segunda-feira, 26 de março de 2012

Película frustada

Que a vida é um porri, todo mundo já sabe. Iai vem a alegria que é estupida, e vem a tristeza que é preguiçosa. Vem a risada que é injusta, saco, saco, saco. Voltei a estaca zero, vish! Quando acaba? Quando? Solidão é angustiante, é sufocante, retira o ar, retira a respiração. Companhia retira a paz, a liberdade de ficar triste. Gramática é um teste, é um teste de vida, se um dia eu for um bom em gramática eu vou conseguir ser rico.
Eu quero ser abandonado. Me abandonem, só vejo nisto uma possibilidade d'eu renascer, d'eu me recuperar, de me salvar de mim mesmo. Sou eu quem me maltrato! Quando eu penso eu me acabo! Eu me critico, eu me investigo, eu me condeno. Adoraria ter um outro inimigo que não fosse eu mesmo, que fosse o leão na vizinhança, ou a estupidez de uma madrasta, um patrão desacreditado. Mas não, sou eu que me arranho, sou eu que me escravizo e sou eu mesmo que não confio em mim pra rasgar as roupas da minha miséria e correr atrás de sapatos novos.
Droga.

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