguém é feliz se não tiver uma moeda de tristeza no bolso da vida. Ninguém saberá ser alegre se não viver algumas coleções de solidão na poupança da memória. Lembrar-se de um momento triste é alegria no depois. Depois você passa a viver a tristeza, mesmo quando alegre, e ela ainda será tristeza, mas uma tristeza que você se orgulha.
Não há bom futuro se não houver tristeza. Do mesmo jeito que não haveria riqueza se não houvesse? Pobreza.
E a solidão é o vício dos que costumam estar alegres. Eles necessitam sentir a solidão, para quando acompanhados, saber o valor disto e daquilo. Precisam estar em solidão para criar momentos felizes no futuro. E além disso o futuro é uma arvore, que deixa as folhas cair com todo desespero possível, mas se brota de novas folhas e se irradia de contentamento com o novo que aparece, vez após vez.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Concordando com Deus.

Pais sempre estão decepcionados com os filhos. Quando você esquece de entregar um bilhete, eles são capazes de imaginar que você será um completo fracasso em termos de responsabiliades no seu emprego e com sua família, tudo isso em questão de segundos. Eu conheci uma pessoa interessante essa semana, nos olhamos e nos conversamos e nos contentamos conosco, numa determinada tarde recente. Porém ontem rejeitei a ligação deste ser. Um ser de alguém que já viveu mais do que eu. Mas não foi por isso que rejeitei a ligação! Não, jamais! Foi mais ou menos por que eu não me encantei. Tu falaste demais sobre você mesmo! Sei que no mundo hoje há muita carência de companhia ou de ouvidos. De um bom ouvinte, como fui para você! Porém, deveria me dar oportunidades e concordar comigo também. Concordar é desatar o nó de uma corda no pescoço, concordar é abrir a porta da câmara de gás, é o abrir do paraquedas, é acordar de noite e ter a melhor pessoa do mundo do seu lado. Concordar é amor! Sim, analise e verá que é. Mas não é um concordar fingido, superficial. É um ato de investigar até conseguir somente encontrar os motivos pelo qual o orador pensa assim. Isso é concordar. Concordar não é simplismente dizer: Sim, sim! Você tem razão. Quando no seu coração bate o ritmo oposto!
Rejeitei a ligação e rejeitarei nas próximas vezes que você ligar! Ou qualquer pessoa que um dia não concordar comigo. Rejeitarei! Eu estou indo rumo à um janeiro inteiramente sedutor e indivisível em questões românticas. Estou muito mais tranquilo em relação à musculação. Estou calmíssimo e despreocupado. Os resultados estão lentos, porém: estão! E isso é satisfatório. Inclui em minha lista de amigos um garoto muito investigador. Ele investiga as minhas opiniões, rumo à formação das suas próprias opiniões. E eu gosto demais disso! Daí ele me incentiva a ir a academia! E eu gosto demais disso. Ele não gosta de açúcar! Eu amo açucar! Me preocupa isso! Não sei se a preocupação é ele não gostar de açúcar, ou eu gostar demais de açucar; Fico indeciso. Mas até agora está uma amizade doce! E reciproca! Não espero demais dele, mas espero tê-lo enquanto possível. Também quero algumas teclas pra reijeitar no meu próprio coração pessoas erradas e divisíveis. Eu quero demais essa tecla! Ah se quero!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Convites


