terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Afeto, Efe(i)to.

Não existe um tempo mínimo para desenvolver afeto. Pode-se desenvolver em segundos, ou não desenvolver em milênios. Acontece alguns filhos não se apegam aos pais, e versa-vise. Fico chocado com isso, porém acontece sim! Acontece também que alguns desenvolve afeto honesto por quem não sabemos nem o nome, como pela jovem senhora, que embora maltratada pela vida, entra no ônibus sorrindo sem reservas, para vender suas bugigangas. Afeto é gratuito. Não doi!
Desculpa-me! Dói, e as vezes desespera. Como no caso de K.Pl que não tem devolvido, nada do que foi meu e que está nas mãos dele. Emprestei minha atenção, um punhado de carinho. E reconhecer o fim é uma tragédia particular que tenho que enfrentar em instantes. Estou disposto, tenho forças, mas não tenho tempo porque quero mais. Estive três vezes apaixonado. Amei: nunca. Na paixão encontramos exatamente isso, e tem seu diminutivo que é mais intensozinho.
Me despedir é um compasso emperrado. É quase um fim me despedir, é um fim. Subi três vezes um monte e descobri nele uma mesma flor: a saudade. O monte não era alto e esse era o problema, a descida era um caminho curto. E morro de pena, sobretudo tenho pena últimamente e esse é o meu mais forte reflexo materno. Amanhã é um novo dia, te encontro talvez em qualquer poesia do meu dia. Se sentir saudade ligaràs, se não sentir saudade sentirei. Mas certamente me renovarei e logo pronto ficarei pra encontrar o amor da minha vida na estante da amizade ou de qualquer lugar que apareça: um belo sorriso e um coração indiscutivelmente tranquilo.

Não estou fazendo musculação esse mês e estou triste.

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