quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Uma doença causada por pedras e pelo mar.

As pedras no mar, são lindas quando atribuem ao mar uma elegância, uma qualidade senhoril e indica uma certa maturidade... Quando encontradas longes do mar, as pedras são altamente insignificantes e até assustadoras e até motivo de tropeço, contratempo quando encontrada no meio do caminho. Ciúme é pedra. Se vistas no mar do amor, atribui inúmeros adjetivos. Mas quando vistas dispersas do contexto romântico ainda se encontra diversos adjetivos, mas negativos. Sinto ciúmes e é isso que quero dizer. E essa foi minha última tentativa de fazer analogia. Elas são crueis, e terminam me dando raiva do que fiz. Parei de fazer analogias. Queria parar de sentir ciumes mas ciúme é um pouco de saude. Preenche o vazio. Não que eu esteja vazio. Mas sinto falta de um grupo que eu costumava amar e andar. Fugi pra meu deserto e muitas areias reclamam insatisfeitas, centenas delas. Peço paz e tenho. Estou tranquilo apesar de tudo. Venho glorificando bastante minha alegria e a alegria da humanidade inteira. Não sei se Maria Eduarda é minha amiga e se quer ser. Eu quero que ela queira ser. Cicero também. Embora eu me sinta apartunado de Camile. Existe alguém tocando a campainha mas ele não sabe e não quer dançar no ritmo da casa. Posso lhe convencer disso mas não estou disposto. Estou ocupado com muitas coisas. Amo N. Se N quisesse poderiamos viver uma história de amor que ultrapassaria vidas e outras muitas vidas. E quiça, quiça uma longa e bonita vida. EU amo.
Pois sei amar. E odeio certos sorrisos. Tem sorriso que me irrita, sabe? Não sabe. Talvez o seu fosse um dos quais eu me sentiria limitadíssimo e me retirasse educadamente. Eu gostaria de jogar pedras no telhado de sua casa pra vc nunca mais sorri. Mas todo mundo volta a sorrir um dia, essa é uma verdade sorridente. Eu já parei várias vezes, e basta uma piada infame pra a infeliz risada aparecer de novo. Eu amei, eu gostei, me entreguei, não poupei nada, fui entregando pouco a pouco e de uma forma bem rápida coisas de mim, e agora levei uma coleção de desapontamentos. Mas enfim acontece com as melhores pessoas e as piores também sentem isso. As pessoas que não levantam pra dar assento para idosos no transporte público, as que não dão esmolas, as que compram cd's piratas, as sem cultura abrangente, todas elas também se desapontam, desapontamento é ar. Ciúme é pedra. e amor esta por toda parte mais do que o ar, e sempre com pedras no caminho. Amor sem pedras não é pra se viver, é um amor que deve ser interrompido imediatamente. Eu quero a sorte de um amor tranqüilo também, mas eu quero uma tranqüilidade trabalhada, não uma de graça. Me cansa muita graça e muito sorriso. Gosto do real, mas amo upload's de ilusão. Quero escrever algo pra ser publicado nacionalmente. Devo estudar inglês de forma mais aplicada. Preciso me organizar financeiramente. Irei ser eu, ou continuar sendo sem a interferência das opiniões de Cícero. Eu sou feliz e acredito em viver bem de vez enquanto. Eu tenho tristeza e são bem momentâneas, é isso. Irei tirar as pedras do caminho e não construirei um castelo não, colocarei pra enfeitar minha praia. Irei amar algumas pessoas ainda, eu acho. E um dia falarei inglês bem, com certeza. André é uma pessoa inesquecivel, mas não foi uma das melhores pessoas que eu já conheci. Jefferson será sempre um bom amigo, como Charles Bruno. E se comparar todo mundo, chegarei a conclusão que eu sou ótimo, por que amizade é assim nos enche de boas qualidades. Ganhei um presente do meu avô, e descobri que os melhores presentes são os que ganhamos de nossos avós, espero que você sinta isso um dia. Estou doente. Falei.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma longa pausa.

Após de um longuíssimo intervalo, volto aqui. Quis voltar muitas vezes, mas só agora realmente conseguir. Quis marcar no coro desse blog,a alegria que algumas vezes ficou estampada na pele desse coração sensível. Vivi emoções fantásticas, beijei e fui beijado, conheci pessoas, fiz amigos e desfiz. Me decepcionei, e me senti a pessoa mais querida no mundo. Quis festejar com um espumante! Mas me decepcionaria se assim fizesse. Ou talvez não. Curti noites de festas em que a juventude era minha razão de sorrir, e não precisava de maiores motivos. Vi artistas famosos. Vi outros estamparem famosas emoções. Vi qualquer pessoa se interessando por mim. Eu vi muitas coisas e todas as coisas que vi, me deixaram um pouco mais rico de vida.
E agora nesse momento a linha que separa a vida e o bem, a morte e todo o mal estar, me assombra. Já senti isso antes, é como se estivesse coçando dentro de mim uma vontade de saber o futuro e pronto. Estará tudo resolvido e já estaria eu conformado com todas as condições de logo em breve. Mas não estou preocupado e guardo no avesso do externo os meus motivos de preocupação.
Reencontrei a pessoa por quem senti a maior saudade da minha juventude. Por quem perdi um semestre de vida. Mas ganhei com est' um sopro de confiança e de meditação. A pessoa por quem eu cantava "Não tem desespero não, você me ensinou MILHÕES de coisas..." apareceu e dessa vez estudou comigo o oficio de dar a volta por cima, o oficio e a motivação que está no ser humano de não sofrer mais do que o suficiente. Reencontra-l() foi ativar, foi estralar os dedos e questionar: FOI POR ISTO QUE EU SOFRI?. Sinto muito sou muito maior que muito do que tu podes oferecer no muito que há em mim.
Ando percebendo que poucos sabem o valor de uma verdadeira amizade, daquela amizade que você doa mesmo. Daquela amizade que você rasga um livro por não ser uma cor que teu amigo ama. Aquela amizade que uns dias e umas temporadas da vida eu vivi e fui feliz. Eu procurei, pensei ter achado, mas era engano. Fui enganado. Doei, ofereci, gastei, doei mais ainda. E agora estou quase só de novo. Questão de dias e eu me deparo com a solidão mais uma vez, com um fim de semana sem ninguém. Com uma porta fechada. Com livros pra tentar ler. Com a pergunta: O que eu tenho de errado.
Levei um não-te-amo nos ouvidos, tentei amar alguém diferente e simples e complexamente isso foi a realidade, foi a mesma pessoa que me beijou e disse ter gostado do beijo. Eu acho o beijo a maior expressão de amor, sexo é ruim, definitivamente. É ruim. Mas no beijo se esconde toda a pureza e o desejo de dois seres, o beijo esconde afetividade desabrochando de uma forma pública. No beijo há um carinho e um afeto imprescindível para os lábios, de pensar que nada na vida foi descoberto, o beijo foi.
Voltando a falar da vida. Tenho medo que ela seja como uma porção de batata-fritas que acaba comendo numa companhia agradável e acaba. Tenho esse medo. Pois a minha vida é tão completa, tão enorme e tão já esquecida de muitos fatores, que a angústia sempre retorna quando ela achar necessário. Já sentiu na nuca um desejo de viver mais e mais e mais, mas já sentiu nos pés um cansaço que impossibilita levantar pra respirar melhor, pra beber água, café? Já sentiu? Pois bem, isso é a vida. Na vida aparecem pessoas que querem ser importantes pra você e você finge que não quer, pois não quer mesmo! E outras, são melhores. Vou indo voltar pra vida, e para as preocupações. Deixo um texto feliz e registrado.