segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eternamente

Há uma anciedade localizada nos meus punhos. Anciedade. O porque é encaminhado ao meu futuro. Um dia ganhei uma pequena estatua, era bonita mas eu não fazia menor idéia do que fazer com ela. Não conhecia sequer o material que foi usado para fabrica-la então, fiz o que todos fazem com estatuas, colocam em algum lugar. E ela está no mesmo lugar até hoje, as vezes eu fico parado olhando pra ela, e me inconverso: O que você quer dizer? O que? Você quer dizer algo? Qualquer coisa! Pode dizer!... Mas me vejo num monólogo ela não responde. Eu gostaria muito de nunca ter ganhado essa estatua. Mas o que seria de mim se não houvesse ganhado a tal da estatua? Seria alguém sem estatua. Simples e complexo. Alto demais para chegar a imaginar essa possibilidade e baixo demais para me desfazer emocionalmente de um presente.
O futuro, os próximos anos é minha insuportável estátua. Ela fica por todos os lados e me deixa aflito! Ah que insuportação! - Respiro fundo e volto a escrever - Sim! Sim! Eu gostaria de que derrepende não me dessem o futuro. Já me basta de vida, eu queria o meu passado, e está bom. Eu fico só com meu passado e você dá o meu futuro ha uma outra pessoa que goste. Daí eu adoraria viver tudo de novo. E eu viveria cada semana sabendo o que eu deveria sentir, e eu sentiria em toda minha capacidade de sentir. Quando em saldade de alguém não evitaria chorar, por que choro de saudade não é éterno! Infelizemente não, uma hora paramos! É um absurdo, mas paramos! Nós paramos. E sabendo disso eu iria chorar tanto, mas tanto quando voltasse a sentir saudade de quem eu senti.
Hoje não consigo mais chorar por algumas pessoas. Mas soube que algumas pessoas andaram chorando por mim. Muitas. E isso me comobe. E assim como a estatua também eu não sei o que o choro deles querem me dizer! E eu pergunto, não pra eles, por que eles não me escutam nem me olham. Eu pergunto: por que vocês choram, heim? É sauadade de mim? É pena de minhas descisões? É? Suba duas escadas na sua vida. Uma escada e outra.
Subiu? Aposto que não, eu também não. Mas imaginemos juntos, estar subindo a primeira, e enquanto passeamos os sapatos pelos degráus, olhamos não pra essa escada, olhamos para a próxima. E até que estamos na passagem de uma para a outra, e emocionalmente e fisicamentes estamos arrasados com a escada que acabou de abandonar. Daí você agradesce a Deus por ter só a próxima e eu também agradesço. Não que eu acredite muito em Deus, mas voltemos para o primeiro passo, segundo passo, terceiro, quarto, quinto.
- Está olhando o que? - Você me pergunta.
E eu respondo com meus próprios olhos, ao contrário da estátua eles falam; e você ouviu que eu estou olhando para a escada de baixo, a escada que saimos, que abandonamos e quase odiamos. O que mais meus olhos falam? Me diga o que você escutou! Te imploro. Daí você me olhando responde:
- Eles sentam um pouco de saudade daquela escada, eles disseram que tem medo, eles disserma que sentem saudade do início. Que chegar ao meio e saber que esta perto do fim é triste e ... Me desculpe, mas não posso lhe dizer o resto.
Fiquei calado e quando lhe vi, você ultrapassou os limites da escada e o som dos meus olhos, e eu fiquei com o silenco dos meus próprios sentimentos. Um silencio interrogacional. Não sei se continuo subindo ou se olho para a escada. Sei que peruntar à estátuas o que fazer faz mau. Perde-se tempo. Ela não responde, quem sabe os seus olhos. É!
Irei voltar à minha estátua e olhar nos seus olhos.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Essy e Thê

Tempestades. Tempestade

Você olha o céu e o vê bem limpinho. Aquela clássica estrela amarela aquece o dia inteiro a sua pele, e na noite a lua faz sua respiração parecer mais viva e mais sorridente. E nesses momentos você jamais imagina que haverá naquele mesmo céu uma tempestade, um turbilhão de nuvens tirando todas as possibilidades de ver essas duas estrelas.
Minha mãe me aquece, e meu pai faz minha respiração parecer mais viva e sorridente. Enquanto isso eu jamais poderia imaginar que seria da minha parte que surgiria uma tempestade, e uma impossibilidade de rever a proteção de minha mãe, e a alegria de meu pai. O sol ele luta através dos seus raios com todas as forças para atingir toda a amplidão terrestre onde há vida acessível. Eu não queria. Eu não queria. Acredite!
Eu não queria a vida. Nem a dor. Nem a impossibilidade. Eu não queria saber o certo ou o errado. Eu queria saber das pedras, que não é mar, nem areia mas faz parte do mar. Eu queria saber da madrugada, que não é dia e nem noite e ainda assim é bonita.
Em alguns momentos é possível que eu consiga me amar. Mas não agora. Agora tenho que restruturar minha família, que está toda em pedaços e despedaçada. Não quero sentir que larguei tudo lá e atravessei a porta dizendo que quero ser feliz. Jamais seria feliz assim, pois tenho a consciência.
Estou só, e todos os amigos, e todas as lembranças e companhias. São agora um baú que estou alojando tudo do passado, e jogando a chave longe para jamais precisar reter no meu peito carinho por muitos. Saudade e Tempestade