Tenho pouco dinheiro. Tenho dois convites. São pessoas bacanas. Ele me desprezou uma vez. Praticamente me pisou! Foi um absurdo o que ele fez! E agora? Eu volto lá em toda minha carência de amigos e volto a dizer pra mim que está tudo bem. Perdoo? Perdoar é bonito mas é desumano, visto que maltrata o nosso ego. Nos faz alguém muito inferior a quem somos. E o que dizer dela? O que dizer dela que me deu as costas enquanto conversávamos em grupo. Teria ela receio do que os outros pensavam? Emfim, eu me magoei com aquilo, eu fiquei triste, eu fiquei só, e parado. Eu não a quis mais por perto durante um tempo, e depois voltei a ficar por perto. Costumo perdoar muito, pois minha carência é mareada demais pra o lago do meu orgulho.
Viajei por alguns lugares e percebi que é ótimo receber uma ligação dizendo que sente sua falta. É melhor do que tudo na viajem. É o melhor da viagem. Bonito é abrir a janela e ver um dia de chuva. O bonito da vida é aprender da solidão que a companhia pode ser superficial, mas a solidão é veraz até o último minuto, até na ligação a longa distância.
Sinto falta e depois acostumo. Acostumo a tal ponto que eu protejo meu alicerce de saudade e o castelo de independência se torna um objeto imperioso, do qual me orgulho profundamente. Mas isso acontece com muita raridade. Mas gosto quando acontece. Me faz bem que isso aconteça, entende? Eu mesmo, não quero sair mais com algumas pessoas, não quero sair com elas mais do que não quero com outras. Tempo atrás o meu maior problema era querer alguém pra sair, agora eu tenho, e não quero sair. Vida humana! Abelhas independentes se ferram, e eu independente ou não me ferro sempre. Me procuro em mim e só encontro azar. E com o fumo do meu passado eu acenderei expectativas que me levem a aceitar um desses convites e ir. Ir nunca foi uma boa opção, mas é a opção que me impulsiona pro futuro. Não sei o que será do amanhã se o ontem me pediu algo, que eu consegui e desprezei posteriormente. Eu tenho que viver o que eu corri atrás o que eu investi. Apesar dos investimentos não serem de qualidade suficiente. Frente ao passado essa é minha escolha, frente a mim mesmo seria diferente. Dentro de qualquer plano eu sou forte, dentro das próprias conquistas eu vivo titubeando. Eu vou e sentirei o que for necessário para me arrepender ou não. Pra voltar triste ou não. Dar amor e atenção é meu sobrenome, receber os mesmos é um apelido raramente usado.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Hoje

Amor da minha vida. Eu escrevo procurando você. Se tu fosses de se esconder atrás de virgulas eu já teria meu coração batendo contigo. Eu te quero nas frases mais felizes. Aquelas frases!! Ahh como eu as amo! Amor eu poderia te ter no impresso. No papel. Mas sangro no papel a esperança. Sangro um perdão também. Infelizmente eu vou destruir a alegria que essa carta começou. Dizendo que eu sangro o perdão à mim, por não ter te procurado muito mais do que procurei. O entregador de pizza chegou e não me perdoo por ele ter que vir nessa chuva me entregar essa pizza, caso eu não houvesse pedido ele não viria, venderia menos, ganharia menos. Mas eu nem lembraria dele nessa noite chuvosa e finalmente dormiria em paz. MAs agora como posso dormir em paz sabendo que ele esta nessa chuva? Nesse frio? Rodando pra cima e pra todos os lados, tendo uma família em casa preocupada com ele, e os filhinhos dele? Sentiriam saudade do pai sobre duas rodas? Ah, não! Vida e suas injustiças! Certamente ele poderia ter investido em uma vida melhor, tempos atrás, mas não fez. Mas eu também poderia não ter feito. O meu pai também não. É tudo tão incerto! Acredita?
Mas nisso tudo há o amor, que salva o ser humano, que arrebata a imaginação, e entrelaça o corpo inteiro numa vida de sonhos, de fantasia e do divino palpitar da vida desejada. No amor as motos não arriscam vidas.
Falei desses momentos aqui, pela primeira vez. E no mesmo dia senti uma tristeza enorme, por falarem de mim e não saberem que falavam de mim! Falavam porém muito mau de mim. E eu participando da conversa não me defendia. Ficava neutro, paralisado! Esse foi o máximo que pude fazer. Não pude me identificar e dizer: Esse sou eu! Isso sou eu. E falavam, falavam. Diziam mau, pisavam no que sou e eu escutava o samba e dizia de mim pra mim. Passei o resto do dia mau com isso. Triste e pesaroso. Dormi a tarde pra ver se alegre ficaria depois de acordar. Mas aqui estou eu de novo, pronto pra voltar a dormir e triste como um travesseiro que passa o dia todo no mesmo lugar, serve demais pra vida e ninguém o identifica como nada a mais que um travesseiro. Ninguem comenta no trabalho sobre o travesseiro! Comentam sobre a noite, o sono, o relógio, o ônibus. Mas sobre o travesseiro? Ele fica muitas vezes no mesmíssimo lugar. AS vezes, às vezes é levado até a poltrona. Mas é travesseiro, e não muda as coisas da sua vida útil de travesseiro, até que retiram sua espuma e encaminham para outra serventia. E jamais se lembraram dele como travesseiro.