quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Essy e Thê

Tempestades. Tempestade

Você olha o céu e o vê bem limpinho. Aquela clássica estrela amarela aquece o dia inteiro a sua pele, e na noite a lua faz sua respiração parecer mais viva e mais sorridente. E nesses momentos você jamais imagina que haverá naquele mesmo céu uma tempestade, um turbilhão de nuvens tirando todas as possibilidades de ver essas duas estrelas.
Minha mãe me aquece, e meu pai faz minha respiração parecer mais viva e sorridente. Enquanto isso eu jamais poderia imaginar que seria da minha parte que surgiria uma tempestade, e uma impossibilidade de rever a proteção de minha mãe, e a alegria de meu pai. O sol ele luta através dos seus raios com todas as forças para atingir toda a amplidão terrestre onde há vida acessível. Eu não queria. Eu não queria. Acredite!
Eu não queria a vida. Nem a dor. Nem a impossibilidade. Eu não queria saber o certo ou o errado. Eu queria saber das pedras, que não é mar, nem areia mas faz parte do mar. Eu queria saber da madrugada, que não é dia e nem noite e ainda assim é bonita.
Em alguns momentos é possível que eu consiga me amar. Mas não agora. Agora tenho que restruturar minha família, que está toda em pedaços e despedaçada. Não quero sentir que larguei tudo lá e atravessei a porta dizendo que quero ser feliz. Jamais seria feliz assim, pois tenho a consciência.
Estou só, e todos os amigos, e todas as lembranças e companhias. São agora um baú que estou alojando tudo do passado, e jogando a chave longe para jamais precisar reter no meu peito carinho por muitos. Saudade e Tempestade

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