quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Raiva, medo e rádio.

Faz muito frio. E sinto muita falta de pessoas que só vi uma vez na vida! Que Absurdo! Mais absurdo é que nem faz tanto frio assim, mas como eu amo muito, gosto de acreditar que faz um frio tremendo nesse momento. Tem uns dias que eu sinto isso. Que eu sinto saudade. Não aquela saudade corriqueira de ver um comércial do Mcdonald e lembrar de todos nós lá no McDonald em Brasília e rindo muito. Não é essa saudade que eu estou me referindo. Me refiro à aquela que eu sinto quando sou muito apegar à uma pessoa, de quando dividi metade da vida com ela. Ou décadas a fio. Mas só vivi duas décadas, não sei o que é isso que eu estou dizendo. Desculpa leitor. Mas vou continuar dizendo pois sou ousado. E o leitor é curioso em saber minha vida. E até o que não pertence a ela como por exemplo essas décadas inexistentes.
Hoje eu dormi bastante. Eu dormi 4 horas no horario que não é conveniente dormir. Tive sono e por isso dormir. E se alguém quer saber, não me arrependo. Na verdade gostaria de estar dormindo agora. E parece que ainda lá no fundo eu me arrependo só um pouco. Mas eu me desculpo e por isso nem chego a me arrepender de verdade. Pois arrependimento é se lamentar, é chorar, é se humilhar ao passado implorando que ele volte. E igual ao amor não-correspondido o passado não volta. O passado não corresponde à gente. Ele não volta. Ele é cruel. Ele é dógmatico. Só por que ensinram ele a nunca voltar a traz ele não volta. Ele é imundo. O odeio! Passado, caia fora da minha vida e nunca me enxergue na sua memória. Quero que nunca mais lembre de mim. Pois também te esquecerei. Passado.
Tenho tido um medo, unanime nos meus orgãos. É um medo de me distrair demais. É um medo de corresponder. Um medo de me surpreender por já estar preparado para a surpresa. É medo. E medo ninguem entende de verdade, só sente mesmo. Eu sinto muito medo agora. Não é de alguem, de algo. É do futuro, assim como tenho raiva do passado eu tenho medo do futuro. O futuro é como o amor que estamos conquistando. Morremos de medo de decepciona-lo. Maltrata-lo e no fim ele dar as costas e isso significar uma ruptura pra toda vida. Dá muito medo. E é assim que estou com o futuro. Que chato!
Ah e o presente? No presente vai toda minha delicadeza. Apesar de que não consigo sintonizar na minha rádio preferida. Apesar de querer ter sono mas não estou tendo. Consegui uma rádio legal pra ouvir. E estou escrevendo enquanto chega o sono. É isso o presente sempre dá pra driblar, o passado e o futuro não. Eles são estúpidos irreversíveis.

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